Confesso que até dois ou três anos atrás nunca tinha visto um jogo ao vivo limitando-se os meus contactos com a modalidade a alguns jogos televisionados especialmente nos Jogos Olímpicos.
Reconheço que o facto de ter sido praticante de andebol na minha juventude e de o pólo aquático ser uma espécie de andebol jogado dentro de água também manteve sempre a chama do interesse acesa e me levou a esse televisionamento atrás referido.
Mas um dia o Vitória criou a sua secção de pólo aquático.
E aí a modalidade passou a ser das "nossas" , daquelas a que quando não se vai ao jogo se procura saber o resultado, a evolução da classificação e tudo o mais.
E passei a ver jogos ao vivo.
Poucos, é verdade, mas ainda assim um número decente para um vitoriano que tem uma visão ecléctica do clube e que sabendo que o futebol é "Rei" também sabe da importância do ecletismo para a afirmação do clube e para a reciprocidade de serviços com a comunidade que o envolve.
E se mais vezes não vou, para além da disponibilidade não ser infinita (antes fosse),isso prende-se essencialmente com dois factores:
Por um lado o pólo aquático tem os horários mais estranhos de todas as modalidades que se praticam no clube não por responsabilidade da secção mas sim por organização federativa.
Bastará atentar neste exemplo: o ultimo jogo que fui ver foi numa 6ª feira com o inicio às 22.30h !!!
A outra é uma razão profundamente pessoal.
Uma velha sinusite, companheira de vida, que se dá muito mal com o ambiente aquecido dos recintos onde se disputam os jogos.
E quanto a isso não há volta a dar porque tem de ser assim mesmo.
Piscina aquecida tem esse inconveniente.
Quanto ao resto confirmei ao vivo o que já sabia pela televisão.
O pólo aquático tem mesmo jogadas espectaculares , jogos muito bem disputados, e é uma modalidade a que se assiste com muito agrado e até entusiasmo.
Especialmente sem sinusite.
Depois Falamos
Sem comentários:
Enviar um comentário