Ouvi com interesse os discursos que encerraram o debate do Orçamento de Estado.
E o de André Ventura foi de longe o melhor, o mais incisivo, aquele que referiu mais assuntos que realmente preocupam o comum dos cidadãos.
Gostei particularmente de quatro pontos.
Os que se referem ao custo da electricidade, aos lucros dos bancos com as subidas das taxas de juro, à ultrapassagem do nosso PIB pelo da Roménia e à projectada devolução de património aos PALOP. Revi-me nas críticas assertivas e justas que fez ao governo nesse e noutros pontos.
E gostei da referência ao 25 de Novembro uma data que merecia ser comemorada mas que pelos vistos incomoda não só os derrotados desse dia mas o próprio PS que com eles se aliou na geringonça.
Dir-me-ão que são apenas discursos.
Pois sim.
E o que os outros disseram são o quê?
Excertos dogmáticos da Bíblia ou do Corão?
Não sou eleitor do Chega.
Mas percebo bem a razão pela qual cada vez tem mais eleitores.
As pessoas estão cada vez mais fartas de um governo mentiroso e de uma oposição parlamentar de discurso redondo e que não entusiasma ninguém.
E André Ventura marca a diferença.
As coisa são o que são.
Depois Falamos.
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