O golo tem demasiada importância no futebol dos nossos tempos.
Desde logo porque se vem tornando num produto escasso por comparação com o que acontecia umas décadas atrás em que era bem mais frequente.
Depois porque sendo considerado,com justiça, o momento supremo do jogo de futebol, faz com que muitas equipas vivam na obsessão dele esquecendo-se que a arte de jogar também faz parte do espectáculo.
É verdade que o essencial é marcar e não sofrer ( a ordem é mesmo esta embora exista quem pense e pratique o contrário) mas isso pode e deve ser feito de forma que "recompense" quem pagou o seu bilhete para assistir ao jogo.
Mas o golo tem demasiada importância por mais razões:
Porque dele depende,quantas vezes, o cargo de um treinador.
Porque nele assentam as carreiras dos jogadores quer dos que o marcam quer dos que o defendem.
E também no golo, ou por detrás dele, se avaliam (mal) os méritos da gestão desportiva de direcções e administrações.
A equipa ganha, por pior que seja a gestão, e tudo está perdoado.
A equipa perde, e por melhor gerido que o clube seja, as criticas chovem sobre os dirigentes.
O golo é o momento mais excitante do futebol sem duvida.
E aquele que maiores manifestações de entusiasmo e tristeza provoca,regra geral, num estádio.
Mas é importante sabermos ver para além do golo.
Sob pena de aqui e ali sofrermos uns auto golos!
Depois Falamos
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7 comentários:
A propósito de ditaduras, não sei se o amigo e senhor Cirilo reparou na notícia do ignóbil acto de agressão física sobre o árbitro Pedro Proença por parte de um energúmeno que se diz adepto do futebol, notícia que me foi transmitida por um canal de televisão sob a rubrica do telejornal.
O árbitro é notícia fresca e lamentável; porém, como vimaranense e vitoriano que sou, achei mesmo muito odienta as imagens recessas que o realizador da notícia apôs no decorrer dela, onde se viu o árbitro Pedro Proença a distribuir cartões amarelos e vermelhos aos jogadores de um jogo entre o nosso Vitória e o Paços de Ferreira, particularmente o vermelho enérgico (talvez justo, mas não é o que importa) a um dos nossos "negrinhos" sob a camisa alvíssima da inocência dos pecados que os "média" tão injustamente nos têm imputado muitas e muitas vezes.
Pergunto: por quê? Entre tantos e tantos desafios arbitrados pelo Pedro Proença - aliás, um dos melhores árbitros portugeuses - por que é que os infames ditadores dos nossos dias de inocência foram logo colher as imagens em que sobressai a nossa honrosa camisola como a eterna prevaricadora?! Demais a mais, porque num dia anterior o Pedro Proença havia dirigido o encontro do Vitória com o FC Porto...
Amigo e senhor Cirilo: se os jornalistas e afins são maioritariamente adversos à nossa honra e orgulho, utilizando armas poderosas que nós, simples adeptos, não temos possibilidade de utilizar para competir com eles, sim, se não estão a ser ditatoriais para connosco eu, então, não sei o que é a ditadura.
Mas o mundo há-de mudar um dia, se Deus quiser... Sinais não nos faltam.
H O T E L
D O
R E I
* * * *
(Av.C.Margaride)
Caro José Duarte:
Tem toda a razão.
No Portugal futebolistico vive-se a ditadura dos chamados 3 grandes que tem como uma das suas principais expressões os jornalistas disseminados por tudo quanto é orgão de comunicação social.
Os tais ignorantes que nos chamam "Guimarães" em vez de Vitória.
Esse episódio que narra é apenas mais um da continua falta de respeito pelo nosso clube.
E não deixa de ser curioso que tendo Pedro Proença identificado o energúmeno como adeptos benfiquista apenas o Correio da Manhã tenha feito referência a isso.´
Os outros, nomeadamente a Bola, esconderam isso.
É a ditadura de que fala.
Noutro canal, foi aproveitado para mostrar imagens, tambem recessas, de um qualquer jogo do Benfica...
Apenas e só para mais publicidade ao clube da galinha...
Caro ANónimo:
E a esses publicidade é coisa que não falta. Nalguns casos paga por todos nós
mas é o que acontece no Vitória. basta ganharmos um ou dois jogos e toda a borrada desta direcção é esquecida com a esperança que as coisas encarreirem. temos o pior presidente da nossa história e um treinador que deve passar a noite debaixo da cama de tão medroso que é. mas os vitorianos são demasiado crédulos e depois passamos a vida amargurados
Caro Rui:
É bem verdade.
Os vitorianos tem de elevar, e manter constante, a sua bitola de exigência.
Para bem do clube
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