quinta-feira, dezembro 21, 2023

Clareza

As coisas para mim são de uma clareza total.
Português, eleitor, contribuinte, independente depois de 43 anos no PSD/JSD e dois anos e tal no Aliança, quero que nas próximas eleições o PS seja corrido do governo de forma inapelável e por muitos anos.
Porque o seu governo foi uma lástima e Portugal está bem pior que em 2015.
E porque a nova liderança do PS apenas promete piorar o que já está mau dado o perfil do escolhido pelos militantes socialistas.
Correr com este bando de incompetentes da governação significa dar uma maioria parlamentar aos partidos de centro e de direita porque caso contrário já se sabe que mesmo que não ganhe o PS fará uma nova geringonça levando o país por caminhos já percorridos e dos quais resta uma péssima memória.
Para isso é necessário que o PSD vença as eleições e os seus deputados somados aos do Chega, da Iniciativa Liberal e do CDS (que só os terá porque  o PSD lhe deu a mão mas isso já são outras questões) garantam a tal maioria absoluta no Parlamento.
Ou caso o PSD não ganhe essa mesma soma de deputados garanta igualmente a maioria parlamentar.
Essencial é ser o PSD a liderar o governo.
E esse governo ter condições para governar com estabilidade, ou seja, ter maioria.
Não me interessa nada, mas rigorosamente nada , aquilo que tem de fazer para conseguir essa maioria dentro do que devem ser as negociações com partidos democráticos respeitando valores e princípios fundamentais.
Negociar com o Chega ? Ok.
Negociar com a IL? Ok.
Negociar com o CDS? Ok.
Negociar com o diabo? Se for preciso!
E não me interessa para nada a opinão de partidos em que não votarei sobre o assunto.
Quero é o PS e os adoradores de Putin e do Hamas longe do governo, longe de poderem continuar a fazerem mal a este país, longe de estragarem o futuro às actuais e às próximas gerações.
E espero que o PSD , com um sentido de responsabilidade que sempre teve, faça o que for necessário para que isso aconteça.
Pensando por si, decidindo por si, colocando-se onde entender dever colocar-se e sem se deixar acantonar em posições que não o servem mas apenas servem os seus adversários de sempre.
Não  preciso que o PSD me explique o que Pedro Passos Coelho disse.
Eu percebi.
Preciso é o PSD estar atento e reflectir nas palavras de Passos Coelho (como anteriormente nas de Cavaco Silva) porque elas reflectem o saber de um homem que foi primeiro ministro, que governou bem em tempo de extremas dificuldades , que viu um país passar quatro anos a fazer sacrifícios para sair de uma situação de ajuda financeira externa com duras cláusulas  para depois a irresponsabilidade e incompetência do PS tudo estragarem, que sabe o que custa vencer eleições e depois não poder governar graças ao insaciável apetite pelo poder do PS que o levou não a derrubar muros mas saltar para o lado errado dos mesmos.
A situação é pois , para mim , de uma clareza total.
Havendo maioria de centro e de direita nas eleições o PSD tem de formar governo com suporte parlamentar maioritário.
Negociando com quem for preciso.
Sem linhas vermelhas nem limites que o PS lhe quer impôr mas não utiliza para si próprio.
Nenhum eleitor do PSD entenderia que as coisas se processassem de outra forma.
Por mim falo!
Depois Falamos.

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