segunda-feira, agosto 22, 2022

Tresloucado

Ontem, aquando do segundo golo do Portimonense marcado por um tal Yago Cariello de que nunca tinha ouvido falar, os espectadores no estádio e os telespectadores via televisão assistiram a algo de tão insólito quanto condenável.
O sujeito, numa atitude tresloucada a fazer lembrar irresistivelmente  outro tão mau como ele chamado Marega, não arranjou melhor forma de festejar o golo do que arrancar a bandeirola de canto e simulando uma metralhadora desatar a "disparar" na direcção dos adeptos do Vitória naquilo que tem de ser visto e tratado como uma gravíssima provocação e um desrespeito brutal pelo fair play e pelas regras do jogo.
Num campeonato com arbitragens competentes e com orgãos disciplinares a sério o sujeito seria expulso de imediato e punido com um castigo exemplar que servisse também de exemplo para que no futuro ninuém mais ousasse tomar atitudes daquelas,
Mas estamos em Portugal.
Onde arbitragem e disciplina são de terceiro mundo como a FIFA não se cansa de reconhecer.
E por isso o sujeito nem cartão amarelo viu ( pasme-se como é possível semelhante contemporização por parte do árbitro) e quanto a castigo a aplicar pelo conselho de disciplina ainda estou para ver o que vai suceder sendo que o mais certo é não suceder rigorosamente nada.
Porque foi o Vitória e os seus adeptos a serem alvo de uma  provocação que poderia ter acarretado consequências bem piores se os adeptos vitorianos descessem ao nível do sujeito.
Fosse um dos outros três do costume e outro galo cantaria. 
Afinal até cânticos contra um deles por parte de alguns jogadores de outro, num jantar privado mas que foram divulgados nas redes sociais, mereceram punição disciplinar. 
Veremos o que vai acontecer.
Mas foi pena que logo no fim do jogo,  na sala de imprensa ou em comunicado, o Vitória não tenha denunciado a atitude do jogador e exigido a consequente punição disciplinar. 
Não só porque há silêncios difíceis de compreender mas também porque nestas coisas é sempre melhor agir do que ter de reagir.
Depois Falamos.

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