segunda-feira, novembro 14, 2022

Catar

Já tenho escrito a minha opinião sobre este Mundial no Catar e ainda hoje o voltei a fazer na página " Economia do Golo" ( onde pesquei a fotografia) reiterando a minha discordância de sempre com a escolha desse país para um evento destes. 
Por três razões de primeira hora: O Catar futebolísticamente não existe, a atribuição foi com base em subornos e o país vive em termos de direitos humanos na idade média. 
Agora sabe-se o inaceitável custo em termos de vidas que custou a construção dos estádios. 
Mais uma razão para que o Mundial não fosse lá mas demasiado tardia porque nesta fase nada há a fazer. 
A FIFA escolheu, as confederações aceitaram, as seleções nacionais, sem excepção, disputaram bravamente o apuramento. 
O Mundial começa domingo! 
Pelo que a contestação , como esta tarja exibida pelos "White Angels"( a exemplo do que vem acontecendo noutros estádios europeus) , fica bem no plano dos princípios mas nada adianta em termos práticos e , em bom rigor, FIFA e Catar querem lá saber da opinião dos adeptos. 
O negócio está feito e mais que feito. Agora é recolher os proventos. 
De resto questionar o Catar desta forma militante quando o Mundial anterior foi na Rússia, esse "paraíso" de respeito pelos direitos humanos e pela soberania das nações vizinhas, sem qualquer contestação visível não passa de uma fina ironia. 
Que a bola comece a rolar, que Portugal ganhe e resta a esperança de que a FIFA tenha aprendido a lição e passe a escolher bem melhor onde se vão disputar os mundiais a partir de 2030. 
O de 2026, já se sabe, será uma organização a três entre EUA, Canadá e México. 
Embora preferindo organizações de um só país ao menos estes três não tem os graves inconvenientes de Rússia e Catar. 
É uma evolução!
Depois Falamos.

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