Misturar politica com religião, fé ou crenças não é das melhores opções e está cada vez mais condenada pela evolução dos tempos e das mentalidades.
Lá virá o tempo em que definitivamente os candidatos a cargos políticos deixarão de frequentar os adros das igrejas em procura do voto dos fieis como se fez durante anos e anos com, do meu ponto de vista,duvidosa retribuição eleitoral.
Tem este introito tudo a ver com a candidatura de Luís Filipe Menezes á câmara do Porto.
Sobre a bondade da candidatura já me pronunciei várias vezes e por isso limito-me a reiterar que em minha opinião é uma candidatura legitima, ganhadora e a que melhor serve os interesses do concelho do Porto.
Bastará avaliar a obra feita em Gaia durante quatro mandatos para aferir isso.
E que em nada entendo incompatível com a excelente gestão que Rui Rio fez no município desde 2001.
Mas como se já não bastassem (e bastavam) a esta candidatura as ideias e programa que lhe estão subjacentes, e a valia individual de um candidato que está a cumprir o sonho que lhe orientou a vida politica de há longos anos a esta parte, ainda se descobriu muito recentemente que ela está também impregnada de um tom místico, diria quase divino.
Vi na televisão a apresentação dos mandatários da candidatura.
E quer neles quer na numerosa assistência vi caras cuja presença atribuo a uma conversão súbita só possível por inspiração divina!
Quase como a de S. Paulo na estrada de Damasco!
Depois Falamos
P.S Não vi, é verdade, o grande especialista em "copy paste" da Foz do Douro.
Mas embora Deus seja imenso também não se Lhe pode pedir tanto...
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2 comentários:
São as conversões inspiradas por S. Tacho, Santa Interesseira, e Santo Oportunismo.
É uma outra Troika tão perniciosa como a outra. Que o diabo os abençoe....
Caro Rui Miguel:
Amen!
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