Hoje não há noticiário televisivo em que a manifestação de taxistas contra a Uber não seja tema central das notícias e dos directos a partir de vários pontos de Lisboa.
A propósito desta interminável guerra entre taxistas e Uber direi apenas o seguinte sem entrar por questões jurídicas e de legalidade que não são chamadas para este comentário.
Nunca utilizei os serviços da Uber,(já andei muitas dezenas/centenas de vezes de táxi) mas fá-lo-ei sem qualquer problema porque todos os amigos que já utilizaram, em Portugal e noutros países, o serviço dessa plataforma dizem-me maravilhas dela.
Da rapidez, funcionalidade, pontualidade, educação dos motoristas, preços e facilidades de pagamento.
Talvez, é apenas uma opinião, os taxistas fizessem melhor em protestarem menos e procurarem esforçar-se mais para atingirem os níveis de serviço assegurados pelos carros/motoristas ao serviço da Uber .
E isso nada tem a ver com concorrência legal ou ilegal, com licenças ou falta delas, nalguns parâmetros de avaliação.
Nalguns casos tem apenas a ver com educação, cortesia, limpeza dos carros e seriedade do serviço.
Compreendo perfeitamente que os taxistas lutem por aquilo que entendem justo, que esgotadas o que entendem ser as negociações optem por outras formas de reivindicação, saiam ``a rua a protestar porque vivemos em democracia.
Até aí todos de acordo.
Mas já não aceito que as suas formas de protesto passem por criar o caos no trânsito de Lisboa infernizando a vida a milhares de cidadãos que querem dirigir-se para os seus empregos e tem dificuldade em fazê-lo porque deliberadamente os taxistas tentaram "entupir" as principais vias de circulação dentro da cidade.
A liberdade dos taxistas, como a de qualquer cidadão, acaba onde começa a liberdade dos outros.
E eles esqueceram-se disso.
Depois admiram-se do sucesso da Uber?
Manifestações como a de hoje, indignando e perturbando milhares de pessoas, são uma campanha promocional a favor da Uber que dinheiro algum poderia pagar e que a plataforma electrónica certamente muito apreciará.
Depois Falamos.
P.S., Claro que as acções de violência de taxistas contra motoristas da Uber já não se podem inserir em reivindicações laborais e de sector. São um simples caso de polícia que nessa esfera deve ser tratado.
5 comentários:
Toda a gente sabe que são de uma belezura de ética:
- as Multinacionais Monopolistas compraram empresas para depois as fechar... leia-se, reduziram a capacidade negocial de fornecedores... leia-se, esmagaram fornecedores (FIZERAM DESAPARECER milhões de pequenas e médias empresas) - todavia o seu lucro é sempre sagrado...
Adiante.
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Existem dois tipos de famílias:
1) as que procuram preservar aquilo que herdaram;
2) as 'comissões liquidatárias' que - numa alegre bandalheira - vão desbaratando tudo o que herdaram.
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NÃO É NOVIDADE 1: Ao longo da História... montes de civilizações/sociedades desapareceram numa alegre bandalheira.
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Já foi a venda de Empresas Públicas Estratégicas (electricidade, gasolina, etc)...
Segue-se o massacre da classe média (que poupa e investe) com impostos.
Mais: a pouco e pouco a Comissão Liquidatária (pessoal numa alegre bandalheira em direcção ao desaparecimento) vai vendendo tudo aquilo que poderem... a Multinacionais Monopolistas.
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E mais: a sociedade (nativa) NÃO É SUSTENTÁVEL (média de 2.1 filhos por mulher); o pessoal critica da repressão dos Direitos das mulheres... todavia, em simultâneo, para cúmulo, o pessoal defende que... no aproveitar da 'boa produção' demográfica proveniente de determinados países {nota: 'boa produção' essa... que foi proporcionada precisamente pela repressão dos Direitos das mulheres - ex: islâmicos}... é que está a 'salvação' para resolver o problema do deficit demográfico!?!?!?!
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NÃO É NOVIDADE 2: Ao longo da História... vários povos construíram muros... tendo em vista conseguirem sobreviver.
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RESUMINDO E CONCLUINDO:
Não há conversa nem com marionetas ao serviço da alta finança (capital global) nem com pessoal numa alegre bandalheira em direcção ao desaparecimento... leia-se SEPARATISMO-50!
Os 'globalization-lovers', UE-lovers e afins... que fiquem na sua... desde que respeitem os Direitos dos outros... e vice-versa.
-» http://separatismo--50--50.blogspot.com/.
[o legítimo Direito à sobrevivência das Identidades Autóctones]
[O primeiro passo será/é ir divulgando a ideia de SEPARATISMO nos países aonde a população nativa está sendo submergida pelo crescimento demográfico imparável dos não-nativos naturalizados]
A Uber (sem "jogar")fez ontem aos taxistas o mesmo que Portugal fez à equipa das Ilhas Faroé: goleada!
Explico:
1-0 Goleada na publicidade gratuita que teve (sem "jogar", ou seja, sem ter de fazer nada para isso).
2-0 Goleada na educação e postura dos seus motoristas.
3-0 Goleada na limpeza e manutenção dos carros (os motoristas são obrigados a ter os carros impecavelmente limpos e sem cheiros, como se tivessem saído do stand).
4-0 Goleada na facturação transparente (o cliente recebe antes de pedir o taxi uma estimativa do preço que vai pagar e depois recebe uma factura via email).
5-0 Goleada nos preços (por exemplo, num trajecto de cerca de 10km que fiz com a Uber poupei 15€ em relação a um taxi normal)
6-0 Goleada na possibilidade de melhoria constante do serviço (tanto o passageiro como o condutor poderem avaliar-se mutuamente e serem recomendados positiva ou negativamente por outros motoristas ou passageiros).
Os taxistas poderão ter queixas em relação à legislação (da reponsabilidade do Estado), mas nunca devem tratar colegas de profissão como responsáveis pelos seus problemas.
Se acham que o serviço da Uber e da Cabify é melhor, que subam a sua própria fasquia e mudem a sua maneira de trabalhar e tratar os clientes!
Eu, podendo optar, utilizarei sempre a Uber!
Caro pvnam:
Concordando com algumas da suas ideias não as consigo associar ao tema do post.
Caro Saganowski:
Acho que exemplificaste brilhantemente o cerne da questão.
Que é a qualidade de serviço ao cliente, ou seja a quem paga.
Que a Uber tem e muitos táxis não.
O resto é uma questão de legislação e de alguns perceberem que é impossivel travar a marcha do tempo
«Concordando com algumas da suas ideias não as consigo associar ao tema do post.»
Explicando melhor:
QUANTO MAIS TARDE SE ENFRENTAR AS MULTINACIONAIS MONOPOLISTAS PIOR!!!
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-» O governo de Dilma Rousseff não era um exemplo, mas enfrentou as multinacionais monopolistas... resultado: foi golpeado! [uma nota: em pouco tempo de governação Michel Temer fez logo várias concessões a multinacionais monopolistas]
-» O governo de Bashar al-Assad não era um exemplo, mas enfrentou as multinacionais monopolistas... resultado: as multinacionais monopolistas armaram mercenários para o derrubar.
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Enfrentar as multinacionais monopolistas vai desencadear represálias... mas... quanto mais tarde forem enfrentadas pior.
Exemplo 1: há que criar legislação que fomente o aparecimento de pequenas e médias empresas, e que procure contrariar a implementação de grupos monopolistas.
Exemplo 2: todos diferentes, todos iguais... isto é: todas as Identidades Autóctones devem possuir o Direito de ter o SEU espaço no planeta. [nota: Inclusive as de 'baixo rendimento demográfico'... Inclusive as economicamente pouco rentáveis...]
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NOTA:
- A alta finança (capital global) está apostada em dividir/dissolver as Nações... terraplanar as Identidades... para assim melhor estabelecerem a Nova Ordem Mundial: uma nova ordem a seguir ao caos – uma ordem mercenária (um Neofeudalismo).
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Anexo:
E mais, a LIBERDADE DE EXPRESSÃO: esta conversa em liberdade de expressão só é possível aqui na internet; ela não passa nos media - estão controlados por mercenários/marionetas ao serviço da alta finança (capital global).
Caro pvnam:
Devo pois entender que considera a UBER uma dessas multinacionais monopolistas?
Embora seja uma empresa que opera em vários países não tenho essa ideia.
Mas concordo bastante consigo quanto à Síria.
Aí sim acredito que a independência do país em questões fundamentais deve ter irritado não só a alta finança internacional como os fundamentalistas religiosos.
A Síria não sendo uma democracia como entendemos o conceito na Europa era ainda assim um país bastante avançado na sua região. Nos direitos das mulheres, nalguma liberdade de expressão, na autonomia energética.
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