Atribuo natural valor às sondagens.
Não como algo de definitivo porque mudam ao sabor da opinião dos inquiridos mas porque são indicadoras de tendências e bons instrumentos de trabalho para quem tem de fazer campanhar politicas e definir estratégias.
Esta sondagem ontem divulgada pela TVI, e que pela primeira vez em seis anos dá o PSD a liderar as intenções de voto, sendo um sinal animador para quem está farto deste péssimo governo não passa ainda assim de um "retrato" dos dias em que foi feita e não garante nada quanto ao futuro.
Em próximas sondagens o PSD pode reforçar as intenções de voto ou perder a liderança para o PS consoante os inquiridos de futuras sondagens assim o entenderem.
Porque a única sondagem infalível é o resultado expresso nas urnas.
Mas ainda assim não deixo de considerar que esta sondagem reflecte o cansaço dos portugueses em relação ao PS e ao governo (tal como em relação aos restantes partidos da ex geringonça) e mostra que o centro direita seria largamente maioritário se as eleições fossem agora.
PSD com 30%, Chega com 14% e Iniciativa Liberal com 8% assegurariam uma enorme maioria de deputados no Parlamento.
Se isso daria ou não origem a um governo de coligação dos três partidos ou a outras formas de governo com base em acordos parlamentares é assunto que neste momento não interessa para nada.
Poderá interessar, quando muito, aos politólogos, aos analistas políticos e aqueles usufrutuários da situaçãoque querem evitar a qualquer preço uma mudança de governo e para isso vagueiam pela comunicação social a agitar fantasmas como o tem feito o pateta que preside ao Parlamento para vergonha de todos quantos não tiveram qualquer responsabilidade na sua eleição.
Para já importa é que os partidos de centro direita continuem a afirmar-se como alternativa e reforçem a sua credibilidade junto dos portugueses.
Depois, a seu tempo, definirão o que fazer e como fazer.
Com bom senso, cabeça fria e pensamdo sempre no interesse de Portugal conforme um dia Francisco Sá Carneiro teorizou de forma simples e brilhante.
" Primeiro Portugal, depois a democracia e só depois a social democracia".
É isso. Sem tira nem pôr.
Depois Falamos.
P.S. Luís Montenegro tem estado muito bem quando se recusa a falar sobre eventuais coligações pré ou pós eleitorais. Ele sabe bem que não é tempo para definir isso.
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