Em mais de 50 anos a ver jogos entre Vitória e Benfica em Guimarães não me lembro de uma desproporção de adeptos tão grande. 14.000 do Vitória e cerca de 200 do Benfica.
Sendo certo que os vitorianos são sempre muito mais que os benfiquistas ontem a diferença era esmagadora.
E mais ainda se considerarmos que as poucas centenas de lugares que faltavam para se atingirem os 50% permitidos pela DGS correspondiam a bilhetes que o Benfica não conseguiu vender!
Uma constatação curiosa mas que não é o motivo central desta reflexão.
Esse é outro.
E prende-se com o cada vez mais habitual massacre aos jogadores do Vitória por parte de alguns adeptos que nas redes sociais ultrapassam todos os limites e marcas.
E mesmo sabendo que até Janeiro são estes e mais nenhuns não abrandam na diminuição, desvalorização , achincalhamento e consequente desmoralização dos nossos jogadores parecendo desejosos de que quanto pior melhor.
Começou pelo Jorge Fernandes ,pelo Sacko , pelo Rúben Lameiras e pelo Bruno Duarte mas depois destes últimos jogos já vai no Quaresma, André André, Estupinan, Borevkovic, Alfa Semedo , Mumin e outros a um ritmo que daqui a pouco para esses adeptos já nenhum serve ou presta seja para o que for.
E a pergunta que deixo a concluir a reflexão é esta: Será que ontem o conjunto dos adeptos esteve à altura do que era preciso?
Ou esteve ao nível da equipa, ou seja, bastante aquém do necessário?
A resposta é fácil bastando comparar o que foram aquelas bancadas no jogo com o B SAD e o que (não) foram ontem.
E por isso se metermos todos a mão na consciência talvez seja tempo de admitirmos que antes de falarmos do rendimento dos jogadores devemos preocupar-no com a qualidade e a intensidade do apoio que lhe damos.
É que dizer palavras bonitas sobre nós próprios adeptos todos sabemos dizer mas depois é importante que elas correspondam plenamente à realidade.
Especialmente nos dias em que isso é mais necessário.
Como ontem por exemplo.
Depois Falamos.
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