Nesse particular tem-se distinguido Bruno de Carvalho e Júlio Mendes respectivamente presidentes do Sporting e do Vitória.
Que são as face mais visíveis de muitos outros que apoiam o movimento.
Mas em relação ao presidente leonino, que me parece homem corajoso e bem intencionado, há uma coisa que não posso deixar de dizer:
Tem de se preocupar mais com a coerência e "abafar" um pouco a paixão clubistica.
Ou por outras palavras: não pode à segunda feira propor a regeneração do futebol e á terça recorrer a velhas práticas para contestar (neste caso sem razão) o que não lhe agrada.
Refiro-me à polémica, tão portuguesa e tão sem sentido, sobre a diferença de dois minutos com que terá começado atrasado o Porto- Marítimo em relação ao Penafiel-Sporting.
Toda ela apenas e só porque no ultimo minuto de jogo o FCP chegou ao triunfo através de uma grande penalidade (bem assinalada) que lhe valeu o apuramento para as meias finais da taça da "carica" deixando de fora o Sporting.
Eu percebo bem a frustração de quem esteve a um minuto do apuramento.
Mas daí a cabalas e teorias da conspiração é completamente fora de propósito.
Aliás se alguma responsabilidade existe no desfasamento ela é da Liga e de mais ninguém.
Porque tendo delegados em ambos os estádios bastaria que entre eles sincronizassem as indicações aos árbitros para inicio das partidas e recomeços após os intervalos num e noutro lado.
A partir daí qualquer diferença horária teria apenas a ver com as incidências dos jogos e tempos de compensação ajuizados pelos árbitros.
É o que acontece, por exemplo, na Liga dos Campeões com jogos simultâneos em vários países e até com diferentes fusos horários.
Mas a LPFP deve achar isso muito complicado...
Por isso espero que o movimento regenerador se concentre no essencial e deixe por uma vez estes comportamentos e atitudes tão típicos daquilo e daqueles que querem regenerar.
Depois Falamos
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