Se há "profissão" em franca expansão e sobre a qual a crise não se faz sentir é a dos políticos transformados em comentadores...políticos!
Nas televisões generalistas e por cabo, nas rádios e nos jornais de expressão nacional eles são cada vez mais e oferecem um leque de opiniões que vai da direita á extrema esquerda.
Ou seja há para todos os gostos.
Espectador regular dos programas políticos, nomeadamente dos de comentário, tenho naturalmente as minhas preferências que vão dos que vejo quase sempre (Marcelo Rebelo de Sousa) aquele que vi uma vez(o ex estudante de filosofia em Paris)e nunca mais repetirei pelo enfado que me causou aquela dose industrial de banha da cobre misturada com cinismo e um desejo cego de vingança a qualquer preço.
Há contudo um comentador que tenho vindo a seguir com interesse especialmente desde que se mudou para a SIC.
Luís Marques Mendes.
Que fala com serenidade, conhecimento de causa e mostra manter bem actualizadas as suas fontes de informação nomeadamente sobre assuntos governamentais.
Foi dele, com a devida licença de todos os outros, a melhor análise que ouvi ao famoso discurso de Cavaco Silva no ultimo 25 de Abril.
Uma interpretação inteligente, fundamentada e nada demagógica das palavras do Presidente da República com uma linha de coerência analítica que não vi noutros comentadores e noutros comentários de gente de uma área politica não extremista.
E há reflexões que não podem deixar de ser feitas: É pena que nomes como o dele, o de Morais Sarmento,o de Santana Lopes, António Capucho, Marcelo Rebelo de Sousa e outros da minha área politica estejam "apenas" a comentar politicas.
Seguramente que o país teria muito a ganhar se estivessem,isso sim, a participar na sua definição e a ajudá-las a por em prática no dia a dia.
E o mesmo se aplica naturalmente a comentadores da área do CDS e do PS.
Sendo que estes últimos bem poderiam ajudar a que o maior partido da oposição tivesse posturas mais responsáveis, construtivas e com sentido de Estado do que as protagonizadas de segunda a sábado(é que ao domingo o líder é outro...) por um Tozé cada vez mais Inseguro.
Depois Falamos
P.S. Claro que o líder dominical do PS e o profissional da maledicência interna do PSD (o da Quadratura do Circulo) estariam dispensados deste esforço por uma politica melhor. O primeiro porque já desgraçou o país que baste e o segundo porque manifestamente não serve para mais do que para dizer mal do partido em que se filiou, do qual aceitou os melhores lugares,mas de que verdadeiramente nunca fez parte.
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