Já todos sabemos que a principal habilidade do governo está longe de ser a eficiência na sua politica de comunicação.
Regra geral é fraca, mal articulada, pouco objectiva e não atinge os objectivos que se propunha.
O que governando-se em tempos tão difíceis, com tanta polémica associada ao governo e a a alguns governantes, com uma oposição feroz da esquerda marxista e uma oposição amnésica do partido mais responsável pelo estado do país e pela vinda da troika se pode considerar como suicidário.
E inconpreensível.
Por isso se torna cada vez mais dificil de entender as razões pelas quais um assessor principescamente pago pelo governo persiste em ,cada vez que abre a boca, atrair para cima de quem lhe paga ainda mais insatisfação, mais contestação e mais atritos com os cidadãos em geral.
Não sei, sinceramente, qual a utilidade do trabalho para que foi contratado e para que lhe pagam.
Até admito, em teoria, que mereça a remuneração.
Mas que trabalhe calado se não for pedir muito.
Porque as sucessivas declarações que faz (esta de descer salários é de uma insensibilidade brutal) podem ser muito bem fundamentadas em termos de macroeconomia e das grandes linhas do pensamento económico actual mas não é nessa realidade teórica que Portugal vive.
É dos micro salários, do cada vez mais micro emprego, da micro esperança e da micro satisfação com o governo.
Pelo que estes macro disparates se dispensam bem.
E que tal um macro silêncio dr António Borges?
Depois Falamos
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