Com a natural compreensão pela dureza das medidas que o governo se vê obrigado a tomar ,face á situação económica de Portugal ,isso não significa que possamos aplaudir de olhos fechados todas elas.
O aumento agora anunciado do IVA de 6% para 23% em bens tão essenciais como a electricidade ou o gás suscita bastantes reservas e ainda maiores preocupações.
Desde logo porque se tratam de bens essenciais.
Depois porque é um aumento brutal, que vai trazer por arrasto inúmeros outros aumentos, e que para além de dificultar a vida ás famílias vai gerar irresolúveis problemas á muitas empresas que não terão meios para fazer face a tal subida.
É um pouco como aquela velha máxima de que o doente não morre da doença mas morre da cura!
Penso que o governo devia reflectir sobre esta medida.
Propondo,ao menos, a subida para um escalão intermédio de molde a que o choque não fosse tão...colossal e permitisse a cidadãos e empresas uma gradual adaptação ás novas taxa.
Compreendemos todos que cumprir o acordado com a troika não pode ser a construção de castelos nas nuvens.
Percebemos que os responsáveis tem de fixar objectivos e motivar o país a cumpri-los em passo rápido.
Mas convinha que as semelhanças com o cartoon ficassem por aí...
Depois Falamos
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4 comentários:
Já todos sabiamos que iria haver aumentos.
Mas de uma maneira que se pode tornar dramatica, isso nao.
Digo dramatica,porque o meu primeiro pensamento foi logo para os idosos deste pais.
Tendo em conta que é a época mais fria do ano,receio que grande parte desses idosos,sem meios (grande maioria)para pagar este devaneio,possa vir a morrer.
Esta medida insensivel deixou-me preocupado em relaçao a este governo.
PS. Acho que nesta altura Portugal é uma autentica panela de pressao.
Caro Ricoca:
Dou-lhe toda a razão nesse aspecto que levanta.
Por isso escrevi, e reitero,que o governo devia repensar este aumento.
Mais uma grande medida do seu governo, incrivél a desonestidade que guia os coveiros de direita. Então é a isto que o Ministro se referia quando afirmava medidas para cortar na despesa? Felizmente não estou em Portugal há mais de 3 anos, mas uma coisa é certa os Portugueses ao eleger coisinhas (não lhes posso chamar politicos) tão fraquinhas como estas têm o pais que merecem. Há e sem querer parecer com isto querer defender o PS (pois não o quero nem posso) relembro-lhe que foi por não querer o PEC IV que traria mais e mais medidas austeras para os Portugueses, que o PSD votou contra.
Miguel Oliveira
Caro Miguel Oliveira:
Não podendo concordar consigo em tudo não deixo de compreender a sua posição quanto a estes aumentos.
Por vezes receio que a "ânsia" de dar uma boa imagem do país (remake do "bom aluno" cavaquista)esteja a exigir demasiado esforço aos portugueses.
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