quinta-feira, setembro 11, 2014

13 Anos Depois


Há 13 anos as primeiras noticias falavam de um trágico acidente em Nova Iorque.
Um avião comercial tinha chocado com uma das torres do World Trade Center e causado um número ainda indeterminado de vitimas.
Um choque.
Mas que na cidade que tem mais tráfego aéreo em todo o mundo, o aeroporto mais movimentado (o JFK) e um de tráfego também intenso (La Guardia) para lá do de Nova Jersey do outro lado do Hudson e mais uma dezenas de aeródromos nas redondezas acabava por não ser totalmente estranho.
Era algo que podia acontecer.
Minutos depois o horror assumiu toda a sua dimensão.
O choque de um segundo avião, noutra torre do WTC, já não podia ser acidente.
Era mesmo um ataque terrorista.
A que os aviões que atingiram o Pentágono e o que se despenhou numa floresta da Pensilvânia (devido ao heroísmo dos passageiros)e se "destinava a um alvo em Washington apenas vieram dar uma dimensão ainda mais terrifica.
O mundo ouviu falar pela primeira vez da Al Qaeda e de Bin Laden.
Passaram-se 13 anos.
 E a guerra contra o terrorismo, a nível mundial, continua muito longe de estar ganha pese embora o extraordinário trabalho que nesse sentido tem sido feito por alguns países e alguns serviços de informação que tem perseguido e exterminado grupos e organizações terroristas um pouco por todo o mundo.
O que se passa hoje no norte do Iraque e da Síria, com os terroristas do auto denominado "Califado", é a a frente de batalha mais importante para a civilização face à barbárie a que todos os dias se assiste e ao risco de disseminação para outros países dessa autêntica "peste" do século 21.
Mas não é a única.
Porque bem no coração da Europa (e dos EUA supõe-se) existem grupos que se inspiram nessa forma abjecta de radicalismo e estão prontos a seguir as suas práticas se lhes for dada a oportunidade.
Sendo certo que a capacidade de recrutamento desses grupos radicais está na proporção directa dos problemas originados pelo desemprego e pelas dificuldades económicas que atingem tantas  famílias e a que a Europa não tem conseguido dar resposta capaz.
Atente-se no que se passa em França e na Alemanha ,a titulo de exemplo,porque é bem representativo do que atrás se escreveu.
13 anos depois as torres gémeas do WTC já não existem.
São apenas a memória de uma época, o símbolo daquele que foi o maior ataque terrorista em território americano, e a lembrança de que a guerra contra o terror não está ganha.
Infelizmente ainda bem longe disso.
Depois Falamos

7 comentários:

Defreitas disse...

O que o meu Caro Amigo escreve é o produto mais "vendável" do relatório Warren, que milhões de pessoas no mundo e muitos dos próprios americanos não "compraram" , incluindo muitos deputados do congresso.
Alias existe um movimento de fundo nos EUA para exigir a abertura dos arquivos e concluir a investigação que a CIA e o FBI travaram.

Porque questões há muitas:

Duas guerras e centenas de milhares de mortos mais tarde, sem esquecer os milhões de refugiados e pessoas deslocadas, convêm de pôr a questão crucial: Quem beneficiou do crime do 11/9 senão o complexo militaro-industrial, companhias de mercenários e companhias de petróleo.?

Como explicar que as invasões do Afeganistão e do Iraque estavam planeadas desde há muito antes do 11/9 ?

Quando se sabe que no 10 de Setembro 2001, Donald Rumsfeld anunciava à imprensa que o seu ministério tinha perdido traço contável de 2 300 mil milhões de $... e que os edifícios destruídos do Pentágono no dia seguinte continham os serviços de contabilidade do Exército.

Que no Pentágono os relógios pararam 6 minutos antes da hora do impacto do Boeing, isto é à hora exacta à qual as testemunhas ouviram explosões e sentiram o cheiro característico da cordite, característico das bombas.

Que os responsáveis militares encarregados da defesa aérea no 11/9 não foram sancionados, mas antes promovidos, assim como os da CIA e do FBI que impediram os inquéritos de prosseguir.

Que certos dos 19 piratas presumidos tinham sido identificados pelo programa Able Danger do Exército desde Janeiro 2000 .

Que não existe nenhuma prova tangível da presença dos terroristas muçulmanos a bordo dos 4 aviões.
Que as chamadas dos telemóveis dos aviões eram impossíveis à altitude de voo e que segundo o FBI nenhuma chamada resultou.
E existem ainda muitas outras questões sem resposta; a verdade só será conhecida um dia;

O mais trágico de tudo é o facto que Obama pensa que conseguirá destruir o bando de islamistas (porque lhe chamam Estado ?) que ele criou, armou e financiou no passado para derrubar Kadhafi e Assad , com bombardeamentos, sem intervir no solo com os seus próprios soldados. Erro enorme. O que não conseguiu no Vietname, não o conseguirá aqui.

Estranho destino do laureado do Prémio Nobel da Paz, obrigado a bombardear o mundo inteiro para resolver um problema que os EUA criaram à 25 anos ao invadir o Afeganistão e mais tarde o Iraque.

Porque o bando de assassinos que combatem com as armas mais sofisticadas fornecidas pelos americanos aos iraquianos, (que as recuperaram dum exército em debandada, governado por corruptos que se enchem de dólares à custa do petróleo do povo iraquiano ), financiados pelo Catar e a Arábia Saudita, amigos e aliados (!) dos EUA, nunca largarão o naco ! Os fanáticos têm a pele dura!

luis cirilo disse...

Caro Freitas Pereira:
Confesso que tratando-se de EUA, um país que sabe que admiro, não sou muito de acreditar em verdades oficiais.
E então em certos relatórios...
Esse meu cepticismo começou precisamente com o "Relatório Warren"sobre o assassinato de JFK e continuou com vários episodios posteriores.
Sobre o 11 de Setembro também tenho lido e visto alguma coisa. Nomeadamente um documentário que circulou profusamente na net e que aponta muitas incongruências ao relatório oficial.
Não vou tão longe como esse documentário (até porque, como sabe, nos EUA adoram "teorias da conspiração)mas concordo que há coisas por explicar em tudo o que aconteceu.
Nomeadamente com o caso do "aviaõ" que se terá despenhado no Pentágono e do qual não há imagens claras ao contrário dos das torres gémeas ou daquele que os próprios passageiros fizeram cair.
No caso especifico do Pentágono é estranhissimo não existir uma unica imagem de câmara de videovigilância e a unica imagem que se conhece de algo a atingir o edificio não parece nada de um avião. Do qual aliás não restaram quaisquer fragmentos o que convenhamos é bastante estranho.
É verdade, estamos de acordo, que o 11/9 serviu de pretexto para muita coisa e que os EUA no médio oriente várias vezes procuram apagar fogos com gasolina!
Não estamos de acordo é na responsabilização de Obama perante muito do que sucedeu. Porque foi anterior à sua presidência e ele herdou do inenarrável George W. Bush situações no terreno que já estavam criadas.
Independentemente da responsabilidade e dos erros uma coisa é certa: O terrorismo está no terreno e tem de ser combatido. pelas armas e pela educação.
Para quem não voltem a acontecer 11/9. Seja em Nova Iorque seja em Santiago do Chile.

Luis Costa disse...

No inicio, acreditei que teria sido um ataque terrorista, depois quando começaram a passar para os noticiários as "provas", e uma delas foi um carro encontrado com um manual de instruções do avião em arabe lá dentro . . . comecei logo a "desconfiar". . . e depois disto era cada "estória" mais esquisita que a anterior.
Muito sinceramente não consigo compreender como a nação (mais) avançada do mundo, aceitou tudo aquela teoria facilmente.
Na minha opinião tudo não passou de uma manobra dos serviços secretos Americanos aliados com a poderosa industria do armamento para, para justificar intervenções militares e consequentes ganhos ( quer na venda de armas, quer no controlo de poços de petróleo).
Já alguns dos vários fatos que revelam que não se tratou de 1 ato terrorista foram aqui relatados, mas há muitos mais, como as explosões sucessivas que acompanharam o desmorenamento das torres.

Mas mesmo, que ninguém acredite que seja possível um governo provocar um atentado no seu próprio país, matando milhares de pessoas, como é que justificam que não tivessem nenhum problema em permitir que milhares de voluntários ajudassem na remoção dos escombros quando sabiam que o "ambiente" era toxico, tendo morrido muita gente com isso e estando muitos milhares com graves problemas de saúde.
Um governo que faz isto, é capaz de tudo.

Defreitas disse...

Tem perfeitamente razão : Obama herdou das mentiras e erros trágicos de Bush, mas receio muito que na impossibilidade de terminar a tarefa no Iraque e no Afeganistão, e perante a pressão dos bandos islamistas e, sobretudo, da anarquia que reina entre os clãs rivais no Iraque , Obama se veja obrigado a voltar ao terreno com os seus soldados. Os Sunitas , antigos soldados de Saddam Hussein, são os que alimentam o movimento islamista, onde também há os mercenários europeus.

Imaginemos que os Chiita acabem por dominar os Sunitas e consigam afastá-los definitivamente do jogo, restará o problema Curdo. Porque não tenhamos dúvida que no dia em que o Iraque se estabilizar, se estabilizar, os Curdos vão exigir a independência, pela qual combatem há dezenas de anos, não somente aos Iraquianos, mas também aos Turcos e aos Iranianos para formarem, enfim, a República Curda. Nem Ancara, nem Teerão, nem Bagdad (que verá o petróleo de Kirkouk escapar-lhes) estarão de acordo com a amputação do território nacional.

A guerra recomeçará. E se hoje o Ocidente se mobiliza para acudir aos Curdos perante o avanço dos Islamistas, é bem possível que um dia os Curdos sejam os inimigos que os Americanos deverão combater!

Já vimos os Americanos fornecer armas e dinheiro aos Afegãos que combatiam os Soviéticos, para depois os combater sob o nome de Talibãs. E os Islamistas que querem atacar hoje no Iraque e mesmo na Síria eram os mesmos "amigos" que os ajudaram a derrubar Kadahfi.

Ainda há pouco tempo o inimigo a combater era Assad, que acusavam de utilizar armas químicas; hoje, vão ajuda-lo contra os Islamistas ! Porque na escala do perigo, os Islamistas são piores que Assad ?

A caixa de Pandora que Bush abriu não está prestes de se fechar.

luis cirilo disse...

caro Luís Costa:
Que há coisas esquisitas no processo há.
Mas daí a considerar que foi o governo americano que engendrou o ataque também me parece teoria da conspiração a mais.
Espero que um dia se saiba toda a verdade.
Caro Freitas Pereira.
De acordo com o seu comentário.
Destaco dois pontos:
A mais que justa República Curda cujo advir não está para amanhã nem me parece fácil de acontecer.
Mas que os curdos a ela tem direito parece-me inquestionável.
E quanto à caixa de Pandora aberta por Bush também acredito que vai continuar aberta por muito tempo e com desastrosos efeitos.Interrogo-me muita vez como foi possível a democracia americana ter eleito semelhante irresponsável para o cargo mais poderoso do mundo. Trágico no minimo. Especialmente quando a opção era Al Gore.

Anónimo disse...

E ninguém o leva à presença do Tribunal Internacional,bem como os seus comparsas europeus.

luis cirilo disse...

Caro Anónimo:
Se fossem levados ao TPI todos os que o merecem tinha listas de espera maiores que alguns hospitais