segunda-feira, fevereiro 19, 2024

Homenagem

Que Alexei Navalny ia ser assassinado pela besta que manda na Rússia era certo.
Só não se sabia a data mas era uma questão de tempo porque os ditadores e genocidas, como Putin, são assim mesmo e não tem qualquer respeito pela vida humana como a invasão da Ucrânia, a queda de janelas altas de opositores ou o derrube do avião onde seguia o líder do grupo Wagner (outro rematado patife) bem demonstram.
O mundo livre indignou-se, como já se indignara quando Navalny foi envenenado e depois preso, mas a indignação passará agora como passou nessas alturas e a espuma dos tempos depressa o varrerá da memória dos pequenos estadistas que agora dirigem os países livres.
De Alexei Navalny perdurará, especialmente nos russos, a memória de um democrata que acreditava na democracia e na liberdade e que mostrou ser um homem de uma coragem invulgar a quem todas as homenagens prestadas serão poucas para a dimensão do seu percurso de vida.
Homenagem aliás extensível a todos quantos tem tido a coragem de o homenagear, nem que seja com a deposição de um simples ramos de flores, na Rússia enfrentando as tropas e as polícias ao serviço do ditador e pagando com a liberdade e sabe-se lá se com a vida essa coragem extraordinária.
E por isso nos paises livres onde não custa nada mostrar solidariedade com Alexei Navalny nem há nenhum risco em homenagear a sua memória talvez fosse de através de um pequeno mas simbólico gesto mostrar à Rússia a condenação internacional por mais um acto de barbárie do gangue de Putin.
E isso far-se-ia dando ás ruas ou avenidas onde se situam embaixadas ou consulados russos o nome de Alexei Navalny.
Ajudaria a que a sua memória perdurasse e seria um dedo permanentemente apontado ao ditador e à sua quadrilha de bandidos.
Depois Falamos.

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