Porque o Vitória ganhou sinto-me particularmente à vontade para dizer algumas coisas sobre este jogo que provavelmente não diria (ou quando muito diria de outra maneira) se o resultado fosse outro.
A primeira é que uma Liga profissional não pode ter árbitros como Manuel Oliveira e VAR como Bruno Esteves.
São demasiado maus para darem seriedade e prestigio a uma competição.
No lance do golo do Farense há uma falta sobre André Silva que o árbitro viu mas não quis marcar e depois Maga não faz falta sobre Marco Matias ,apenas toca na bola, e se o árbitro não viu o fiscal de linha e muito em especial o VAR viram de certeza absoluta.
São os chamados erros grosseiros que noutra liga seriam de imediato punidos.
A verdade é que na nossa árbitros com carreiras deploráveis como este Bruno Esteves ou Rui Costa ainda são premiados com a contratação para VAR.
Alguém sabe a quem interessa manter esta gente a decidir jogos. Ao futebol não é de certeza.
Dito isto passemos ao Vitória.
E há que dizer que o triunfo embora justo correspondeu a uma exibição algo discreta e a uma falta de ambição em alguns períodos do jogo (e nas substituições) que não é fácil entender.
A equipa entrou bem, fez logo um golo e podia ter feito mais um ou outro, mas a partir dos 30 minutos deu a sensação de ter desligado do jogo e permitiu ao Farense um domínio territorial até ao final do primeiro período que são não foi traduzido em golos porque a defesa vitoriana foi chegando para as encomendas sem problemas de maior.
Na segunda parte a toada manteve-se dando a clara sensação de que o Vitória estava apenas à espera que o tempo passasse embora fosse a equipa mais rematadora e que mais lances ofensivos ia criando mas sem conseguir matar o jogo com o segundo golo.
Depois surge o empate no tal lance de completa incompetência arbitral e o Farense só não cresce porque logo a seguir Fabricio Isidoro vê dois amarelos em dois minutos e deixa a sua equipa em inferioridade numérica numa altura em que o Vitória tinha acabado de trocar Dani por Tiago Silva.
Faltava meia hora para jogar, o jogo estava empatado e o Vitória em vantagem numérica.
Que sucedeu?
Nada!
E demoraram longos 18 minutos, quase dois terços do tempo que faltava para jogar, até Álvaro Pacheco voltar a mexer trocando de lateral direito e lançando o extremo Nélson da Luz para o lugar de João Mendes mas pelo caminho "matando" Butzke que se não foi opção nestas circunstâncias não vai ser opção nunca.
O Vitória chegaria ao merecido segundo golo numa boa combinação entre Handel e Jota Silva (os dois melhores jogadores do Vitória nesta partida) e depois ainda se daria o regresso de André André para jogar o tempo de descontos e dar serenidade e experiência à equipa face ao estrebuchar final do Farense. Em suma um triunfo justo que mantém o Vitória na rota europeia e moraliza a equipa para a recepção ao Sporting no próximo sábado.
Uma nota final para dizer o seguinte.
Estamos em Dezembro, o mercado reabre a 1 de Janeiro, e por isso há que pensar no reforço da equipa. E ela precisa urgentemente de um ponta de lança que faça golos.
André Silva e Jota Silva são avançados de qualidade que fazem golos mas não são goleadores enquanto Safira desapareceu das convocatórias e Butzke ficou hoje provado que não conta para o treinador.
E se em Faro foi possível vencer sem ter o tal homem de área vai haver (como já houve) jogos em que isso não será possível.
Especialmente em casa contra adversários que joguem mais fechados.
E por isso há que ir ao mercado se houver meio para isso.
Hector Hernandez do Chaves ou Bozenik do Boavista podem ser hipóteses interessantes.
Se não houver meios, mas conscientes de que o reforço dessa posição pode fazer a diferença entre um apuramento europeu ou ficar fora da Europa então a titulo muito mas muito excepcional seria de tentar um empréstimo.
E aí Fran Navarro, tapado no Porto, seria uma excelente opção.
Depois Falamos.
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