segunda-feira, dezembro 30, 2013

2013

Quando um ano caminha para o seu fim é tradiconal fazer-se um balanço do bom e do mau, do que gostamos e do que não gostamos, do que consideramos grandes acontecimentos e grandes figuras que se destacaram ao longo dos 365 dias passados.
Foi assim que decidi escolher duas personalidades e dois acontecimentos(é um critério como outro qualquer) como aqueles que mais me marcaram ao longo deste ano que agora finda.
Comecemos pelas personalidades.
A eleição do Papa Francisco é um momento marcante de 2013 com reflexos nos próximos anos.
O carisma, a humildade e simplicidade deste "Papa do Povo" levam a Igreja para os melhores momentos de empatia com os fieis, só comparáveis ao pontificado de João Paulo II nos seus momentos mais altos, e alargam o seu âmbito de influência para fora do âmbito da Fé. Mas há muito para fazer para que a Igreja católica possa reassumir um papel que já teve e perdeu.

Há homens que são grandes em Vida e também na hora da morte.
Nelson Mandela foi um deles.
Exemplo de tolerância, de perdão, de integração racial a sua partida deixa um vazio imenso em África e no mundo de quem ele foi durante anos uma das grandes referências de Estadista e acima de tudo de Humanista.
Num mundo onde já não há personalidades com a sua dimensão só os próximos anos nos dirão em termos definitivos quanta falta vai fazer.
Quanto aos dois acontecimentos são de natureza bem diversa.
O histórico triunfo no Jamor, pondo termo a 90 longos anos de espera por um grande titulo nacional, foi um momento que ficará para sempre na memória de todos os vitorianos.
Jogando com as suas "armas", trilhando um caminho muito próprio em que foi pioneiro da aposta consequente na formação, o Vitória provou que pode ser tão bom como os melhores. Para já numa prova a eliminar; no futuro, mantendo o rumo e aumentando a verdade desportiva no nosso futebol, em provas de regularidade como o campeonato.
Não há guerras boas.
Mas as guerras civis são as piores de todas.
Porque lançam famílias contra famílias, amigos contra amigos, parte de uma sociedade contra a outra.
A guerra na Síria é um exemplo disso com todo o seu cotejo de mortos, feridos e desaparecidos.
E com o horror adicional do uso de armas químicas que é o passo de loucura anterior ás armas nucleares.
Em 2013 intensificou-se e vai por caminhos cada vez mais mortíferos, mais perigosos e mais aterradores perante uma comunidade internacional manietada pelos interesses das potências mais fortes.
Até ao dia em que seja tarde para por fim a uma barbárie que pode incendiar toda a região e não só...
Foram estas as "minhas" personalidades e os "meus" acontecimentos.
Depois Falamos.

2 comentários:

Defreitas disse...

O Papa Francisco hoje e Nelson Mandela ontem, utilizaram a fundo as únicas armas de que dispunham : o exemplo. Resta a saber se os corações empedernidos dos homens do poder político e da finança serão sensíveis a este exemplo vindo de cima.
Quando vejo que os ricos , apesar da crise, conseguiram aumentar de 25% ( resultado da bolsa em 2013) a fortuna de que dispunham, tenho receio que o autismo profundo de que sofrem arraste um dia o mundo para o abismo.

luis cirilo disse...

Caro Freitas Pereira:
Tem toda a razão caro Amigo.