
É um problema real que aflige os principais clubes porque cada camisola comprada na contrafacção é, em teoria, menos uma camisola oficial vendida pelos clubes.
E naturalmente quanto maior fôr a dimensão do clube maior é a dimensão do problema.
Daí que se compreenda que os clubes façam campanhas junto dos seus adeptos para comprarem produtos oficiais.
Tem absoluta lógica.
Mas depois há o reverso da medalha que é o gosto dos adeptos em irem para os estádios trajando a camisola do seu clube e constatarem que por ela enquanto produto oficial pagam 80 ou 90 euros ( e até mais nalguns casos) enquanto na contrafacção pagam 25 ou 30 euros por um produto praticamente igual.
Numa família com quatro, cinco, seis adeptos a diferença de preços dá para pagar as cotas de alguns deles o ano todo!
E por isso concordando em absoluto com a compra de produtos oficiais creio que a campanha mais eficaz que os clubes podem fazer para isso é venderem camisolas a preços adequados à realidade do país e à realidade da enorme maioria dos seus adeptos ao invés de continuarem a praticar os preços obscenos que são actualmente comuns a todos eles.
Que sejam os clubes os primeiros a darem o exemplo no combate à contrafacção tomando decisões eficazes nesse sentido em vez de pedirem aos adeptos sacrifícios na compra de produtos que sendo afectivamente importantes estão muitíssimo longe de serem produtos de primeira necessidade para quem quer que seja.
Depois Falamos.
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