Creio que a ultima coisa de que este governo precisava, no âmbito de uma mini remodelação feita para adiar o mais possível a "remodelação", era de uma polémica em volta de um novo secretário de estado ligado à monumental fraude do BPN.
Sem cair nos exageros polvilhados de mau gosto e falta de ética e educação com que a esquerda ainda hoje se referiu no Parlamento a Franquelim Alves, mandava o bom senso politico que o primeiro ministro não tivesse aceite este estranho nome para uma pasta de secretário de estado.
Porque alguém o propôs e defendeu a sua inclusão.
E tenho as maiores duvidas que tenha sido o ministro da tutela.
É verdade que Franqulim Alves não está acusado de nada nem sequer constituído arguido no processo BPN.
Mas é muito difícil de acreditar que não soubesse o que lá se passava e não tivesse sido conivente,ainda que por omissão e silêncio, com aquela monumental fraude que todos andamos a pagar e vamos continuar a fazê-lo por muito tempo.
A não ser que queiramos, imbuídos da melhor das boas vontades e crentes até dizer basta, acreditar versão do ministro segundo a qual o secretário de estado foi essencial no denunciar da fraude e trabalhou activamente desde 2008 para ajudar as autoridades a apurarem responsabilidades.
O que o transformaria,assim sendo, numa espécie de Batman do BPN trabalhando nas sombras para fazer triunfar o Bem e a Justiça.
Valha-nos Deus...
Depois Falamos
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4 comentários:
ontem vi a entrevista e achei-o convincente. MAs claro que é apenas a minha impressão.
Rosa Dias
o BPN é o maior escândalo da democracia portuguesa. E receio que nunca se venha a apurar toda a verdade tal o comprometimento dos directórios de PSD e PS no assunto.
uma nomeação insensata. tudo que é BPN deve ser tratado com imensa cautela
Cara Rosa:
Partilho da sua opinião.
Cara Lara:
Essa é que é essa como se costuma dizer.
Caro Tobias:
Agora há que andar para a frente
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