Vencer o Casa Pia, da II Liga, e seguir em frente na Taça da Liga era obrigatório e o Vitória cumpriu essa obrigação mais na base da transpiração do que da inspiração porque essa ficou reservada para Trmal, Jorge Fernandes e mais um ou outro jogador porque colectivamente a equipa não se revelou nada inspirada.
Fez uma primeira parte aceitável na qual marcou o golo que decidiu a eliminatória e manteve o adversário em respeito mas no segundo tempo recuou, deu a iniciativa aos casapianos e bem pode agrader a Trmal , à sorte e à falta de eficácia dos adversários o não estar agora a lamentar uma eliminação aos pés de uma equipa de segundo escalão.
Em muitos aspectos, da atitude à desinspiração, houve determinadas fases do segundo período em que pareceu que estávamos de novo na segunda metade da época passada e essa é uma recordação que nenhum vitoriano gostará de voltar a ter.
De positivo?
Trmal muito bem e a dar ideia de que poderá ser o titular no arranque da Liga, Jorge Fernandes a comandar a defesa e com alguns cortes providencais, a primeira parte de Rafa Soares, o golo de Bruno Duarte que depois do marcado ao Leixões parece significar um reencontro com a capacidade goleadora e a estreia positiva de Alfa Semedo.
Dos restantes Handel ficou marcado cedo por um "amarelo", Gui esteve discreto, Janvier entrou tarde e Rochinha deixou-se expulsar depois de um primeiro cartão bem escusado.
Pepa tem muito trabalho pela frente para que a estreia no campeonato face ao Portimonense seja coroada com um triunfo mas parece-me claro que além de Borevkovic e Alfa Semedo a equipa ainda precisa de mais um ou dois retoques caso não saia ninguém.
Se sair por cada saída é preciso uma entrada.
O árbitro Cláudio Pereira perdeu a oportunidade fazer um bom trabalho.
O jogo foi correctissimo e os três amarelos ao Casa Pia e sete ao Vitória, mais o vermelho a Rochinha, dão a imagem de uma batalha campal a justificar a exibição de onze (!!!) cartões quando não aconteceu nada que se parecesse com isso.
Os sete minutos de compensação no segundo tempo ( quase oito) foram um manifesto exagero de um árbitro sem classe e que se acha, como tantos outros, a princial figura do jogo.
Espero que não nos toque em azar em jogo de outro grau de dificuldade.
Depois Falamos.
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