MUNDIAL DE 2018
Ainda se joga o apuramento para o Mundial 2010, e com uns sobressaltos a que já não estávamos habituados, mas já se vai falando de 2014 e 2018.
Sem que, curiosamente, exista uma certeza absoluta se o do próximo ano vai ser de facto jogado na Africa do Sul ou noutro país.
Tudo se prende com as condições de segurança, ou de falta dela, do país africano para receber um certames desta importância.
Sendo pacifica a escolha do Brasil para 2014, e que grande festa esse Mundial promete ser, está em aberto a escolha da sede que acolherá na Europa o mundial de 2018.
São vários os candidatos.
Fala-se da Inglaterra (porventura a mais forte das candidaturas) fala-se de um eixo Holanda/Bélgica repetindo a fórmula do Euro 2000, fala-se de uma candidatura conjunta entre Portugal e Espanha.
Pessoalmente, embora entenda que a Inglaterra tem grandes possibilidades de ser o país organizador por tudo o que representa para o futebol, acho que faz todo o sentido uma candidatura ibérica.
Porque se trata de um espaço natural da Europa, porque tem todas as condições para ser uma organização de sucesso, porque são dois países em que se “respira” futebol e, finalmente, porque potencia muito mais receitas do que despesas.
O Mundial de futebol é ,hoje por hoje, o espectáculo televisivo com maior audiência no planeta e constitui uma promoção fabulosa para os organizadores.
Que potencia enormes receitas turísticas não só durante o certame como nos anos seguintes pelo que não admira que existam tantos interessados na sua organização.
Curiosamente ao contrário do que sucedia no passado em que organizar provas da envergadura de um Mundial ou de uns Jogos Olímpicos significava pesadíssimos encargos financeiros.
No caso particular de Portugal, e bem ao contrário da Espanha, a co organização do mundial não significaria investimentos especialmente significativos.
Pese embora estarmos ainda a nove anos do evento podemos considerar que os principais estádios portugueses estarão, com ligeiras melhorias, á altura do caderno de encargos.
A rede viária é suficiente, TGV e novo aeroporto de Lisboa far-se-ão com ou sem mundial, e as restantes infra estruturas necessárias (por exemplo nas áreas da saúde e da segurança) contribuirão sempre para o reforço da qualidade de vida dos portugueses.
Já em Espanha a situação é diferente.
Hoje por hoje, á altura de um mundial de futebol terão apenas o estádio Santiago Bernabéu em Madrid, o Nou Camp de Barcelona e o estádio olímpico de Sevilha.
Valência, Bilbau, Santander, Corunha, Málaga, Gijon, Cádis, Saragoça, que são algumas das principais cidades candidatas a receberem o mundial tem estádios claramente ultrapassados e sem condições para receberem uma competição desta envergadura.
Problema deles.
Por cá tudo parece mais simples.
Embora, e oxalá já estivéssemos na altura de ter de fazer essas opções, na escolha dos estádios se exija muito bom senso e atenção ás realidades do país.
Sendo certo que a Portugal não serão pedidos mais de cinco estádios a verdade é que sendo Luz e Dragão indiscutíveis a partir dai muito existe passível de discussão.
E Alvalade?
É em Lisboa e não existe tradição de utilizar dois estádios da mesma cidade.
E os outros três?
Percebe-se que o estádio do Algarve seja visto como uma opção forte por óbvias razões turísticas mas fará sentido ampliar um estádio onde por norma não vai ninguém?
Será que daqui a nove anos, e nos anos seguintes, será diferente?
Parece óbvio que Guimarães e Braga serão duas opções fortes mas dificilmente ficarão os dois estádios.
E o que pesará mais?
A arquitectura de Braga ou as médias de assistência de Guimarães?
E qual dos dois será mais fácil de ampliar até ao mínimo de 40.000 lugares exigidos pela Fifa?
Muito há para discutir como se vê.
Oxalá seja necessária essa discussão e, essencialmente, conduza a bons resultados.
A ver vamos…
BOLA CHEIA
Clubes Minhotos
Foi um bom fim-de-semana para Vitoria, Braga e Gil Vicente.
Vimaranenses com um triunfo convincente em Vila do Conde, bracarenses “atacando” os lugares de acesso á “Champions” e barcelenses já em posição de subida.
Embora seja cedo para prever desenlaces não custa admitir que os principais clubes do Minho poderão ter um 2009 á medida dos seus desejos.
BOLA VAZIA
Belenenses
Está em último e está muito bem.
É pena que um dos históricos do nosso futebol se encontre nesses apertos mas a verdade é que o futebol(?) das equipas de Jaime Pacheco leva a isto.
Agressividade, violência, intimidação são as armas usadas para suprir a falta de fio de jogo, de qualidade nas exibições, de categoria em suma.
Com uma arbitragem mais rigorosa tinham acabado o jogo de Braga com sete ou oito jogadores.
Ainda se joga o apuramento para o Mundial 2010, e com uns sobressaltos a que já não estávamos habituados, mas já se vai falando de 2014 e 2018.
Sem que, curiosamente, exista uma certeza absoluta se o do próximo ano vai ser de facto jogado na Africa do Sul ou noutro país.
Tudo se prende com as condições de segurança, ou de falta dela, do país africano para receber um certames desta importância.
Sendo pacifica a escolha do Brasil para 2014, e que grande festa esse Mundial promete ser, está em aberto a escolha da sede que acolherá na Europa o mundial de 2018.
São vários os candidatos.
Fala-se da Inglaterra (porventura a mais forte das candidaturas) fala-se de um eixo Holanda/Bélgica repetindo a fórmula do Euro 2000, fala-se de uma candidatura conjunta entre Portugal e Espanha.
Pessoalmente, embora entenda que a Inglaterra tem grandes possibilidades de ser o país organizador por tudo o que representa para o futebol, acho que faz todo o sentido uma candidatura ibérica.
Porque se trata de um espaço natural da Europa, porque tem todas as condições para ser uma organização de sucesso, porque são dois países em que se “respira” futebol e, finalmente, porque potencia muito mais receitas do que despesas.
O Mundial de futebol é ,hoje por hoje, o espectáculo televisivo com maior audiência no planeta e constitui uma promoção fabulosa para os organizadores.
Que potencia enormes receitas turísticas não só durante o certame como nos anos seguintes pelo que não admira que existam tantos interessados na sua organização.
Curiosamente ao contrário do que sucedia no passado em que organizar provas da envergadura de um Mundial ou de uns Jogos Olímpicos significava pesadíssimos encargos financeiros.
No caso particular de Portugal, e bem ao contrário da Espanha, a co organização do mundial não significaria investimentos especialmente significativos.
Pese embora estarmos ainda a nove anos do evento podemos considerar que os principais estádios portugueses estarão, com ligeiras melhorias, á altura do caderno de encargos.
A rede viária é suficiente, TGV e novo aeroporto de Lisboa far-se-ão com ou sem mundial, e as restantes infra estruturas necessárias (por exemplo nas áreas da saúde e da segurança) contribuirão sempre para o reforço da qualidade de vida dos portugueses.
Já em Espanha a situação é diferente.
Hoje por hoje, á altura de um mundial de futebol terão apenas o estádio Santiago Bernabéu em Madrid, o Nou Camp de Barcelona e o estádio olímpico de Sevilha.
Valência, Bilbau, Santander, Corunha, Málaga, Gijon, Cádis, Saragoça, que são algumas das principais cidades candidatas a receberem o mundial tem estádios claramente ultrapassados e sem condições para receberem uma competição desta envergadura.
Problema deles.
Por cá tudo parece mais simples.
Embora, e oxalá já estivéssemos na altura de ter de fazer essas opções, na escolha dos estádios se exija muito bom senso e atenção ás realidades do país.
Sendo certo que a Portugal não serão pedidos mais de cinco estádios a verdade é que sendo Luz e Dragão indiscutíveis a partir dai muito existe passível de discussão.
E Alvalade?
É em Lisboa e não existe tradição de utilizar dois estádios da mesma cidade.
E os outros três?
Percebe-se que o estádio do Algarve seja visto como uma opção forte por óbvias razões turísticas mas fará sentido ampliar um estádio onde por norma não vai ninguém?
Será que daqui a nove anos, e nos anos seguintes, será diferente?
Parece óbvio que Guimarães e Braga serão duas opções fortes mas dificilmente ficarão os dois estádios.
E o que pesará mais?
A arquitectura de Braga ou as médias de assistência de Guimarães?
E qual dos dois será mais fácil de ampliar até ao mínimo de 40.000 lugares exigidos pela Fifa?
Muito há para discutir como se vê.
Oxalá seja necessária essa discussão e, essencialmente, conduza a bons resultados.
A ver vamos…
BOLA CHEIA
Clubes Minhotos
Foi um bom fim-de-semana para Vitoria, Braga e Gil Vicente.
Vimaranenses com um triunfo convincente em Vila do Conde, bracarenses “atacando” os lugares de acesso á “Champions” e barcelenses já em posição de subida.
Embora seja cedo para prever desenlaces não custa admitir que os principais clubes do Minho poderão ter um 2009 á medida dos seus desejos.
BOLA VAZIA
Belenenses
Está em último e está muito bem.
É pena que um dos históricos do nosso futebol se encontre nesses apertos mas a verdade é que o futebol(?) das equipas de Jaime Pacheco leva a isto.
Agressividade, violência, intimidação são as armas usadas para suprir a falta de fio de jogo, de qualidade nas exibições, de categoria em suma.
Com uma arbitragem mais rigorosa tinham acabado o jogo de Braga com sete ou oito jogadores.
Caro Dr.Cirilo,
ResponderEliminarsou totalmente contra ua candidatura ao mundial!!
a vida não é só futebol, e o país tem muitas, mas mesmo muitas mais necessidades para acudir...mesmo que seja só em 2018!
Mas claro, isto é só a minha modesta opinião, e vale o que vale.
cumprimentos
Apenas uma referência ao Belenenses. Será uma pena que um clube histórico, com estádio bonito e simpático desça de divisão e com um público (em escasso número) mas afável desça. Confesso que gosto das deslocações ao Restelo, pena não sermos lá muitas vezes felizes. Mas, por outro lado, não me importaria nada, mas mesmo nada que um clube treinado por Jaime Pacheco descesse. E neste caso... é o Belenenses.
ResponderEliminarAcho que a realizar-se um Mundial em Portugal o estádio de Guimarães tem de fazer parte do lote.
ResponderEliminarLogo a seguir a luz e dragão.
Porque tem a quarta média de assistências e o melhor público do país
Tive oportunidade de ler hoje este artigo no Correio Do Minho e posteriormente o trabalho de o digitalizar para fazer referência da noticia e da excelência do texto no Vimaranes, visto que está aqui transcrito, pelo autor do artigo, resta-me dar os parabéns ao Dr. Cirilo e comentar aqui o referido artigo.
ResponderEliminarNão me passa pela cabeça que venham a optar pelo estádio Municipal de Braga em vez do D. Afonso Henriques, mas será que a Direcção do clube já está a trabalhar no sentido de poder concorrer com a o clube da cidade vizinha?
E a Câmara Municipal? Será que o executivo Camarário já está a desenvolver meios para que Guimarães seja um dos palcos do Mundial?
No que confere à obrigatoriedade de ampliar um dos estádios, não passa pela cabeça de ninguém que venha a ser o Municipal, até porque raramente consegue atrair publico, excepção feita aos jogos em que o Benfica joga num dos seus redutos, como é o de Braga.
Abraço
Caro Rei Dolce:
ResponderEliminarREspeito a sua opinião.
Até porque não tenho certezas absolutas.
Mas se for nos moldes dos ultimos mundiais parece-me ter mais vantagens que desvantagens.
Caro Vimaranes:
Inteiramente de acordo.O Belenenses é um daqueles clubes cujo lugar é sempre na 1ª divisão.
Agora com um treinador que motiva os jogadores com base na dicotomia pitons de aluminio/pitons de borracha não me parece que venha a ter grande sorte.
Caro Rui:
É o que eu acho também.
Mas bem me lembro que quer no mundial de sub 20 em 1991 quer no Euro 2004 a inclusão do nosso estádio teve de ser á força.
Histórias para um destes dias.
Caro jotafundador:
Obrigado pelas suas palavras.
A mim só me passa pela cabeça sermos preteridos porque tem sido essa a prática.
Veja bem há quantos anos não assiste a um jogo oficial da selecção A em Guimarães.
Ou pior,quantos jogos oficiais se disputaram cá ?
Oficiais um,com o Azerbeijão,há onze ou doze anos.
Particulares,que me lembre,dois.
Um com a França nos anos 80 e outro com a Espanha há dois ou três anos.
Enquanto isso,Luz, Antas/Dragão,Alvalade tiveram dezenas e dezenas de jogos.
Como tiveram Coimbra,Braga,Aveiro,Leiria,Algarve
muitissimo mais que Guimarães.
E algum deles,tirando os três do costume,tem assistência,público,paixão como Guimarães ?
Sabe a resposta tão bem como eu.
E é por isso que nesta matéria só vendo...
"quer no mundial de sub 20 em 1991 quer no Euro 2004 a inclusão do nosso estádio teve de ser á força."
ResponderEliminarMas isso era noutros tempos em que o Vitória era respeitado e até temido; pena foi que....
Agora é uma lástima.