Desde que em Outubro de 2019 cessei funções como director executivo do Partido Aliança tenho procurado não me pronunciar sobre questões internas do partido sendo raras as vezes em que quebrei essa regra que impus a mim próprio.
Mas quando hoje vi esta notícia em vários orgãos de comunicação social, dando corpo a movimentações de que fui tomando conhecimento mas que sempre esperei não culminassem nisto, não posso deixar de dizer algumas coisas.
Em primeiro lugar para manifestar a evidente tristeza por ver o partido chegar a este ponto do qual o retorno é muito difícil.
Em segundo lugar para lamentar profundamente que muitas dezenas de militantes que neste momento se encontram em campanhas autárquicas, nas mais de três dezenas de concelhos em que o partido concorrre só ou acompanhado, tenham sido vitímas desta espécie de fogo"amigo".
Em terceiro lugar para registar, com pesar, que os partidos que se coligaram com o Aliança nessas candidaturas conjuntas (PSD, CDS, PPM, etc) venham a levar por tabela com os problemas internos do partido Aliança.
Em quarto e último lugar para dizer o seguinte e por aqui me fico por agora.
Conheço as razões dos contestatários e conheço os argumentos ddo presidente do partido e do director executivo.
Não vou fazer juízos de valor sobre quem tem e quem não tem razão.
Isso devia ser discutido e apurado nos orgãos próprios do patido depois das eleições autárquicas. Mas tenho a certeza que isto não se faz!
Não se trazem problemas internos do partido para a praça pública a três semanas de eleições. Porque isso é fazer o jogo dos nossos adversários e prejudicar o esforço eleitoral dos nossos militantes e dos partidos que connosco quiseram partilhar candidaturas.
É indecente!
Depois Falamos.
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