Há muito que as três primeiras figuras do Estado perderam a noção do que é ridículo (porque sentido de Estado desconfio que nunca tiveram) e não deixam passar uma oportunidade de o confirmarem especialmente se isso lhes permitir colarem-se a algum tipo de popularidade.
E quando se trata de futebol então podemos contar com eles para aparecerem sempre que tem um pretexto.
E mesmo sem o terem.
Ainda agora a propósito da fase final do Europeu lá foi o Presidente da República a Budapeste ver o jogo com a Hungria, o primeiro ministro a Munique presenciar o jogo com a Alemanha (pena a senhora Merkel ter mais que fazer que ir ao futebol em fases de grupos porque sem dúvida lhe teria dado o puxão de orelhas presencial que deu via comunicaçao social) e hoje o pior Presidente que o Parlamento conheceu, incluindo os da ditadura, lá esteve em Budapeste a assistir ao Portugal-França.
Chamam-lhe representação institucional do país mas em boa verdade é apenas a representação de uma forma parola de exercer os cargos, a reboque da popularidade do futebol, por gente que se sente deslumbrada consigo própria e que não mede a consequência das atitudes que toma.
Como português sinto-me representado neste Europeu apenas e só pela selecção nacional.
Por estes três não.
Nunca.
Depois Falamos.
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