quarta-feira, outubro 25, 2006
E esta heim ?
Tenho um velho hobby,que me tem proporcionado agradáveis momentos,que é o de guardar recortes de jornais e voltar a lê-los passados uns anos.
Recordam-se coisas giras.
Ora vejam este excerto de uma entrevista dada ao "Público" em 1.6.2000 por conhecida figura do PSD.
P- Acha que o dr Durão Barroso devia demitir-se ?
R - Não vou dar conselhos relativamente a isso. Acho que o próprio é que tem de decidir e os militantes do partido. Constato apenas isto objectivamente: a unica mensagem que se tem visto passar por parte da liderança é um pouco esta: "Daqui não saio,daqui ninguém me tira".
Acho que não é isto que é util ao país.Tal como não é util á nossa credibilidade e ao país a ideia que queremos chegar ao poder por chegar ao poder,sem se perceber para quê,com que ideias diferentes,com que projecto diferente.Acho que a ideia de meramente estar agarrado a lugares não me parece uma ideia util ao partido e,sobretudo ao país.
Um delicia não acham ?
E sabem quem é o autor desta teoria ?
Não sabem ?
Paciência,é minha convicção que acabarão por saber.
Tenho lá mais recortes...
Depois Falamos
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3 comentários:
tou a ver que tenho passar aqui mais vezes..cumprimentos!
Sabes que sempre foi esse um dos meus truques: guardar artigos ou tomar apontamentos.
E é ridiculamente curta a memória de muitos protagonistas e dos apaniguados que gostam de ir na onda.
Valia a pena ver quantos conseguiram ser Marcelistas, Barrosistas, Santanistas e Mendistas sem problemas de consciência.
Não te chegava um dia de posts...
Esse é o maior cancro do PSD (e de outros Partidos, mas com o mal desses posso eu bem): os "istas" profissionais. Eu não queria ser mau, mas há indivíduos que até seriam capazes de dizer mal deles próprios se isso lhes valesse alguma benesse!
O mais espantoso é que, vem Presidente, vai Presidente, e os cromos aguentam-se colados à caderneta do poder, amanteigando servilmente aquele que, passados uns tempos, vão apunhalar (de preferência quando ele já estiver por terra).
O certo é que passam os anos e eles são deputados, secretários de estado, membros de conselhos de administração e nunca fizeram nada na vida senão viver à sobra do Partido.
Odeio o conceito, a origem e ainda mais quem os praticava, mas até apetece dizer que precisamos de um progrom.
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