Foi há quarenta e três anos que criminosos não totalmente identificados levaram a cabo o atentado que vitimou o primeiro ministro Francisco Sá Carneiro e os que com ele viajavam incluindo a sua mulher Snu Abecassis e o ministro da Defesa Adelino Amaro da Costa.
País de brandos costumes e pouca vergonha instalada nunca Portugal foi capaz de levar até ao fim a investigação do atentado e identificar e punir os culpados embora tal não fosse difícil se houvesse vontade e determinação política em fazê-lo.
Passados 43 anos , e sendo certo que os criminosos escaparão impunes ( alguns até já terão morrido), fica a memória de um político excepcional e um homem de valores profundos e consistentes que toda a sua vida fez o que entendia dever fazer e não o que outros, até no seu partido, gostariam que ele fizesse dentro de um politicamente correcto que detestava e nunca seguiu.
Um exemplo que ainda hoje deve ser seguido por aqueles que tem para Portugal o sonho que ele tinha e em cuja defesa morreu.
O sonho de um país livre, democrático, desenvolvido , plenamente integrado na União Europeia, fiel aos seus compromissos internacionais e na primeira linha do combate a qualquer forma de totalitarismo.
Depois Falamos.
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