Creio que o primeiro pensamento que ocorrerá a qualquer vitoriano depois do jogo de hoje é de orgulho na equipa.
Que se bateu muito bem, fez uma exibição tacticamente evoluida, discutiu o jogo olhos nos olhos e dispôs (penalti à parte) das melhores oportunidades de golo.
Na primeira parte equilibrou perfeitamente o jogo e teve duas claras oportunidades de marcar e na segunda o Braga esteve mais pressionante mas o Vitória soube mantê-lo quase sempre longe da baliza e Bruno Varela, ao contrário de Matheus, terminou o jogo sem fazer uma única defesa difícil.
E em contra ataques bem gizados, especialmente por Rubem Lameiras, levou perigo ao ultimo reduto bracarense.
Pelo que o empate seria o resultado justo.
Mas, e os "mas" no nosso futebol tem cada vez maior peso, andava por lá um "artista" sobejamente conhecido (e não por boas razões) chamado Nuno Almeida.
Que literalmente desde o primeiro minuto (amarelo a André Amaro) ao último (golo do Braga muito fora de horas) tudo fez para inclinar o campo a favor do clube da casa.
Critérios disciplinares diferentes com os "amarelos" todos para o mesmo lado (o que levou Moreno e muito bem a retirar Afonso Freitas depois de uma falta em que podia ter visto o segundo amarelo), faltas marcadas ao contrário, livres a punir faltas que não existiram, jogadores do Braga a atirarem-se para o chão na grande área sem punição disciplinar, enfim todo um festival de caseirismo que teve o corolário no golo marcado bem para lá do tempo de desconto dado.
Que foram cinco minutos (tempo já de si excessivo para um jogo sem paragens e com substituições na primeira parte e ao intervalo) mas o Braga fez o golo aos 97 minutos e 30 segundos bem para lá do desconto dado.
E na sequência de uma falta que não existiu.
Em suma um frete dos antigos.
Curiosamente no lance da grande penalidade esteve bem.
E assim se fez a história de um resultado mentiroso.
Levando Nuno Almeida para a nada invejável galeria onde já estavam , por exemplo, Soares Dias e Fábio Verissímo de quem o Vitória tem profundas razões de queixa.
Depois Falamos.
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