sexta-feira, agosto 20, 2021

Lisboa

Não conheço pessoalmente Aline Gallasch-Hall de Beuvink
Sabia que era deputada municipal do PPM em Lisboa e que nesse âmbito proferia das melhores intervenções nessa Assembleia. 
Há algum tempo atrás, depois de sobre o Holomodor ter feito um magnífico discurso em que arrasou de cima a baixo o marxismo leninismo e as ditaduras que nele se basearam (a começar pela União Soviética como é óbvio), passei a seguir com ainda maior interesse o seu percurso político e as suas intervenções públicas percebendo então que era na Assembleia Municipal de Lisboa o principal rosto da oposição e aquele que mais incomodava o PS e Fernando Medina pese embora ser eleita por um pequeno partido.
Meses atrás pedi-lhe amizade no Facebook, que teve a gentileza de aceitar, e através do seu mural sigo ainda mais de perto a sua actividade política. 
Estava convicto que na coligação que apoia Carlos Moedas teria um papel condizente com o que foram os seus quatro anos na AM de Lisboa, ou seja, uma das primeiras figuras da coligação. 
Com grande surpresa soube esta semana, pelo "Tal & Qual" ,que Aline Gallasch-Hall de Beuvink não integrará as listas de Moedas vitima de manobras internas no seu pequeno partido. 
Sei, por experiência própria, que pequenos partidos às vezes significam grandes confusões.
Mas a forma como foi afastada, com um misto de canalhice e falta de senso temperados com um "marialvismo" que vindo de onde vem em nada admira, são um autêntico manual do que a política tem de pior. 
E se for verdade, ainda me custa a crer, que Carlos Moedas a tentou incluir na sua quota de candidatos e depois cedeu às ameaças do PPM de que abandonaria a coligação se isso acontecesse ( e fazia cá uma falta...) isso significa duas coisas: Que Moedas não soube liderar, no verdadeiro sentido do termo liderança, o processo e não percebeu que Aline Gallasch-Hall de Beuvink valia muito mais votos para a coligação do que o PPM e o seu habilidoso líder. 
É assim que não se ganham câmaras! 
E é pena.
Porque Lisboa bem precisa de se libertar de Medina e da sua forma de fazer política e gerir o município.
Depois Falamos

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