Embora no cinema ou num bom livro policial goste de uma teoria da conspiração, equantos tenho visto e lido de excelente qualidade, já na vida real olho-as sempre com muita precaução por uma questão de sensatez e também de prevenção contras muitas "fake news" que nos tempos correntes enxameiam a comunicação em geral e as redes sociais em particular.
No caso desta terrível pandemia que assola todo o mundo sem excepção, nos cinco continentes e atacando pessoas de todas as idades, estratos sociais, situação económica e grau de instrução são muitas as histórias que se contam desde uma guerra biológica desencadeada pela China (ou pelos Estados Unidos nalgumas versões) até um acidente que tenha libertado o vírus nos laboratórios de Wuhan.
Sendo certo que a tese do morcego que foi comido pela serpente que depois foi comida por humanos e assim se iniciou a transmissão do vírus me parece cada vez mais uma história da carochinha sem qualquer sustentação científica.
Há muita coisa por explicar nesse assunto mas deseja-se, ao menos, que se venha a saber a verdade.
Verdade que já se sabe é que ninguém estava preparado para enfrentar a pandemia, o que de certa forma se percebe bem, muito em especial os países onde ela chegou primeiro e que foram a linha da frente de combate à mesma.
Já outros, a que ela chegou semanas depois talvez pudessem ter feio mais e melhor, nomeadamente no continente americano, mas também não é ainda o tempo de fazer essa avaliação porque a primeira, segunda, terceira prioridades são mesmoo combater o problema.
Dessa falta de preparação, a vários níveis, resultou que alguns dos países mais severamente afectados como são os casos de Itália e Espanha mas também outros, como Portugal, se tenham visto obrigados a recorrer a ajudas e apoios de outros países para poderem fazer frente à pandemia.
E á assim que os noticiários nos vão mostrando, em vários aeroportos europeus (e não apenas desses paises do sul da Europa), a descarga de toneladas e toneladas de material sanitário para reforçar as estruturas de saúde de todos esses países a braços com gravissimos problemas de falta de meios e com hospitais a rebentarem pelas costuras.
E a mim faz-me muita impressão, confesso, ver que essas toneladas de material vem em grande parte da ...China.
Da China onde a pandemia começou, da China que diz já ter controlado o problema e estar a voltar à normalidade dos dias, da China que está a transformar uma grave doença num grande negócio.
Dir-me-ao que o material vem de onde existe.
Será.
Mas faz-me impressão, sem teorias da conspiração, que o país mais populoso do mundo mas onde o vírus proporcionalmente não teve grande expressão possa disponibilizar tanto (e tão depressa) material para acorrer a vários outros países.
Faz-me impressão, pronto!
Depois Falamos.
P.S. Como não quero enveredar por teorias da conspiração quero crer que todo esse material vindo da China estará em excelentes condições de desinfecção e sem qualquer vestígio do covid-19.