Normalmente escrevo um post e depois coloco o link no facebook se entendo valer a pena.Neste caso é ao contrário.
Fruto de uma reflexão no FB sobre um jogador do SLB, e de alguns comentários,resolvi escrever qualquer coisa sobre aquilo a que se chama "amor á camisola".
Termo muito usado no futebol e associado pelos saudosistas aos tempos em que para os jogadores a camisola era mais importante que o vencimento.
Hoje , em tempos de profissionalismo exacerbado,é evidente que o valor primeiro (e muito bem) está sempre relacionado com o contrato e respectivos vencimentos.
Pessoalmente, e enquanto vitoriano, o que espero dos jogadores do clube é um profissionalismo exemplar,um profundo respeito pela instituição,uma entrega sem limites nos treinos e jogos.
Se a isso acrescer a qualidade de adeptos acho excelente.
Caso contrário não tem problema nenhum.
De um profissional espero profissionalismo.
Sem prejuízo de considerar que existem jogadores e ex jogadores cuja ligação aos respectivos clubes é fortíssima e que serão sempre vistos como verdadeiros símbolos dos respectivos emblemas.
Que serviram profissionalmente mas com um sentimento profundo de adeptos iguais aos da bancada.
É o caso, a titulo de exemplo, de Flávio Meireles ou Pedro Mendes no Vitória.
De Eusébio ou Rui Costa no Benfica.
De Vítor Baía ou João Pinto no Porto.
De Damas ou Manuel Fernandes no Sporting.
Todos eles jogaram noutros clubes para além daqueles de que são adeptos,é verdade,mas serão sempre grandes referências por essa ligação umbilical de muitos anos.
E é por isso que reputo de fundamental a existência de referências assim.
Porque os profissionais ganham títulos,apuramentos europeus,troféus.
Mas esses jogadores especiais ganham adeptos, prestigiam o clube,constroem a mística que dá razão de ser à paixão de cada adepto pelo seu clube.
Depois Falamos
12 comentários:
Concordo plenamente com esta ideia. Por vezes mesmo que a qualidade não seja tanta como a dos outros jogadores, os jogadores da casa são essenciais. Eles transportam a mística, a paixão e o fervor clubistico, algo que o dinheiro não pode comprar. Estes jogadores criam as tradições e aproximam o clube dos seus sócios, são um elo indispensável na construção de uma grande equipa.
Caro Sonho Vitoriano:
É exactamente o que eu penso.
Por isso tenho pena que os nosso jovens da formação tenham tão pouco aproveitamento.
Reflexão acertada, o amor à camisola nisso se traduz.
Apenas discordo quando coloca Pedro Mendes como referência do Vitória e exemplo daquilo que escreveu. Pedro Mendes é um desses profissionais que "ganham títulos,apuramentos europeus,troféus." Não é uma referência do Vitória e duvido que venha a sê-lo.
Compará-lo ao Flávio roça o sacrilégio. O Flávio nunca mandou a assessoria de imprensa, seja lá o que isso for, mandar recados ao treinador só porque jogou um nadinha ao lado do que queria. Em comum têm a formação no Vitória. E pouco mais
Caro Anónimo:
Não posso estar mais em desacordo.
O Flávio é uma grande referência sem duvida.
Mas o Pedro também.
Porque sempre,em todo o lado,se assumiu como vitoriano.
Vi-o na tribuna de Wembley,o mais mitico dos estádios,a receber a taça de Inglaterra com o cachecol do Vitória.
Sinceramente acho que o PM não merece algumas desconfianças que sobre ele se vem atirando.
Boas Dr.
Por acaso o Vitória é fértil em jogadores que transportam a mística, a paixão e fervor que por cá se vive. São exemplos disso o PM e o FM como referiu mas felizmente há muitos mais. Poderei recordar aqui Miguel, Fernando Meira e Quim Berto entre outros que por cá se formaram. No entanto, e porque somos um clube de diferente muitos que por cá passaram ainda hoje sentem um orgulho enorme em terem vestido a nossa camisola e afirmam por onde passam e por onde jogam que o Vitória é um clube sem igual, lembro-me de Zahovic, Djurdievic, Romeu, Ademir, N´dinga, Cascavel, Rui Ferreira, Bessa, etc. São imensos mesmo e que ainda hoje nutrem muitos sentimentos pelo Vitória. Pena é que não consigamos retribuir esse carinho com títulos. A eles e a nós, adeptos. Veremos o que o futuro nos reserva.
Ab.
Jorge Nuno Folhadela
Ser vitoriano, não faz dele uma referência do Vitória.
Muito menos andar com um cachecol em Wembley. Olhe, o Meira também andou de cachecol quando foi campeão na Alemanha, e também é visto por alguns crentes como uma referência do Vitória, não obstante ter saído à socapa e quando podia vir, Saragoça. Sem mais comentários...
É preciso muito mais, muitos anos de clube, muita raça. O Flávio fez por merecer regressar ao Vitória, e desde que entrou deu sinais naturais do que o Vitória representava para ele. Talvez reconhecimento por o Vitória ter feito dele Homem. Não é muito comum ver homens como o Flávio no futebol, e vai ser ele a nossa referência maior por décadas.
Não se trata de desconfianças, eu gosto do Pedro Mendes como jogador, mas daí a dizer que é uma referência do Vitória... pego nas suas palavras: não posso estar mais em desacordo.
Já tive oportunidade de o dizer num outro post e repito-o, concordando em absoluto com o Dr Luis Cirilo. Pedro Mendes, foi, é e será sempre um Vitoriano de referência, um símbolo do clube onde quer que jogasse e num futuro onde quer que esteja.
São injustas estas duvidas quanto ao seu vitorianismo.
Um abraço.
Caro Dr.
Chegamos ao intervalo com três penaltis contra. O primeiro é verdadeiro, existe, já o segundo e o terceiro são pura fantasia do duarte gomes ( letra pequena de propósito ). Assim fica mais difícil muito embora o cardozo tenha falhado um deles. Ao intervalo temos Vitória 0, benfica 1 e duarte gomes 1. Veremos agora a segunda parte.
Abraço
Jorge Nuno Folhadela
Meu caro, Flávio Meireles é sem duvida hoje uma grande referencia do Vitória. Flávio Meireles que um dia deixou Ribeira de Pena a sua familia para vir jogar futebol para o nosso Vitória. E foi desde essa data que ele começou a amar a nosso clube. saiu quando teve de sair e voltou quando teve de voltar. Trabalhou sempre nos limites e muitas das vezes foi incompreendido pelo grande parte dos associados. Justamente mais do que ninguem faz parte dos quadros técnics do Vitória. Assim como Neno, Flávio é a alma do balneário da equipa. Ainda hoje recebe os novos a teletas e ajuda a integração dos mesmos no clube. Quanto ao Pedro Mendes que ninguém ponha dúvidas do seu vitorianismo e quem sabe se no futuro não será ele também importante na organica do clube.
Outro nome parece-me justo aqui referir. Nilson, que mesmo não sendo Português, tem-se mostrado como um grande profissional e de uma entrega excepcional ao nosso Vitória. Tal como Flávio Meireles o foi, Nilson é dos atletas que mais más dá ao clube, quer nos treinos quer nos jogos. Um homem que merece um dia fazer parte dos quadros técnicos do clube, se o assim desejar.
Caro Jorge FOlhadela:
Claro que há mais.
E por isso nas ultimas eleições no programa da Lista A davamos especial destaque ao aproveitamento das "Velhas Guardas".
Porque o caminho para o sucesso passa pelo reforço da nossa identidade.
Caro Anónimo:
Respeito a sua opinião.
A minha é muito diferente.
Caro Armando SOusa:
Eu também acho injusto duvidar do vitorianismo do PM. Mas não é em vão que se diz que Guimarães é má mãe e boa madrasta.
Caro Jorge Folhadela:
A primeira parte foi suficiente para a o cumprimento da tarefa .
Caro Lourenço:
Flávio,Pedro,Nilson e outros todos podem trazer valor acrescentado à marca Vitória.
Pessoalmente tenho muito apreço pelos três porque lhes reconheço vitorianismo para lá do profissionalismo.
Espero que venham a desempenhar papeis importantes no Vitória do futuro.
Boa Noite Dr. Para mim FM e PM são dois grandes exemplos, mas eu creio que um senhor que chegou esta época e nos vai dar muitas alegrias esteja cá pelo amor k tem ao nosso clube, prova disso é a forma como ele se entrega a cada jogo, A raça e a coragem,falo de Nuno Assis
Caro Luis:
Estou de acordo.
Assis será uma clara mais valia
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