Foi assim que decidi escolher duas personalidades e dois acontecimentos(é um critério como outro qualquer) como aqueles que mais me marcaram ao longo deste ano que agora finda.
Comecemos pelas personalidades.
O carisma, a humildade e simplicidade deste "Papa do Povo" levam a Igreja para os melhores momentos de empatia com os fieis, só comparáveis ao pontificado de João Paulo II nos seus momentos mais altos, e alargam o seu âmbito de influência para fora do âmbito da Fé. Mas há muito para fazer para que a Igreja católica possa reassumir um papel que já teve e perdeu.
Nelson Mandela foi um deles.
Exemplo de tolerância, de perdão, de integração racial a sua partida deixa um vazio imenso em África e no mundo de quem ele foi durante anos uma das grandes referências de Estadista e acima de tudo de Humanista.
Num mundo onde já não há personalidades com a sua dimensão só os próximos anos nos dirão em termos definitivos quanta falta vai fazer.
Quanto aos dois acontecimentos são de natureza bem diversa.
Jogando com as suas "armas", trilhando um caminho muito próprio em que foi pioneiro da aposta consequente na formação, o Vitória provou que pode ser tão bom como os melhores. Para já numa prova a eliminar; no futuro, mantendo o rumo e aumentando a verdade desportiva no nosso futebol, em provas de regularidade como o campeonato.
Mas as guerras civis são as piores de todas.
Porque lançam famílias contra famílias, amigos contra amigos, parte de uma sociedade contra a outra.
A guerra na Síria é um exemplo disso com todo o seu cotejo de mortos, feridos e desaparecidos.
E com o horror adicional do uso de armas químicas que é o passo de loucura anterior ás armas nucleares.
Em 2013 intensificou-se e vai por caminhos cada vez mais mortíferos, mais perigosos e mais aterradores perante uma comunidade internacional manietada pelos interesses das potências mais fortes.
Até ao dia em que seja tarde para por fim a uma barbárie que pode incendiar toda a região e não só...
Foram estas as "minhas" personalidades e os "meus" acontecimentos.
Depois Falamos.
O Papa Francisco hoje e Nelson Mandela ontem, utilizaram a fundo as únicas armas de que dispunham : o exemplo. Resta a saber se os corações empedernidos dos homens do poder político e da finança serão sensíveis a este exemplo vindo de cima.
ResponderEliminarQuando vejo que os ricos , apesar da crise, conseguiram aumentar de 25% ( resultado da bolsa em 2013) a fortuna de que dispunham, tenho receio que o autismo profundo de que sofrem arraste um dia o mundo para o abismo.
Caro Freitas Pereira:
ResponderEliminarTem toda a razão caro Amigo.