A laranja estão assinalados os concelhos em que Marcelo Rebelo de Sousa venceu as eleições presidenciais.
Ou seja em todos!
Foi uma vitória impressionante , nunca atingida por anteriores Presidentes, mas que resulta do facto de o agora reeleito não ter concorrência minimamente à altura de com ele disputar o triunfo.
Porque para lá dos discursos optimistas, que fazem parte de qualquer campanha, é evidente que nenhum dos outros candidatos sonhava sequer com uma segunda volta quanto mais ganhar a eleição.
E se quisermos falar de "vitórias" parciais apenas podemos referir André Ventura e Tiago Mayan Gonçalves que aumentaram de forma expressiva os resultados dos seus partidos nas legislativas.
A extrema esquerda de Marisa Matias e João Ferreira teve resultados catastróficos (por razões muito particulares que não tem a ver com estas eleições gostei da tareia que o PCP levou no Alentejo) e até Vitorino Silva desceu significativamente a sua votação incluindo na Rans natal onde ficou em segundo lugar.
Podemos é interrogar-nos sobre se face à inevitabilidade da reeleição do presidente em funções (Eanes, Soares, Sampaio, Cavaco e Marcelo todos foram reeleitos) não seria mais adequado em próxima revisão constitucional consagrar um mandato único de sete anos dispensando o país desta quase formalidade de reeleger o Presidente e permitindo a futuros presidentes fazerem um mandato igual de princípio a fim sem se preocuparem com os equilibrios necessários a uma reeleição.
Depois Falamos.
2 comentários:
Caro Luís Cirilo,
Concordo mandado único seja de 5 ou 7 anos
Caro Anónimo:
Creio que um mandato único de sete anos seria o mais adequado
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