Direcção do PSD prevê aprovação e entrega das listas de deputados antes do Congresso
É muito fácil para quem discorda desta decisão criar polémica em volta dela e até fazer alguma demagogia sobre as verdadeiras intenções da direcção do PSD.
Porque de facto com directas a 27 de novembro não parece nada curial que sejam os orgãos actualmente em funções a definirem critérios e fazerem escolhas não se sabendo se os militantes vão optar pela continuidade de Rui Rio ou optarem por Paulo Rangel.
Mas o problema não está no cronograma definido pela actual CPN.
Está no calendário eleitoral das eleições legislativas que impõe que as listas de candidatos a deputados entrem nos tribunais até 20 de dezembro.
E com o congresso que vai escolher os novos orgãos a decorrer em 17/18/19 de dezembro é completamente impossível serem os novos dirigentes a conduzirem o processo mais que não seja por falta de legitimidade para o efeito.
O que obrigará a que se o líder eleito for Paulo Rangel (se for Rui Rio obviamente as coisas decorrerão com absoluta normalidade) este terá de trabalhar com o actual secretário geral e com a actual CPN na eleboração das listas de deputados.
O que forçará ambas as partes a um permanente exercício de bom senso para evitar problemas e fraturas que depois em janeiro se pagarão a um preço muito alto.
Pense-se o que se pensar da liderança de Rui Rio, entenda-se o que se entender sobre qual dos dois será a melhor opção, creio (com alguma experiência nesta matéria de elaboração de listas) que a direcção do PSD fez o que tinha a fazer ao apresentar este cronograma.
Não havia outra opção.
Depois Falamos.
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