Segui com interesse, e tanto quanto as transmissões televisivas o permitiram, a convenção da AD hoje realizada.
Um painel de oradores diversificado e de indiscutível qualidade, um auditório cheio de gente entusiasmada, uma enorme cobertura da comunicação social como era expectável.
Creio que foi um muito bom momento da AD.
Por tudo isso que atrás referi mas essencialmente porque foram adiantadas propostas, ideias, projectos do que será uma governação da AD que reponha Portugal no bom caminho depois destes oito miseráveis anos de governação socialista.
Gostei particularmente de quatro discursos que ouvi na integra e de um que ouvi quando as televisões faziam o favor de o colocar em directo.
Este último foi o de Leonor Beleza que fez de facto uma intervenção de enorme qualidade baseada naquela que tem de se a prioridade das prioridades num novo governo e que é melhorar exponencialmente o sector da Saúde.
Os outros quatro foram respectivamente os de Paulo Portas, Carlos Moedas, Pedro Santana Lopes e o discurso de encerramento de Luís Montenegro.
Intervenções de altissímo nível lembrando o passado e as outras AD, dissecando os erros da governação socialista, arrasando por completo a actual liderança do PS e projectando o futuro com as tais ideias , projectos e programas de acção de que o país tanto necessita.
No que toca a Luís Montenegro, que foi o mais importante dos discursos porque é o candidato a primeiro ministro, fez uma magnifíca intervenção projetando uma imagem de liderança e de visão de Estado que terá ajudado a inclinar para a AD muitos indecisos e até alguns que estariam inclinados a votar noutros partidos.
Em suma um bom momento da AD esta convenção.
Na certeza, porém, de que há muito trabalho a fazer e algumas questões a esclarecer de forma cabal.
Para isso serve a pré campanha e depois a campanha eleitoral porque acredito que ainda há muitos indecisos e muitos abstencioniastas que é preciso motivar para votarem.
Depois Falamos
Em tempo: No jornalismo de casos e casinhos foi muito realçada a ausência de Pedro Passos Coelho.
A verdade é que a liderança de Luís Montenegro tem feito surgir anteriores líderes em momentos especificos. Passos Coelho e Marques Mendes já estiveram no Pontal, Cavaco Silva no congresso do PSD, hoje apareceu Pedro Santana Lopes.
Acredito que em futuras iniciativas será a vez de Durão Barroso, de Luís Filipe Menezes, de Manuela Ferreira Leite , de Fernando Nogueira (embora este apareça raras vezes em actividades políticas) e o inevitável "happy end" com Pedro Passos Coelho.
Como também espero ver Manuel Monteiro, Ribeiro e Castro, Assunção Cristas e Francisco Rodrigues dos Santos.
Como disse, e muito bem, Pedro Santana Lopes "no combate pomos as divergências de lado".
Ninguém perceberia que assim não fosse!
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