Costa alerta sobre falsas expectativas na adesão da Ucrânia à U.E.
Creio que alguns comentadores e adversários políticos tem reagido de forma demasiado contundente a esta posição de António Costa que de alguma forma contraria as pretensões da Ucrânia de uma adesão rápida à U.E.
Tem de ter mais calma.
Por duas razões: A primeira é porque o que Costa pensa e diz não interessa para rigorosamente nada em termos de União Europeia.
O seu peso político é nenhum e no fim far-se-á aquilo que Alemanha, França e Itália quiserem.
No limite da boa vontade a importância do que Costa disse terá sido a de dar um recado que alguém lhe mandou dar.
A segunda razão é que vivendo o Ocidente uma crise de lideranças que se estende dos EUA à Alemanha passando por França e Reino Unido (menos apesar de tudo) alguém poderia esperar que fosse este homenzinho uma excepção tendo uma posição de grandeza e profundo sentido de Estado?
Só para quem não conhecer a sua carreira política feita de golpadas e não se lembrar de como chegou ao poder em 2015 negando tudo que o seu partido defendera durante mais de 40 anos !
De António Costa ,em bom rigor, só se pode esperar aquilo que é uma constante da sua actuação e que é o primado do "vale tudo".
A partir daí não há expectativa positiva minimamente possivel.
Apenas o desejo de que se vá embora o mais depressa possível e que leve com ele o seu amigo Marcelo. Em ambos os casos a bem de Portugal.
Depois Falamos.
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