A equipa B do Vitória está a fazer um campeonato verdadeiramente espectacular.
Com 16 jogos disputados ocupa um provisório segundo lugar com mais um ou dois jogos disputados que os seus concorrentes mais directos o que em nada retira brilho à carreira da equipa comandada por Armando Evangelista.
Ou seja a equipa esta a cumprir em pleno aqueles que devem ser sempre os seus objectivos.
Preparar jovens jogadores para a subida à equipa A e manter-se no escalão secundário.
A par desses objectivos fundamentais deve também ser um espaço destinado a proporcionar competição a jogadores que integrando à partida o plantel A sejam neste pouco utilizados ou reapareçam depois de lesões mais ou menos prolongadas.
Deve dizer-se, por ser da mais elementar justiça, que a excelente carreira que a equipa A vem fazendo se deve também a essa ligação perfeita à equipa B e ao trabalho que Evangelista tem feito preparando os jogadores nessa equipa para responderem aos desafios do escalão acima.
E é muito interessante ver as duas equipas profissionais do Vitória ocuparem, neste momento, o segundo lugar das respectivas Ligas.
Demonstra a qualidade da nossa formação e a forma excelente como se vem trabalhando no futebol profissional na ligação entre as duas equipas e na utilização dos jogadores que integram o grupo de trabalho.
Mas demonstra também outra coisa.
Que o espaço natural desta equipa B é a II liga e que estavam totalmente errados aqueles que defendiam a sua permanência no Campeonato Nacional de Seniores como forma de proporcionar uma melhor evolução aos jovens subidos dos escalões de formação.
Que estaria a fazer no CNS uma equipa que está nos lugares de subida(embora regulamentarmente se saiba que nunca poderá subir) da II liga?
A perder tempo e a prejudicar a evolução dos jogadores é a resposta óbvia.
Esperemos que essa forma errada de pensar, que na época passada chegou a perpassar pelas declarações de responsáveis diversos (mas nunca dos adeptos), nunca mais se repita tão errada é.
Somos demasiado grandes para pensar pequeno.
Depois Falamos
P.S: Um dos grande obreiros desta sensacional carreira é Rafael Crivellaro.
Quem tendo participado em doze jogos marcou...doze golos.
E é cada vez mais incompreensível não só que esteja arredado da equipa A como também que o clube não esteja (que se saiba) a negociar a renovação do contrato.
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