Tendo nos principais papeis Peter Strauss (Rico) e Nick Nolte (Pobre) assistia-se ao sucesso do irmão rico a quem tudo corria bem (dinheiro, influência, carreira politica) e ao insucesso do irmão pobre a que tudo corria mal em quase todos os aspectos.
Ao relembrar esta série vem irresistivelmente a comparação com a actual situação de FPF e LPFP.
Á FPF ("homem rico") tudo corre bem.
Fruto de uma excelente gestão a Federação tem sucessos desportivos através das selecções, chorudos contratos publicitários, patrocinadores para as suas competições, a responsabilidade de organizar um evento com a dimensão da final da próxima Liga dos Campeões.
Tem feito por merece-lo.
Nomeadamente através da organização exemplar de eventos sob a sua alçada como, por exemplo, a ultima final da Taça de Portugal porventura a melhor organizada de sempre.
E por isso hoje a FPF é uma entidade de sucesso.
Á LPFP ("homem pobre") tudo parece correr mal.
Clubes em dissidência com o presidente que ajudaram a eleger e que hoje, fruto das sucessivas promessas falhadas, querem destituir.
Público em debandada dos estádios, com médias de assistência em queda, pese embora a competitividade que a actual liga está a demonstrar.
Falta de patrocinadores, ao contrário do passado relativamente recente, para a taça da liga que corre o risco de chegar á final sem prémios para atribuir.
Missão a que está destinada, gerir o futebol profissional, em falha continua com boa parte dos clubes a já nem perderem tempo a falar com a Liga por manifesto convencimento de que não vale a pena.
Patrocinadores do campeonato, como ZON ou Sagres, a reduzirem fortemente o investimento ou até a cancelaram-no.
E por isso a LPFP vive numa realidade de completo insucesso
A que a saída de Fernando Gomes (e seus mais próximos colaboradores) para a FPF ajuda a explicar mas apenas parcialmente.
Porque hoje o problema da LPFP, para além de Mário Figueiredo,é a redefinição do que é a sua missão e o que devem ser os seus objectivos de trabalho e de realização.
E por isso, para que o "homem pobre" deixe de o ser não basta substituir o presidente.
É preciso os clubes, todos os clubes sem amuos nem ressentimentos, sentarem-se a uma mesa e definirem antes do mais que que Liga querem e para que querem a Liga.
Porque é da sua sobrevivência enquanto clubes que estarão, em ultima análise, a tratar.
Depois Falamos
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