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sábado, janeiro 31, 2009
Bom Fim
A equipa respondeu em campo, da melhor forma, a um mal estar indisfarçável que se vive hoje no clube.
Uma vitória clara, não tranquila, perante um adversário que se bateu bem mas que também ele não esconde os graves problemas que o assolam.
Com uma equipa dizimada por lesões (Douglas,Sereno,Nilson,Luis Filipe,Roberto,etc) Cajuda viu-se obrigado a improvisar colocando Marquinho como ponta de lança a contar com os apoios de Fajardo e Nuno Assis,deixando no meio campo o trio habitual constituido por Flávio,Joao Alves e Desmarets.
A defesa sofreu dois golos mas ainda assim destacaram-se as boas exibições de Moreno (não fossem algumas distracções e podia estar noutro patamar futebolistico) , de Lionn e do guarda redes Serginho sem culpas nos golos.
E a verdade é que as coisas funcionaram.
Contando com a inspiração goleadora de Assis, as boas assistências de Fajardo e a clara subida de produção de Marquinho o Vitória conseguiu um triunfo moralizador neste inicio de segunda volta.
Quanto ao resto...
Depois Falamos
sexta-feira, janeiro 30, 2009
Justo Agradecimento
Felizmente o "Depois Falamos" vai tendo pessoas que vão tendo a paciência de o ler, de o comentar, de de alguma forma também fazerem parte dele.
Muito do que escrevo é fruto de reflexão pessoal como é evidente.
Mas muito é também consequência de conversas, de sugestões , de criticas.
Tenho a clara, e gratificante , sensação de que este blog pessoal já o é de muitas gente.
Se calhar mais até do que suponho.
Familia, amigos, conhecidos e desconhecidos.
E essa nova e curiosa espécie de que me orgulho de fazer parte.
Os bloggers !
Uma das componentes que desde o primeiro momento faz parte deste espaço são as fotografias.
De monumentos, paisagens, animais e pessoas.
Dão vida ao blog, intervalam-se com os textos, são outra forma de comunicar.
Desde sempre que alguns leitores/amigos sabendo desse gosto por fotografia (também gosto de fotografar e até já publiquei aqui algumas...) tem feito o enorme favôr de me irem mandando uns mails com fotografias para publicação futura.
E se as fotos que publico oriundas do site da "National Geographic" são normalmente identificadas, a verdade é que nas outras não tem sido referida a fonte.
É verdade que não são tiradas por esses amigos mas sem o seu cuidado de mas enviarem nunca aqui apareceriam.
Por isso, correndo o risco de ser injusto com uma ou outra pessoa não citada,quero agradecer a excelente colaboração que me tem sido dada pela Isabel Lopes,pela Fátima Resende,pelo Joaquim de Freitas,pela Luisa Roldão e pela Manuela Sá Carneiro.
Sem eles esta blog seria fotograficamente muito mais pobre.
Obrigado.
E continuem, se fazem favôr, a mandar fotografias.
Depois Falamos
A Lojinha
quinta-feira, janeiro 29, 2009
O Relatório da Mentira
A história, por demais conhecida, conta-se em poucas palavras.
Dias atrás o primeiro ministro apresentou ,com pompa e circunstância, um suposto relatório da OCDE que dizia maravilhas das reformas educativas em Portugal.
Disse até que lendo á décadas (um prodigio este PM) os relatórios da OCDE nunca tinha lido um tão favorável a Portugal !
O PS, sempre atento a estes sucessos colocou no seu site o referido relatório como "Relatório da OCDE".
Ontem ,no Parlamento, hábilmente questionado por Paulo Rangel sobre o assunto José Sócrates atolou-se por completo nas respostas.
Chegou a ser penoso.
Afinal o relatório não é de quem diziam ser, o universo de escolas estudado é diminuto e todo ele situado em municipios socialistas e a tal directora da OCDE tão citada pelo PM limitou-se a assinar o prefácio !
Sócrates e o PS vivem, definitivamente no mundo da fantasia.
Nunca houve em Portugal primeiro ministro e governo tão atreito a trapalhadas.
Da licenciatura ao Freeport, da Sovenco aos projectos que assinou mas não fez, passando pela minudência de não saber que era proibido fumar nos aviões,da contestação dos professores ao aeroporto "Jamais",entre muitos outros exemplos,este PM e este governo dão uma imagem de completa falta de credibilidade.
Assunto que só se resolverá com eleições.
Depois Falamos
Rivalidade Inteligente
Vitória e Braga, Braga e Vitória a ordem pouco importa.
Trata-se, isso sim, de uma das mais velhas e acirradas rivalidades do futebol português que só terá paralelo na rivalidade lisboeta entre Sporting e Benfica.
Nado, criado e residente em Guimarães, adepto fervoroso do Vitória, tenho também fortes laços familiares em Braga pelo que desde pequeno convivo com essa realidade.
E devo dizer que convivo bem.
Não tenho dúvidas em afirmar que o “velho” estádio 1º de Maio deve ser o recinto desportivo em que entrei mais vezes a seguir, e a grande distância como é óbvio, ao estádio D.Afonso Henriques. Lá vi grandes jogos Braga-Vitória, mas também jogos do Braga com os chamados “grandes”, jogos das selecções nacionais, jogos do Vitória com outros clubes quando tinha o estádio interdito e outros de que já nem me lembro.
E por tudo isso, por toda essa vivência desportiva, pelo conhecimento que tenho dos clubes, entendo que Vitória e Braga têm de ter 180 minutos anuais de intensa rivalidade e despique “feroz” pelo triunfo.
Mas no resto tem de entender-se.
Entender-se e andar de mãos dadas.
Porque os problemas de um…são os problemas de outro.
Já aqui tenho escrito noutras ocasiões sobre as desigualdades de tratamento que caracterizam a realidade do nosso futebol e que fazem de três clubes actores principais da peça e de todos os outros actores secundários.
Quiseram as circunstâncias que hoje os dois grandes clubes minhotos sejam aqueles que tem melhores condições para combaterem essa hegemonia e intrometerem-se nas lutas tradicionalmente reservadas aos tais três.
Foi o caso do Vitória o ano passado que disputou o segundo lugar até ao fim e só não o atingiu porque “científicos” erros arbitrais nos últimos jogos o impediram.
É o caso do Braga este ano, que tem plantel e equipa para poder lutar pelos três primeiros lugares, que já começa a ser arredado pelo “sistema” dessa disputa.
Os dois últimos jogos foram elucidativos.
E embora vitoriano dos quatro costados devo dizer que não gostei da forma como o Braga foi derrotado.
Porque hoje é o Braga e amanhã é o Vitória.
Sempre vitimas do “sistema” que vigariza a verdade desportiva.
Por isso os dois clubes devem entender-se.
E serem em termos de Liga os líderes de uma revolta dos eternamente prejudicados.
Dizendo claramente que é preciso mudar muita coisa.
Não apenas os árbitros e quem os nomeia.
Mas também o favorecimento que é dado aos chamados grandes.
Nos tempos de antena televisivos que, obviamente, ajudam a crescer quem já é maior que os outros.
Na publicidade que empresas públicas (PT, TMN, CGD) dão a esses clubes e recusam aos outros. Nos regulamentos das provas que permitem que esses clubes transformem alguns dos outros em verdadeiros clubes satélites.
Na negociação dos direitos televisivos e repartição das respectivas receitas.
Nos horários dos jogos que feitos em prol do interesse exclusivo das televisões estão a retirar aos clubes uma das poucas forças que lhes restam, ou seja, o seu público nos estádios.
No acesso de alguns clubes a competições profissionais, com falsas certidões de inexistência de dividas, sem o mínimo de condições para nelas estarem, criando situações de desigualdade para com os da sua dimensão e tornando-os alvos fáceis para determinadas “ajudas”.
Entre muitas outras coisas.
Vitória e Braga têm de ser rivais.
Faz parte da sua natureza.
Embora essa rivalidade, nomeadamente a nível de claques, precisa de um toque civilizacional para que as pessoas não tenham medo de frequentar os respectivos estádios.
É bonito ver milhares de vimaranenses em Braga e milhares de bracarenses em Guimarães.
Dá cor á rivalidade, aumenta o interesse dos jogos, projecta a imagem dos clubes.
Mas paras isso é necessário respeito, ordem, bom senso.
A rivalidade entre Vitória e Braga tem de ser inteligente.
Para defesa de ambos.
E, já agora, do futebol português.
BOLA CHEIA
Manuel Ribeiro
O treinador do Gil Vicente não é uma figura mediática.
Mas é um técnico inteligente, preparado, profundo conhecedor do futebol.
E é um Senhor!
Chega algo tarde, para o valor que se lhe reconhece, ao lugar de treinador principal.
Mas muito a tempo de ainda fazer uma bela carreira.
BOLA VAZIA
António Salvador
Tem protestado com razão contra os atropelos á verdade desportiva nos jogos do seu clube.
Mas do que lhe tem acontecido pode tirar uma conclusão útil para o futuro.
Há gente que na hora da verdade não tem consideração por ninguém.
E talvez agora perceba melhor o papel que semanas atrás fez ao sentar-se na tribuna de um estádio que todos conhecemos.
Foi arma de arremesso de quem não olha a meios.
terça-feira, janeiro 27, 2009
Reflexões...
Vejam lá a falta de imaginação que assola a nossa classe politica.
Tivemos um tio que teve problemas por causa das contas de um sobrinho.
Agora temos um sobrinho em riscos de ter problemas por causa das contas de um tio.
Que monotonia...
Depois Falamos
Sócrates...PS...Portugal
Ouvi ontem,quase sem acreditar, uma noticia segundo a qual o Ministério da Justiça mandara retirar as caixas multibanco instaladas em Tribunais.
Porquê ?
Simplesmente porque tinha existido,como aliás a comunicação social noticiara até á exaustão(exaustão de quem ouve as noticias entenda-se...),uma vaga de assaltos a essas caixas.
E o governo,ao invés de exercer a sua autoridade reforçando a segurança nos tribunais e intensificando a busca e captura dos delinquentes como seria de esperar num estado de direito,capitulou perante o crime e retirou as caixas.
Guterres,ao menos, ainda achava que o diálogo resolvia os problemas.
Sócrates acha que fugir é mais fácil !
Porque esta atitude é uma clara capitulação perante o crime organizado.
Como pode o cidadão comum acreditar que o Estado zela pela sua segurança perante exemplos tão edificantes como este ?
Se a moda pega...vai ser o bom e o bonito !
Depois Falamos
Ter ou não ter
quinta-feira, janeiro 22, 2009
Já vi isto...
Liga,Liga...
O Sr. Vítor Pereira é presidente da comissão de arbitragem da liga portuguesa de futebol profissional.
O Sr. Pereira foi árbitro de futebol.
Igual aos outros.
Favorecia os grandes, prejudicava os pequenos, apitava bem quando lhe apetecia, “inclinava” o campo quando era oportuno.
Mais hábil que a generalidade dos coleguinhas, e vendendo bem a imagem junto a alguma imprensa lá conseguiu uma carreira internacional e uns cargozitos avulso.
Até que chegou a presidente da arbitragem.
Onde a valia da obra e o acerto das escolhas estão bem patentes nos escândalos semanais com que a generalidade dos “apitadores” (árbitros, como se vê por exemplo em Inglaterra, é coisa bem diferente!) brinda os adeptos do futebol.
Mas o Sr. Pereira além de uma competência para o cargo que não discuto, porque não a vejo, é arrogante com tendência para o disparate.
Dizer que 95% das arbitragens têm sido boas é completamente disparatado.
Dizer aos adeptos que se não acreditam na arbitragem não vão ao futebol é de uma arrogância e falta de senso que merecia imediata exoneração de um cargo de que manifestamente não tem categoria para desempenhar.
Mas a arrogância ainda vai mais longe.
Sendo-lhe pedida uma audiência, pela direcção do Sporting de Braga, recusou-a com base em declarações de dirigentes do clube depois do famigerado Benfica Braga.
Que face ao que se viu nem foram exageradas…
O Sr. Pereira, além de arrogante e incompetente, também se acha censor de opiniões alheias.
“Gosto do que dizes…recebo-te.”
“Não gosto…Não recebo”.
O futebol português está mesmo a bater no fundo.
Porque a Liga é dos clubes.
E o Sr. Pereira foi nomeado para as funções.
Mas pelos vistos, neste futebol, os nomeados já se acham no direito de bater com a porta na cara a quem os nomeia.
Os empregados desconsideram os patrões!
Vamos por um lindo caminho…
Outro assunto na berlinda é a taça da Liga.
Nem vou perder tempo a falar do Belenenses que, mais uma vez, quer ganhar na secretaria o que não conseguiu no jogo jogado.
Desde que lhe saiu bem aquela “artistice” do caso Mateus agora pensam que é festa todos os dias.
Mas a competição, interessante nos propósitos, tem de mudar de vida se quiser ser um sucesso.
Desde logo nos regulamentos.
Porque feitos á medida para a prova ser ganha pelos chamados grandes.
E o público, mesmo o adepto desses clubes, reage mal a tão descarado favorecimento dessas equipas, dos patrocinadores e dos interesses televisivos.
É preciso democratizar a prova.
Porque sem público nas bancadas, com arbitragens como as que temos visto, regulamentos pouco competitivos e horas e dias de jogos nada convenientes a Taça da Liga não tem condições nenhumas para ser um sucesso popular.
Passará a ser apenas um evento televisivo.
E isso “mata” a génese do futebol.
BOLA CHEIA
Reforços Vitória
O mercado de Janeiro serve, normalmente, ou para reforçar apostas ou colmatar lacunas na constituição das equipas feita no pré temporada.
É o caso do Vitória.
Que tendo-se enredado em problemas vários em Julho/Agosto se vê agora na contingência de corrigir o percurso. E tem-no feito bem contratando jovens jogadores portugueses (Custódio, Cícero) de valor reconhecido ou de língua portuguesa (Santana Carlos) de bom potencial e fora do mercado brasileiro.
BOLA VAZIA
Numa época já marcada pelas más arbitragens o Braga deu a pedrada no charco ao pedir arbitragens estrangeiras para os jogos em que participem os “suspeitos” do costume.
Mas é preciso ir mais longe.
E em Assembleia-geral da Liga exigir que o Sr. Vítor Pereira seja sumariamente demitido.
Depois das atitudes e declarações do últimos dias a credibilidade do nosso futebol exige-o.
quarta-feira, janeiro 21, 2009
Nação Feliz
E,quiçá, para o mundo.
A tomada de posse do 44º Presidente dos EUA, Barack Hussein Obama, foi um acontecimento que mereceu mediatismo a nivel planetário naquele que foi o acontecimento politico mais televisionado da História.
As razões são conhecidas e dispenso-me de estar aqui a enumerá-las.
Do que vi da cerimónia, e não vi tudo longe disso, apreciei a forma como os americanos sabem fazer as coisas.
Aquela mistura tão deles entre grandiosidade, formalismo, simplicidade e cariz popular.
Houve contudo uma coisa que me impressionou particularmente:
Nas imagens televisivas, nas entrevistas de rua, nos cidadãos anónimos e nas personalidades conhecidas.
Nos brancos, nos negros, nos asiáticos.
Nos jovens e nos velhos.
Vi gente feliz.
Gente com esperança, optimista, com pensamento positivo quanto ao futuro.
E esse é um belo exemplo que os EUA ontem deram ao mundo.
Talvez o efeito mais global da eleição de Obama.
Transmitir a convicção de que "isto" vai melhorar.
Só por isso já valeu a pena.
Depois Falamos
O Dono ?
Portugal é, não só no futebol, um país com especificidades muito próprias difíceis de encontrar noutras paragens.
Mas atentando no desporto rei, que é o tema deste artigo, é fácil de encontrarmos no futebol português umas espécies de “Avis raras”, eventualmente extintas noutros paradeiros, que são os donos dos clubes.
Não donos na versão accionista, como em Inglaterra, mas sim donos noutra esfera de actuação.
Refiro-me aos treinadores portugueses.
Que esquecem com muita facilidade que são assalariados dos clubes, no âmbito de contratos livremente celebrados entre as duas partes (entenda-se quem não se sentir bem…ponha-se), e cuja esfera de actuação se circunscreve á preparação de uma equipa de futebol em todas as vertentes de actividade.
Constituição do plantel, reforços e dispensas, treino e orientação nos jogos.
Nada mais.
Ao contrário do que acontece por exemplo em Inglaterra onde os treinadores também tem interferência directa na gestão financeira do plantel.
Em Portugal não é assim.
E por isso os treinadores, por maior que seja o seu curriculum, mais forte o carisma e mais intensa a ligação aos adeptos, tem de trabalhar com os meios que os clubes põe á sua disposição, com os jogadores que os clubes tem possibilidades de contratar, com planteis que nunca serão o que desejam mas o que podem ter.
Como aliás acontece em todo o lado.
É por isso que cada vez entendo menos as birras de Manuel Cajuda.
Porque tudo que tem sido feito no Vitória, bem ou mal não é isso que nos compete aqui discutir, em termos de plantel tem sido feito com o seu conhecimento e concordância.
Aquisições, dispensas, empréstimos.
Todos nos lembramos de declarações no início da época a atestar que a equipa até era melhor que o ano passado, que o Alan não fazia falta, que estava plenamente satisfeito com o plantel.
Afirmações essas, aliás, que mereceram desde logo a desconfiança de muitos adeptos (basta ler os blogues vitorianos) que não viam equipa á altura dos desafios.
Mas Cajuda deu a cara pelas soluções encontradas.
Depois vieram as lesões, as exibições confrangedoras, a cruel eliminação perante o Basileia, a chegada tardia dos oriundos do SLB.
Que são atenuantes.
Mas não desculpas.
Até que chegamos a Dezembro e com o Vitória longe dos lugares que todos desejamos.
Aí a direcção, com alguma ingenuidade em termos de declarações públicas, partiu para o reforço da equipa.
E embora com os prazos que ela própria definira já largamente ultrapassados a verdade é que contratou três jogadores (o quarto estará a chegar) com todas as condições para darem mais qualidade á equipa.
Dando , aliás, cumprimento ao desejo do treinador que dissera que a virem reforços tinham de ser bons porque “porcaria” já tinha que chegasse !!!
Por isso considero incompreensível que Cajuda se tenha vindo demarcar dos reforços como se não tivesse sido ouvido e não tivessem merecido o seu aval.
Dando a clara sensação de andar á procura de um conflito.
Reforçando essa postura com o anunciado black out á comunicação social.
E aqui interrogo-me:
Essa atitude terá merecido a concordância e a solidariedade da direcção do clube?
Ou Cajuda já se acha dono do Vitória?
É que numa indústria altamente profissional como é o futebol estas atitudes tem consequências que muitas vezes (espero não estar a ser ingénuo) os seus autores não ponderam.
Porque, nomeadamente para os patrocinadores, não é a mesma coisa nas conferências de imprensa estar Cajuda ou estarem Nascimento ou Basílio.
No mundo muito próprio do futebol não é a mesma coisa, seguramente, numa eventual má arbitragem vir Cajuda (pelo protagonismo muito próprio) insurgir-se ou vir um dos seus adjuntos.
E para nós adeptos, que temos dado a Cajuda um apoio e um carinho que nunca teve na vida, não é a mesma coisa ouvirmos declarações dele ou dos seus adjuntos.
Considero os black out, sejam de Cajuda sejam de quem forem, um desrespeito pelos clubes, pelos adeptos e pelo próprio futebol.
Especialmente, como é o caso e não venha Cajuda fazer de nós parvos, quando são utilizados como arma de arremesso contra a direcção do clube e como represália a declarações do presidente.
Se Cajuda quer ir embora, por razões mais ou menos respeitáveis, que o assuma claramente e não ande a usar estratégias de “esticar a corda” que sinceramente lhe ficam mal.
Ficam mal a ele, nós adeptos não merecemos e a direcção não é obrigada a aturar.
Porque sendo crítico em relação a várias decisões, como aliás o tenho manifestado aqui e noutros espaços, faço a justiça de reconhecer que ninguém mais do que os dirigentes quer que as coisas corram bem.
Porque são, literalmente, os que pagam quando as coisas correm mal.
P.S. Sem querer deitar lenha para fogueiras indesejáveis, tenho pena que antes de mergulhar no black out Manuel Cajuda não tenha esclarecido porque razão “correu” do clube jogadores que manifestamente tinham lugar neste plantel como Targino ou Felipe.
Este ultimo, então, alvo de uma descriminação incompreensível.
Porque, convém não esquecer, avalizou e deu oportunidades a portentos como Jean Coral, Carlitos ou Radanovic.
terça-feira, janeiro 20, 2009
Um clube triste
segunda-feira, janeiro 19, 2009
Os porquês
sexta-feira, janeiro 16, 2009
quinta-feira, janeiro 15, 2009
Servir o PSD
Verdade
Publiquei hoje este artigo no Correio do Minho
O futebol português necessita urgentemente de um enorme banho de verdade!
A todos os níveis.
Verdade nos orçamentos dos clubes que devem ser elaborados, e cumpridos, dentro de estimativas reais de receitas/despesas sem estarem continuamente á espera de alguma venda de jogadores para equilibrarem as contas.
Verdade nas certificação dos clubes para disputarem provas profissionais, nomeadamente nas certidões de finanças e segurança social, para que casos como o do Amadora não se repitam todos os anos com este e outros protagonistas.
Verdade na forma como os dirigentes falam aos associados dos clubes, deixando de prometer o que não podem cumprir, definindo claramente até onde as ambições das equipas podem ir e não alimentando megalomanias.
Verdade na contratação de jogadores, pressupondo uma efectiva correspondência entre as necessidades do plantel, as disponibilidades de mercado e as possibilidades dos clubes.
Verdade na identificação, e imediata rejeição, de autênticos parasitas que disfarçados de empresários mais não fazem do que “sugar” clubes e jogadores sem que da sua acção resulte beneficio para quem quer que seja a não ser para os próprios.
Verdade na informação jornalística, com tratamento igual para quem disputa as mesmas provas, sem que jornais desportivos e televisões mais pareçam porta vozes de três clubes fazendo de todos os outros parceiros menores a quem só se liga quando dá jeito.
Verdade na arbitragem.
Porque aí a actual situação é completamente insustentável.
O que aconteceu na passada semana com Vitória e Braga é de terceiro mundo e remete o actual estado do nosso futebol para uma vergonha sem fim.
Em Guimarães, para a Taça da Liga (prova que nestes moldes não me parece ter grande futuro), jogava um Benfica a necessitar de recompor-se de uma imprevista derrota na Trofa.
Lá esteve o Amigo Olegário a dar uma mãozinha.
Grande penalidade escandalosamente sonegada ao Vitória, jogo violente permitido aos jogadores do Benfica, um triunfo falso como Judas!
Mas no domingo foi bem pior.
A arbitragem de Paulo Batista no Benfica - Braga é um verdadeiro caso de polícia.
Porque teve quatro (pelo menos) erros graves, sempre a favor do Benfica, que adulteraram completamente a verdade desportiva do que se passou em campo.
E não é despiciendo relembrar que um eventual triunfo do Braga, que aliás seria mais que merecido, colocaria os minhotos em terceiro lugar (a 3 pontos do primeiro) em igualdade com Leixões e …Benfica.
Pois é!
Por isso entendo as reacções de indignação de Jorge Jesus e António Salvador.
Porque, de facto, o futebol português é uma enorme mentira.
Tudo está feito, combinado e maquinado para defender os interesses dos chamados grandes.
Benfica, Porto e Sporting.
Por esta ordem.
Quem ousa intrometer-se, disputar o que o “sistema” entende ser exclusivo dos três, ousar sonhar que as regras são iguais para todos…acontece-lhe isto.
Eu percebo que a máquina financeira que gira á volta do futebol e dele se alimenta prefere ver o Benfica a disputar o titulo do que o Vitória ou o Braga.
É o maior clube de Portugal, o que tem mais adeptos, vende mais jornais e garante shares televisivos elevados.
Compreendo isso.
Não compreendo é que em nome disso se adultere a verdade desportiva.
Porque o que se passou em Guimarães e na Luz foi, pura e simplesmente, o “sistema” a tentar salvar o Benfica do descalabro que se adivinhava depois da derrota na Trofa.
E isso é completamente inaceitável.
Uma palavra final para as declarações de Mesquita Machado.
Que não é “apenas” presidente da câmara de Braga e fervoroso adepto do clube da cidade mas também presidente da assembleia-geral da F.P.F.
Mesquita Machado anda há demasiados anos na vida pública para que ao dizer o que pensa não tenha antes pensado no que vai dizer.
Faço-lhe essa justiça.
Como a de lhe reconhecer que anda há tantos anos no futebol que o conhece em todos os seus aspectos.
As declarações que proferiu acerca da arbitragem do Benfica - Braga, duras e graves, são de uma frontalidade pouco habitual no meio e podem ser a porta aberta para que se inicie um processo regenerador no futebol português.
Porque se o procurador-geral da Republica, em recente entrevista, admitiu que a Justiça pode vir a investigar profundamente o futebol aí tem uma excelente porta de entrada.
BOLA CHEIA
Jesus e Salvador
Parece um título religioso e de certa forma é-o porque se refere a pecados… desportivos.
Treinador e Presidente do Braga deram um violento murro na mesa e puseram a nu verdades que quase todos têm receio de admitir.
Disseram, e é verdade, que no futebol português existe um sistema que condiciona classificações e vicia resultados.
Talvez seja tempo de Vitória, Braga, Académica, Belenenses, Setúbal e outros da mesma dimensão se porem finos…
BOLA VAZIA
Arbitragem
Hermínio Loureiro está preocupado com os erros na arbitragem.
E tem razão.
Porque a maioria dos árbitros não presta e os erros vão continuar a existir.
Sempre a favorecerem os mesmos.
Talvez fosse tempo de medidas radicais.
Como pedir á UEFA árbitros estrangeiros para arbitrarem o que resta de Liga.
E ponderar seriamente, com tempo, quem dos actuais árbitros tem condições (técnicas e de honestidade) para apitar mais do que jogos de …matraquilhos.
quarta-feira, janeiro 14, 2009
Calendários
Na Bolsa ?
"Segurança Social perde 302 milhões na Bolsa ".
Confesso-me perplexo.
Desde logo porque não fazia a minima ideia que os descontos que todos fazemos para a nossa reforma fossem envolvidos em operações especulativas na Bolsa.
Pelos vistos sujeitos a perdas.
Mas ainda mais perplexo fiquei porque,salvo alguma distracção minha,não me lembro de ver :
- O Governo justificar a operação.
- A Oposição exigir explicações.
- Ser aberto um rigoroso inquérito para apurar responsabilidades e responsáveis.
Portugal, de facto, caminha para ser uma República das bananas.
Onde o posso,quero e mando do PS e de Sócrates parece fazer Lei.
DepoisFalamos
terça-feira, janeiro 13, 2009
Fifa World Player 2008
Por um colégio eleitoral constituido pelos treinadores e capitães de equipa de todas as selecções mundiais.
Com toda justiça.
Porque foi de facto o melhor.
Campeão de Inglaterra, campeão europeu e mundial de clubes.
Melhor goleador europeu com o espantoso número de 42 golos marcados não sendo ponta de lança.
Extraordinárias exibições ,grandes golos,um jogador decisivo nas conquistas do Manchester United.
Depois de Figo ,em 2001,Portugal volta a ter o melhor do mundo.
Um feito para um futebol da dimensão do nosso.
Já sei,todos sabemos,que fruto da maneira de ser bem portuguesa vão aparecer as vozes da desgraça a dizer que ele não é o melhor, que o Messi não sei quê não sei que mais,que na selecção ainda não fez o que faz no clube.
Há gente em Portugal sempre mais predisposta a glorificar o que é estrangeiro ainda que para isso deprecie o que é português.
Pouco importa.
Para a História o que fica é que o português Cristiano Ronaldo foi eleito o melhor jogador do mundo em 2008.
Eleito,note-se, por oficiais do mesmo oficio.
Coroando um conjunto de outros prémios, como a "Bola de Ouro", que certificam a época verdadeiramente excepcional que este genial jogador fez.
Depois Falamos
segunda-feira, janeiro 12, 2009
Li
Autobiográfico,compreende o período entre a sua infância e a visita ao Quénia,em meados dos anos 90, para conhecer a família do pai.
Nada tem a ver com a sua actividade política (ao tempo Obama nem sonhava que viria a ser senador quanto mais presidente dos EUA) mas é muito interessante porque é a história de um homem comum com um percurso algo invulgar.
Filho de pai queniano e mãe americana,nasceu no Hawaii,viveu na Indonésia,estudou lá e nos EUA,viajou pela Europa de mochila ás costas e á boleia, trabalhou em instituições de solidariedade social antes de se licenciar em Direito por Harvard e graduar em Ciências Politicas pela universidade de Colúmbia.
E é precisamente essa multiplicidade de situações de vida,especialmente o conhecer e gostar da Europa,que reforçam as expectativas,já de si altíssimas, para a sua presidência.
Um dos problemas comuns a muitos presidentes americanos era precisamente o desconhecerem o mundo para além dos EUA.
Obama conhece o mundo de uma forma global.
Precisamente porque entre laços familiares e experiências de vida conhece muito razoavelmente ,para além do continente americano, a Europa,Ásia e África.
De uma forma ou outra tem raízes em quatro continentes.
Os EUA, e o mundo,bem estavam a precisar de um Presidente "global".
Oxalá Obama o possa ser.
Depois Falamos
sexta-feira, janeiro 09, 2009
O Medroso
Justiça ???
Sem entrar em detalhes e pormenores,que não domino, o que percebi de tudo isto (e se calhar como eu milhões de pessoas) é que uma criança nasceu fruto de uma relação ocasional entre duas pessoas.
Ficou a cargo da mãe que não tendo posses para prover o seu sustento acabou por a entregar para adopção a um casal.
Tinha a criança á volta de três meses de idade.
Se essa entrega foi feita com base em normas de legalidade ou por "ajuste directo" francamente não sei.
Sei isso sim que posteriormente, teria a criança á volta de dois anos, apareceu o pai biológico a reclamar a respectiva tutela.
De lá para cá o assunto arrastou-se nos tribunais, e na opinião pública, ora se inclinando as decisões para o lado dos pais afectivos ora para o lado do pai biológico.
No meio, inocente e indefesa, uma criança que adoptada aos três meses e hoje com seis anos de idade não tinha nem tem meios de perceber as subtilezas de linguagem e de conceito que definem pai biológico e pais afectivos.
Para ela o casal que a adoptou constitui o seu universo familiar, o seu quadro de referências em termos de maternidade e paternidade, o meio no qual cresceu.
Nunca conheceu outro.
Até porque como dizíamos no inicio, foi concebida no âmbito de uma relação ocasional e portanto não estável, fruto de uma gravidez nem planeada nem desejada.
O que não retirando ao pai biológico os direitos que a Lei prevê, retira-lhe qualquer moral para estar a fazer o que tem feito.
Ontem o tribunal entregou a sua guarda permanente ao pai biológico !
Arrancando a criança daqueles que considera seus pais, provocando-lhe danos quiçá irreversíveis em termos de estabilidade psicológica,destruindo o único universo familiar que conhecia.
Em nome de uma Lei e de uma prática de Justiça que ninguém de bom senso poderá aceitar e defender.
Já todos sabíamos que a Justiça é cega.
Por este caso ficamos também a saber que por vezes pode ser profundamente estúpida.
Pena que seja á custa do sofrimento de uma criança cujos interesses devia colocar acima de tudo.
Depois Falamos
quinta-feira, janeiro 08, 2009
P.J.
Não vou desculpar a derrota de ontem do Vitória com a arbitragem.
Perdemos porque sofremos golos infantis,não conseguimos jogar o suficiente para dar a volta ao resultado,não temos equipa a´altura dos nossos pergaminhos quanto mais soluções no banco.
Mas isso são outros contos.
Este post refere-se apenas ao estado miserável da arbitragem em Portugal.
E já agora ao não menos miserável estado da imprensa desportiva.
Um sujeito que não marca a grande penalidade que a imagem documenta (e realce-se a excelente visibilidade do lance) não tem condições para arbitar nem um jogo de matraquilhos.
Porque não é competente,não é isento,não é sério.
Como é que um "artista" destes chega a árbitro internacional só não é um mistério digno de solução policial porque estamos no futebol português.
E como estes andam muitos por aí.
Por outro lado a porcaria da imprensa desportiva que vamos tendo, de uma subserviência escandalosa a tudo que é vermelho ou azul (depende dos orgãos) devia á volta disto fazer o mesmo ruido que fizeram á volta da arbitragem de Pedro Henriques no SLB-Nacional.
Porque se este foi o erro mais escandaloso outros houve sempre a favorecerem o "aflito" que precisava de redenção a qualquer custo.
Não fossem os adeptos fazerem-lhes outra "espera" como na Trofa !
Qual quê.
Leiam-se os jornais de hoje e constate-se a realidade.
O Benfica ganhou...está tudo bem.
Como compreendo que o SLB tenha deixado de pagar prémios de vitória aos seus jogadores.
De facto não há necessidade !
Depois Falamos
Mundial 2018
Ainda se joga o apuramento para o Mundial 2010, e com uns sobressaltos a que já não estávamos habituados, mas já se vai falando de 2014 e 2018.
Sem que, curiosamente, exista uma certeza absoluta se o do próximo ano vai ser de facto jogado na Africa do Sul ou noutro país.
Tudo se prende com as condições de segurança, ou de falta dela, do país africano para receber um certames desta importância.
Sendo pacifica a escolha do Brasil para 2014, e que grande festa esse Mundial promete ser, está em aberto a escolha da sede que acolherá na Europa o mundial de 2018.
São vários os candidatos.
Fala-se da Inglaterra (porventura a mais forte das candidaturas) fala-se de um eixo Holanda/Bélgica repetindo a fórmula do Euro 2000, fala-se de uma candidatura conjunta entre Portugal e Espanha.
Pessoalmente, embora entenda que a Inglaterra tem grandes possibilidades de ser o país organizador por tudo o que representa para o futebol, acho que faz todo o sentido uma candidatura ibérica.
Porque se trata de um espaço natural da Europa, porque tem todas as condições para ser uma organização de sucesso, porque são dois países em que se “respira” futebol e, finalmente, porque potencia muito mais receitas do que despesas.
O Mundial de futebol é ,hoje por hoje, o espectáculo televisivo com maior audiência no planeta e constitui uma promoção fabulosa para os organizadores.
Que potencia enormes receitas turísticas não só durante o certame como nos anos seguintes pelo que não admira que existam tantos interessados na sua organização.
Curiosamente ao contrário do que sucedia no passado em que organizar provas da envergadura de um Mundial ou de uns Jogos Olímpicos significava pesadíssimos encargos financeiros.
No caso particular de Portugal, e bem ao contrário da Espanha, a co organização do mundial não significaria investimentos especialmente significativos.
Pese embora estarmos ainda a nove anos do evento podemos considerar que os principais estádios portugueses estarão, com ligeiras melhorias, á altura do caderno de encargos.
A rede viária é suficiente, TGV e novo aeroporto de Lisboa far-se-ão com ou sem mundial, e as restantes infra estruturas necessárias (por exemplo nas áreas da saúde e da segurança) contribuirão sempre para o reforço da qualidade de vida dos portugueses.
Já em Espanha a situação é diferente.
Hoje por hoje, á altura de um mundial de futebol terão apenas o estádio Santiago Bernabéu em Madrid, o Nou Camp de Barcelona e o estádio olímpico de Sevilha.
Valência, Bilbau, Santander, Corunha, Málaga, Gijon, Cádis, Saragoça, que são algumas das principais cidades candidatas a receberem o mundial tem estádios claramente ultrapassados e sem condições para receberem uma competição desta envergadura.
Problema deles.
Por cá tudo parece mais simples.
Embora, e oxalá já estivéssemos na altura de ter de fazer essas opções, na escolha dos estádios se exija muito bom senso e atenção ás realidades do país.
Sendo certo que a Portugal não serão pedidos mais de cinco estádios a verdade é que sendo Luz e Dragão indiscutíveis a partir dai muito existe passível de discussão.
E Alvalade?
É em Lisboa e não existe tradição de utilizar dois estádios da mesma cidade.
E os outros três?
Percebe-se que o estádio do Algarve seja visto como uma opção forte por óbvias razões turísticas mas fará sentido ampliar um estádio onde por norma não vai ninguém?
Será que daqui a nove anos, e nos anos seguintes, será diferente?
Parece óbvio que Guimarães e Braga serão duas opções fortes mas dificilmente ficarão os dois estádios.
E o que pesará mais?
A arquitectura de Braga ou as médias de assistência de Guimarães?
E qual dos dois será mais fácil de ampliar até ao mínimo de 40.000 lugares exigidos pela Fifa?
Muito há para discutir como se vê.
Oxalá seja necessária essa discussão e, essencialmente, conduza a bons resultados.
A ver vamos…
BOLA CHEIA
Clubes Minhotos
Foi um bom fim-de-semana para Vitoria, Braga e Gil Vicente.
Vimaranenses com um triunfo convincente em Vila do Conde, bracarenses “atacando” os lugares de acesso á “Champions” e barcelenses já em posição de subida.
Embora seja cedo para prever desenlaces não custa admitir que os principais clubes do Minho poderão ter um 2009 á medida dos seus desejos.
BOLA VAZIA
Belenenses
Está em último e está muito bem.
É pena que um dos históricos do nosso futebol se encontre nesses apertos mas a verdade é que o futebol(?) das equipas de Jaime Pacheco leva a isto.
Agressividade, violência, intimidação são as armas usadas para suprir a falta de fio de jogo, de qualidade nas exibições, de categoria em suma.
Com uma arbitragem mais rigorosa tinham acabado o jogo de Braga com sete ou oito jogadores.
quarta-feira, janeiro 07, 2009
Vencimentos & Afins
Estou de acordo.
Acho que de forma geral os titulares de cargos políticos são mal remunerados.
Presidente da República, Primeiro Ministro,ministros e secretários de Estado, autarcas, de uma forma geral são remunerados de forma insuficiente face á responsabilidade e ao trabalho que sobre eles recai.
Mal remunerados dentro da exigivel perspectiva de que cumpram os cargos com competência, honradez e dedicação.
Com os deputados passa-se o mesmo.
Aqueles que trabalham no plenário e nas comissões, que tem presença assidua no circulo pelo qual foram eleitos, que são a voz das populações junto do parlamento e do governo, que se interessam pelos problemas e se empenham na sua resolução,esses são de facto mal pagos.
Até porque muito do trabalho politico que fazem (e muita gente ignora isto), nomeadamente nos circulos eleitorais, sai-lhes directamente do bolso e sem retorno.
Os quilómetros que fazem em carro próprio, as despesas de telemóvel e telefone, entre outros custos não são reembolsáveis pelos parlamento.
Para além de não terem instalações de trabalho nos circulos eleitorais( á excepção dos eleitos por Lisboa que podem usar os seus gabinetes,secretariado e afins no parlamento para receberem cidadãos ou instituições) onde possam condignamente receber quem com eles quiser falar.
Esses deputados são muito mal pagos.
Os que não trabalham,faltam repetidamente ao plenário e nas comissões nem aparecem,no circulo eleitoral ramente ou nunca são vistos,esses são demasiado bem pagos.
Porque recebem sem trabalhar.
O que tem um nome muito feio que não quero usar aqui.
Solução ?
Simples.
Circulos uninominais onde o deputado é eleito em função do que se compromete fazer e só será reeleito se o fizer de facto.
É o unico sistema que permite fugir aos arranjos aparelhisticos, ao lugar na lista em função do lugar que se ocupa em estrutura decisória, á escolha em função de interesses privados que se compromete a representar.
A situação actual, de desrespeito pelo Parlamento e pelos eleitores por parte de um número significativo de deputados,não é mais sustentável.
O Parlamento não é, definitivamente, um lugar para ir buscar mais uma avença ou um complemento de outros rendimentos.
Não conheço nenhum caso de alguém ser deputado á força !
Quem quer, e pode, ser então que o seja de facto.
Com profissionalismo,empenho,honradez e dedicação.
É o minimo exigivel ao titular de um orgão de soberania.
Depois Falamos
terça-feira, janeiro 06, 2009
Não é chuva não é vento...
E as razões são simples de alinhavar na óptica, entenda-se, do entrevistado.
2009 vai ser um ano de recessão, de crise, de agravamento das condições de vida dos portugueses.
O próprio Sócrates o admitiu.
Assim sendo quanto mais depressa realizar a s eleições mais hipóteses terá de obter um resultado condizente com as suas aspirações que passam pelo renovar da maioria absoluta.
Por outro lado, e sabendo-se que o PSD não se encontra numa fase particularmente auspiciosa, permitir-lhe-á disputar eleições com o principal partido de oposiçaõ enfraquecido e ganhar ao "centro" muitos votos essenciais para o objectivo.
Finalmente, mas é um dado com alguma relevância, disputar eleições nos proximos meses impedirá que as "estranhas" manobras á esquerda protagonizadas por Manuel Alegre e pela esquerda "caviar" do Bloco venham a ter alguma consequência.
Que reverteria sempre contra a maioria absoluta dado que desviariam votos do PS para esse curioso arco iris que alguns pretendem construir á volta de uma votação presidencial que se esgotou nela própria.
Evitar as sequelas da crise, aproveitar momento menos bom do PSD, travar Alegre são razões mais que suficientes para Sócrates ter uma cada vez maior tentação de antecipar legislativas.
Faltar-lhe-á é saber como ultrapassar a provável oposição de Cavaco, a quem compete marcar as eleições , sem criar mais danos á relação entre Belém e S. Bento.
Mas lá que o homem anda a pensar nisso não tenho qualquer duvida.
Depois Falamos
segunda-feira, janeiro 05, 2009
Os PSD's
Pedro Mendes
Património
Cerca de 1/3 dos monumentos nacionais, considerados património classificado pela Unesco, encontram-se em risco de derrocada !
Entre eles o Mosteiro da Batalha, o convento de Cristo, o Mosteiro de Alcobaça, a Sé de Lisboa,etc,etc.
E neste número não se incluem todos aqueles monumentos que país fora, do litoral ao interior, sem a visibilidade da classificação pela Unesco se encontram igualmente em perigo de ruina.
Fora os que já ruiram.
Esta situação que sucessivos governos permitiram que por inércia, incúria ou incompetência pouco interessa,acontecessem é uma vergonha para o país.
Que, justificadamente, quer ter no turismo uma das suas principais receitas.
E sem demagogia barata, que detesto, entendo o seguinte:
Sendo , como sou, favorável á candidatura conjunta de Portugal e Espanha ao Mundial de 2018, entendo que antes de se gastarem mais uns milhões a modernizar estádios deve ser feito um esforço sério e continuado de recuperação do nosso património histórico.
Porque só o que eventualmente se gastaria na modernização e ampliação desse verdadeiro elefante branco que é o estádio do Algarve daria ,seguramente, para recuperar muitos monumentos .
E se a vantagem de organizar um Mundial é, inquestionavelmente, a promoção da imagem do país no mundo importa que os fluxos turisticos gerados venham encontrar uma realidade da qual nos possamos orgulhar.
O que com alguns dos nossos principais monumentos em ruina não acontece certamente.
Depois Falamos