terça-feira, março 11, 2025

Mentiroso

Sim, Pedro Nuno Santos é um mentiroso. 
Porque toda a gente sabe que a empresa que refere foi criada muito antes de Luís Montenegro ser primeiro ministro que já nem dela fazia parte quando tomou possse do cargo.
E quem mente de forma tão despudorada, mostrando que não olha a meios para atingir os fins, prova não ter a idoneidade nem a credibilidade necessárias a exercer o cargo a que quer chegar de qualquer forma.
Pedro Nuno Santos que já mentira enquanto ministro no "caso Alexandra Reis" , que já quisera resolver sózinho o assunto do novo aeroporto de Lisboa exorbitando as suas competências e fora obrigado a recuar de forma humilhante pelo então PM, que já defendera o não pagamento da dívida externa como atitude responsável de um país soberano entre muitas outras tropelias que mostram bem a sua ligeireza, falta de substância e desapego a valores fundamentais como a Verdade e a Credibilidade mostra agora de forma definitiva que não tem condições para algum dia ser primeiro ministro de Portugal. 
E os portugueses vão demonstrar-lhe isso nas urnas de forma muito clara.
Depois Falamos.

Racismo

No passado domingo um cidadão luso/cabo verdiano foi alvo de insultos racistas no local onde trabalhava provindo de uma dúzia de energúmenos que se representam a eles próprios e a mais nada nem a mais ninguém.
Foi alvo de pronta solidariedade pelos companheiros de profissão, independentemente da entidade patronal, e mais tarde também pelo sindicato que defende os interesses dos profissionais do sector em que trabalha.
Faltou, porém, o resto.
O resto que já se vira, e empolado até ao absurdo, num caso com algumas semelhanças ocorrido anos antes com um cidadão do Mali no local onde então estava a desempenhar a sua profissão.
Faltou a indignação das mais altas figuras do Estado.
Faltou a indignação da generalidade da Comunicacão social.
Faltaram as aberturas de telejornais e a postura inquisitorial de um pivot televisivo que de bento só o nome.
Faltou a solidariedade de alguns "troianos" que ao serviço do que consideram politicamente correcto  se indignaram com o caso do maliano e fizeram pesado silêncio neste caso.
Faltou, lamentavelmente, a solidariedade da entidade patronal do cidadão insultado e ofendido.
Este texto é sobre racismo e não sobre qualquer outra matéria.
E o combate ao racismo é um dever civilizacional de todas as pessoas e todas as entidades que não querem viver num mundo pautado por tão despreziveis sentimentos e tão abjectas atitudes.
Deixo aqui, pois, uma palavra solidária ao cidadão ofendido.
Na certeza que a dignidade da sua reação terá ajudado muito mais a causa do combate ao racismo do que os silêncios que deviam envergonhar os que os praticam.
Depois Falamos.

Baikonur, Cazaquistão

Monument Valley, Arizona

Astronauta

segunda-feira, março 10, 2025

Jornalismos...

Enquanto houver jornalistas que se tem a eles próprios num conceito tão alto que acham as perguntas que fazem mais importantes que as respostas do entrevistado.
Enquanto houver jornalistas que acham a insinuação uma forma de entrevistar e consideram que o tempo que falta para os compromissos publicitários terem prevalência sobre o assunto e o interesse da entrevista. 
Enquanto houver jornalistas que fazem prevalecer nas suas afirmações as ideias pré concebidas fazendo tábua rasa da validade das respostas do entrevistado.
Enquanto houver jornalistas que acham que a pergunta bisbilhoteira, acanalhada, rasteirinha e inconsequente tem lugar numa entrevista em que se versam assuntos importante para o país então teremos, nós cidadãos, as mais fortes razões para desconfiarmos da isenção e da independência com que se faz jornalismo em Portugal.
Não foi Luís Montenegro que perdeu a oportunidade de dar explicações porque deu-as todas e de forma clara. 
Foi Sandra Felgueiras que perdeu a oportunidade de fazer uma entrevista competente, decente, e em que o entrevistado pudesse explicar ainda com maior detalhe, como era manifestamente sua vontade, algumas das questões que lhe foram colocadas.
Depois Falamos.

Baixo

Quando se pensa que é impossível descer mais baixo em termos de ataque pessoal, de mentira, de calúnia, de falta de vergonha e de irresponsabilidade política e falta de sentido de Estado aparecem sempre expoentes máximos do esterco político a provar que nessas matérias não há limites. 
Seja a profissional das calúnias seja o que se agarra a todos os expedientes legais para não voltar para um "hotel " de Évora por alguns anos. 
Por este caminho, e face à indignação que este bullyng desenfreado sobre Luis Montenegro causa nas pessoas de bem, acredito que a AD terá um excelente resultado nas eleições. 
Só pode !
Depois Falamos.

Mercenários

Relembrando como o governo do PS assegurou a boa vontade e os favores da Comunicação Social. 
O que ajuda a explicar a sanha persecutória de grande parte dela em relação a Luis Montenegro. 
Não estamos a falar de jornalistas mas de mercenários pagos para uma tarefa encomendada. 
É tudo tão claro que só não vê quem não quer ou quem achando que vai beneficiar do serviço encomendado faz de conta que não percebe.
Depois Falamos.

Singapura

Vulcões, Atacama, Chile

Campo de golfe, Flórida

sábado, março 08, 2025

Fim

Foram quarenta anos mais coisa menos coisa.
Quarenta anos de exposição pública em torno do Vitória Sport Clube a juntar a cinquenta e dois  anos como associado e sessenta e um  como adepto.
Quarenta anos durante os quais fiz parte dos orgãos sociais do clube durante quase uma década, fui cronista e comentador  na comunicação social durante os quarenta anos com poucos hiatos e opinador nas redes sociais desde 2006 quando criei o blogue "Depois Falamos".
Quarenta anos!
Tudo começou em meados dos anos 80 quando o então director do "Comércio de Guimarães", Dr. João Barroso da Fonte, me convidou para escrever uma coluna quinzenal no jornal sobre assuntos vitorianos dando-me a mais absoluta liberdade sobre temas e opiniões.
Depois fica aqui o rol:
Rádio Guimarães.
Rádio Fundação.
Televisão Regional de Guimarães (no tempo das televisões piratas)
Jornal "O Vitória".
Jornal Toural (depois Expresso do Ave).
Rádio Santiago.
Jornal Correio do Minho.
Jornal Diário do Minho.
Jornal Desportivo de Guimarães.
Jornal Povo de Guimarães.
Televisão Porto Canal
Portal ZeroZero onde escrevi centenas de crónicas ao longo de mais de dez anos.
Podcast "Quarta à Grande" do zerozero durante quatro anos.
E também as redes sociais com o Twitter desde 2008 e o Facebook desde 2009 a juntar ao blogue desde 2006 a par da participação em diversos outros blogues e sites.
Quarenta anos.
Muitas opiniões, muitas polémicas, muitos debates, muitos confrontos de ideias e posições.
Umas vezes, acredito que a larga maioria, com razão e outras sem ela porque esse é o risco de quem tem opinião. Ter ou não ter razão em cada opinião que emite.
Nunca procurando polémicas mas também nunca fugindo delas quando entendia que o interesse do Vitória o justificava como no chamado "Caso Marega" em que estive na primeira linha de defesa dos adeptos vitorianos e do clube.
Entre outros casos de menor relevância e mediatismo em que nuca temi dar a cara em defesa do Vitória.
Sabendo que melhor forma de agradar a todos é não ter opinião sobre nada mas nunca querendo seguir por esse caminho que manifestamente não faz o meu género.
E durante esse tempo tive a honra de ser secretário da Mesa da AG, director, secretário geral e vice presidente do Vitória.
De presidir à comissão que organizou as comemorações dos 75 anos do clube e coordenar (durante sete meses) a comissão que organizou as comemorações do centenário.
Foram quarenta anos.
Que acabaram no passado dia 1 de Março.
Porque tudo tem um tempo para acabar e entendi, seguramente que não pelo resultado das eleições mas em parte pelo "clima" putrefacto em que algum esterco que vadia pelas redes sociais quis que elas se disputassem (enquanto a minha candidatura apresentava ideias e propostas esse esterco insultava, mentia, caluniava, deturpava, desferia abjectos ataques pessoais a coberto do anonimato cobarde ou do sentimento de impunidade que alguns "heróis" do teclado parece entenderem que lhes é conferido pelas redes sociais) , que era tempo de pôr fim a esses quarenta anos de participação pública em torno do Vitória Sport Clube.
Vitoriano apaixonado pelo Vitória serei sempre.
Sócio com cotas em dia e lugar anual no estádio D. Afonso Henriques também.
Presença assidua nas bancadas do nosso estádio e do nosso pavilhão e de vez em quando em estádios onde o Vitória jogue também faço boas tenções de continuar a ser como faço há mais de cinquenta anos sem interrupções.
Não voltarei é a ser candidato a orgãos sociais do clube , a colaborar com orgãos de comunicação social sobre o Vitória  nem a escrever nas redes sociais sobre o clube.
Fá-lo-ei sobre outros temas, e tantos há, mas sobre o Vitória não.
Há um tempo para tudo e o meu tempo nessas matérias está esgotado.
Tal como a paciência para aturar o que não tenho de aturar.
Regressarei, tanto quanto posssível, ao tranquilo anonimato de onde saí há quarenta anos.
Considerando que valeu a pena e tive muita honra e muito orgulho em servir o meu clube.
Depois Falamos.

Hipocrisia

 A hipocrisia política dos socialistas, a par de um inconfessável receio pelo resultado das eleições, leva-os agora a quererem arranjar uma solução que lhes permita terem sol na eira e chuva no nabal.
Sol na eira instando o governo a retirar a moção de confiança para que não colham nas urnas o que semearam num ano de ziguezagues políticos constantes e que parece originar as razões para o terror eleitoral numa sondagem que lhes dá muito más notícias.
Chuva no nabal porque se o governo retirar a moção de confiança e conseguirem manter a comissão parlamentar de inquérito poderão continuar a "fritar" o primeiro ministro em lume brando esperando por melhores dias e melhores sondagens e até lá continuando a alimentar este folhetim para fragilizarem o PM e o governo.
Por isso se o PS quer ter uma posição séria, responsável e que revele um mínimo sentido de Estado que desista da CPI. 
O assunto está mais que explicado e por mais que o "jornalismo" reles que se faz neste país continue todos os dias a tentar encontrar novos escândalos a verdade é que não conseguiu encontrar até hoje uma única ilegalidade ou violação da lei em torno de Luís Montenegro e da empresa familiar de que foi sócio.
Nem uma para amostra!
E se os socialistas  não querem perceber essa realidade (se calhar até percebem mas a narrativa mesquinha e falsa que lhes dá jeito é que há coisas ainda por explicar...) fiquem com isso como problema do PS e não o transformem num problema do país. 
Já basta de irresponsabilidade e de chicana politica.
Depois Falamos.

Criado

Que Donald Trump é um lacaio ao serviço do genocida Putin é algo que se comprova todos os dias e várias vezes ao dia.
Especialmente quando este criminoso condenado diz que é mais fácil falar com Putin do que com Zelensky. 
De facto o entendimento entre canalhas, para não dizer entre patrão russo e criado americano, é sempre mais fluido. 
Dois montes de esterco em suma!
Depois Falamos.

sexta-feira, março 07, 2025

Mesquita Azul, Istambul

Sapo

Canyon Blide River, África do Sul

Sugestão de Leitura

Sou um leitor fiel das obras de Daniel Silva.
Li e tenho todos os seus livros porque é um tipo de literatura, espionagem e policial, que sempre apreciei e da qual sou leitor fiel desde os tempos em que li toda a obra de autores como Agatha Christie, George Simenon e Arthur Conan Doyle, entre outros, que considero serem os mestres dos mestres na matéria.
Este novo livro de Daniel Silva, que como sempre li num ápice, é contudo o primeiro da longa lista do personagem Gabriel Allon em que o enredo abandona a espionagem para ser totalmente em torno de  investigação policial (com métodos muito próprios convenhamos) o que não obsta a que proporcione excelentes momentos de leitura.
Venha o próximo.
Depois Falamos.

Presidenciais

Numa crise política que ninguém parecia desejar mas que se tornou triste realidade, num tempo em que o país devia era estar preocupado com o estado em que estão a Europa e o mundo e não com assuntos mais que explicados, avulta um vencedor insólito dela.
O almirante Henrique Gouveia e Melo.
Porquê?
Passo a explicar.
A dez meses das presidenciais e com algumas candidaturas já assumidas (embora ao que parece uma delas não vá durar muito porque o querer candidatar-se a tudo já se sabe que é estratégia gasta e que já não dá frutos) as sondagens apontam inequivocamente o almirante como o vencedor inevitável sejam quem forem os adversários e ainda por cima com o PS amarrado às suas multiplas contradições internas que apenas servem para enfraquecer o seu candidato seja ele quem vier a ser.
O que significa que os candidatos assumidos, e aqueles que vierem a assumir-se desde o do PS aos inevitáveis candidatos de BE e CDU que apenas querem tempo de antena porque hipóteses como sempre são nenhumas, precisam desesperadamente de tempo para afirmarem as suas candidaturas face ao potencial vencedor que ao contrário deles parece bastar-lhe deixar o tempo correr.
A crise política vai roubar-lhes meses preciosos de pré campanha.
Porque se como tudo indica o governo cair para a semana então teremos legislativas antecipadas na segunda quinzena de Maio o que significa que durante dois meses será esse e mais nenhum o assunto que em termos políticos vai prender a atenção dos portugueses.
Feitas as eleições, e depois se verá se é possível encontrar uma solução de governo ou não (mas esse será assunto para outro texto), teremos mais umas semanas para tentar encontrar essa solução o que significa que continuará a faltar espaço mediático para as presidenciais.
A que acresce o problema, para os restantes candidatos que não para Gouveia e Melo, de havendo eleições autárquicas no final de Setembro ou princípio de Outubro estarem os candidatos a autarquias ansiosos pelo fim das legislativas para se poderem lançar nas suas campanhas já com o atraso provocado pela crise política o que também retira espaço para se falar de presidenciais.
Em suma e com o verão á mistura os candidatos presidenciais só poderão pensar seriamente em campanhas em que a atenção do país esteja realmente neles lá para meados de Outubro com tudo que isso significa de proximidade à data de eleição.
Ou seja enquanto a generalidade dos candidatos vai procurar desesperadamente espaços para irem aparecendo aqui ou ali, conscientes da falta de tempo para afirmarem as suas candidaturas, ao almirante sobra o tempo para organizar a sua candidatura no terreno , pontualmente dar uma ou outra entrevista e aparecer num ou noutro momento de molde a manter a confortável vantagem nas sondagens e chegar a Outubro como vencedor provável.
E assim sendo basta-lhe fazer uma campanha sóbria, condizente aliás com a sua figura, para se manter na frente das intenções de voto e captar ainda o voto daqueles que gostam de votar em quem acham que vai ganhar.
Tirando ainda partido, ele que não é político de carreira, do inevitável desgaste que esta crise política e a sórdida campanha eleitoral para as legislativas que se prevê vão causar nos políticos, na política e nos partidos.
Em suma creio que se não cometer erros e gerir bem o seu tempo e a sua campanha o almirante Henrique Gouveia e Melo tem todas as condições para vencer as presidenciais pese embora em dez meses ainda poder acontecer muita coisa.
A ver vamos...
Depois Falamos.

quinta-feira, março 06, 2025

Insanidade

A politica e o jornalismo estão mergulhados na mais absoluta insanidade que não poupa sequer partidos que deviam ser mais responsáveis e órgãos de comunicação que se supunha terem outra credibilidade.
Comissões de inquérito para averiguarem se o PM está em exclusividade? 
Só prova que os seus promotores, pese embora os anos que andaram pelo governo, não fazem a mínima ideia do que é governar um país.
Denuncias anónimas como arma de combate politico? 
Pelos vistos estamos na República do "vale tudo".
Jornalista a perguntar quem paga o hotel do PM enquanto ele tem a casa em obras? 
Mais do que uma pergunta é uma insinuação canalha indigna de uma televisão que se acha de referência. Já agora porque não perguntam aos cento e tal deputados que não são eleitos pelo círculo de Lisboa quem lhes paga o hotel durante toda a legislatura e não apenas num curto período? Porque sendo a resposta a mesma para PM e deputados ( são obviamente os próprios que pagam as suas despesas de hotel) o sensacionalismo abjecto não perde oportunidade de fazer mais umas gotas de sangue no bullyng em curso contra o PM.
Outro jornalista refere, depois de Hugo Soares ter explicado clarinho como a água todo o assunto, que o PM na sua declaração de interesses referente a uma empresa de que fora sócio não mencionara o nome dos clientes da mesma sabendo perfeitamente que a lei a isso não obriga mas não perdendo oportunidade para uma chicanazinha perfeitamente desnecessária. 
Deixando claro que o " voyeurismo" jornalístico já vai num absurdo tão grande que qualquer dia se um PM for na sua vida profissional administrador de um banco ainda lhe vão exigir que na declaração de interesses explicite quem são todos os clientes do banco, respectivas operações e taxas de juro praticadas na remuneração de depósitos ou em operações de crédito. 
Ou se for médico declare a lista de doentes, maleitas de que sofrem e tratamentos e receitas prescritos. 
E por aí fora entre tantos exemplos possíveis. 
Esta insanidade política e jornalística vai ter um preço alto a pagar se não for travada. 
E quem vai pagar são a democracia e as instituições democráticas com o prestigio cada vez mais pelas ruas da amargura e abrindo caminhos perigosos aos radicalismos de esquerda e de direita. 
Pena que o PS , ele próprio tomado de assalto por radicais, não perceba isso e ajude a travar estas derivas tão perigosas para a democracia.
Mas cada um escolhe o seu caminho e é responsável por ele.
Depois Falamos.

Pirâmides de Gizé

Baleia

Dubai

quarta-feira, março 05, 2025

Descrição

  𝗨𝗺 𝗲𝘀𝗰𝗿𝗶𝘁𝗼𝗿 𝗯𝗿𝗶𝘁𝗮̂𝗻𝗶𝗰𝗼 𝗲𝘀𝗰𝗿𝗲𝘃𝗲 𝗮 𝗺𝗲𝗹𝗵𝗼𝗿 𝗱𝗲𝘀𝗰𝗿𝗶𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗱𝗲 𝗧𝗿𝘂𝗺𝗽 𝗾𝘂𝗲 𝗷𝗮́ 𝗹𝗶.

“Porque é que alguns britânicos não gostam de Donald Trump?”
Nate White, um escritor de Inglaterra, brilhante e espirituoso, escreveu a seguinte resposta:
"Algumas coisas vêm-me à cabeça. Faltam a Trump certas qualidades que os britânicos tradicionalmente apreciam. Por exemplo, não tem classe, nem encanto, nem credibilidade, nem compaixão, nem inteligência, nem cordialidade, nem sabedoria, nem subtileza, nem sensibilidade, nem autoconsciência, nem humildade, nem honra e nem graça - todas estas qualidades, curiosamente, com que o seu antecessor, o Sr. Obama, foi generosamente abençoado.
Portanto, para nós, esse forte contraste coloca as limitações de Trump num relevo confrangedoramente acentuado.
Além disso, gostamos de rir. E embora Trump possa ser risível, nunca disse nada de irónico, espirituoso ou sequer ligeiramente divertido – nem uma vez, nunca.
Não o digo retoricamente, quero dizer literalmente: nem uma vez, nem nunca. E este facto é particularmente perturbador para a sensibilidade britânica – para nós, faltar humor é quase desumano. Mas com Trump, é um facto. Nem parece compreender o que é uma piada – a sua ideia de piada é um comentário grosseiro, um insulto analfabeto, um ato casual de crueldade.
Trump é um troll. E como todos os trolls, nunca tem piada e nunca se ri; apenas canta ou troça. E, assustadoramente, não fala apenas em insultos grosseiros e estúpidos – pensa mesmo neles. A sua mente é um algoritmo simples, semelhante a um bot, de preconceitos mesquinhos e maldades instintivas.
Nunca há qualquer camada subjacente de ironia, complexidade, nuance ou profundidade. É tudo superficial.
Alguns americanos podem vê-lo como algo refrescante e direto. Bem, nós não. Vemos isto como não tendo mundo interior, nem alma.
E na Grã-Bretanha estamos tradicionalmente do lado de David, e não de Golias. Todos os nossos heróis são corajosos underdogs: Robin Hood, Dick Whittington, Oliver Twist. Trump não é corajoso nem um oprimido. Ele é exatamente o oposto disso. Nem sequer é um miúdo rico mimado ou um gato gordo ganancioso. Ele é mais uma lesma branca e gorda. Um Jabba the Hutt do privilégio.
E pior, é a coisa mais imperdoável para os britânicos: um rufia. Isto é, excepto quando está entre bullies; depois, de repente, transforma-se num companheiro chorão. Existem regras tácitas para estas coisas – as regras de decência básica de Queensberry – e ele quebra todas elas. Dá um murro para baixo – o que um cavalheiro deveria, faria, nunca poderia fazer – e cada golpe que desfere é abaixo da cintura. Gosta particularmente de pontapear os vulneráveis ​​ou sem voz – e pontapeia-os quando estão caídos.
Portanto, o facto de uma minoria significativa – talvez 1/3 dos americanos - olhar para o que ele faz, ouvir o que ele diz e depois pensar: “Sim, ele parece ser o meu tipo de rapaz” é motivo de confusão e não pouca angústia para o povo britânico, dado que:
• Os americanos deveriam ser mais simpáticos do que nós, e na sua maioria são.
• Não precisa de um olhar particularmente atento aos pormenores para detectar algumas falhas no homem.
Este último ponto é o que confunde e consterna especialmente o povo britânico, e também muitas outras pessoas; os seus defeitos parecem muito difíceis de ignorar. Afinal, é impossível ler um único tweet, ou ouvi-lo dizer uma ou duas frases, sem olhar profundamente para o abismo.
Transforma a simplicidade numa forma de arte; é um Picasso da mesquinhez; um Shakespeare de merda. As suas falhas são fractais: até as suas falhas têm falhas, e assim por diante, ad infinitum.
Deus sabe que sempre existiram pessoas estúpidas no mundo, e muitas pessoas desagradáveis ​​também. Mas raramente a estupidez foi tão desagradável, ou a maldade tão estúpida. Faz Nixon parecer confiável e George W. Bush parecer inteligente. Na verdade, se Frankenstein decidisse fazer um monstro montado inteiramente a partir de falhas humanas – daria um Trump.
E um arrependido Doutor Frankenstein agarrava grandes tufos de cabelo e gritava de angústia: 'Meu Deus... o que... eu... criei?'
Se ser idiota fosse um programa de TV, Trump seria uma série completa."

Transparência

Quem ocupa cargos políticos, e em especial com a relevância do cargo de primeiro-ministro, está obrigado à absoluta transparência e ao prestar de todas as informações consideradas relevantes . 
E por isso considero que Luis Montenegro deve esclarecer o país de algo fundamental para o total apuramento da verdade sobre estas acusações de que é alvo. Sem precisar de moções de censura que mais não visam do que salvar a pele a quem a apresentou, sem moções de confiança que não se justificam nem comissões parlamentares de inquérito que apenas confirmam a falta de dimensão política e de sentido de Estado de quem as propôs.
 E por isso Luis Montenegro deve esclarecer o país, e o mais rapidamente possível, sobre se assinou os contratos de compra dos apartamentos com uma caneta de tinta azul ou uma caneta de tinta preta. 
É o que falta explicar. 
Porque o resto está tudo mais que explicado e só pode afirmar o contrário quem tiver problemas de compreensão, estiver de má fé ou quiser apostar na chicana politica como forma de ainda degradar mais a democracia e as suas instituições.
Depois Falamos.

sábado, março 01, 2025

Comunicado

 Nota de imprensa.

Concluído o processo eleitoral no Vitória Sport Clube , e manifestada de forma livre, democrática e clara a vontade dos associados a Lista A entende fazer os seguintes considerandos:
- Agradecer penhoradamente a todos quantos a subscrevendo a tornaram possível.
- Agradecer a todos quanto nos confiaram o seu voto na certeza de que não os teríamos desiludido caso a vontade maioritária dos associados fosse pela nossa candidatura.
- Agradecer a todos os candidatos que deram corpo à lista na certeza de que com a sua disponibilidade e empenho prestaram um bom serviço ao Vitória Sport Clube.
- Agradecer a todos quantos das mais diversas formas, e no mais absoluto desinteresse de ordem pessoal, apoiaram esta candidatura.
- Agradecer a todas as jornalistas e a todos os jornalistas que com a cobertura isenta e competente deste acto eleitoral ajudaram a prestigiar o Vitória Sport Clube.
- Reiterar a convicção nas virtualidades do nosso programa na certeza de que trouxe ideias e projectos que doravante ficam ao dispor do Vitória Sport Clube depois de terem sido apresentados e explicados no decurso da campanha eleitoral de proximidade que entendemos fazer por respeito aos associados.
- Felicitar os órgãos sociais eleitos desejando-lhes o maior sucesso no próximo triénio cientes de que o seu sucesso será o sucesso do Vitória Sport Clube.
VIVA O VITÓRIA.