Por exclusiva culpa própria (e não me venham falar do golo de Belgrado que o árbitro não considerou) a selecção nacional vai ver-se agora obrigada a jogar um play off que desperta nos adeptos as maiores preocupações.
Originada por duas razões:
A primeira é a fraca qualidade exibicional que a selecção tem evidenciado e que lhe custou o apuramento directo para o Qatar.
Tal como perguntou o jornalista do zerozero (Filipe Martins) ao seleccionador, que não lhe soube responder, também os adeptos não percebem porque razão uma equipa com tão bons jogadores joga tão pouco.
A segunda razão é a valia de alguns dos possíveis adversários.
Na meia final que será seguramente disputada em casa, espera-se que num estádio com apoio correspondente às necessidades, apenas Macedónia do Norte e Austria permitem alguma tranquilidade porque Turquia e Ucrânia são jogos "manhosos" enquanto Polónia e República Checa são de claro grau de dificuldade.
Na final, partindo do princípio que lá chegamos, é que as coisas se podem complicar bastante.
Desde logo porque podem haver adversários de enorme valia desde os restantes cabeças de série que logrem o apuramento como ainda algumas das atrás referidas equipas que não sendo cabeças de série podem ainda assim alcançar a final.
E jogar uma final com Itália ( à partida o mais temível dos adversários) , Suécia, Rússia, República Checa, Polónia, etc, pode ser muito mas muito complicado especialmente se jogarmos fora.
Embora o adversário mais temível seja mesmo "este"...Portugal.
Que a jogar assim arrisca-se a nem a uma final ir.
Esperemos, com alguma esperança, que a lição destes últimos dois jogos tenha servido para alguma coisa e que em Março possamos ter "outro" Portugal.
Esperemos...
Depois Falamos.
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