Quando numa instituição, numa associação, num clube ou em qualquer outro tipo de organização social olhamos para algo que não nos agrada, que consideramos estar mal, que está a "pedir" mudanças existem muitas formas de dar o passo seguinte.
A primeira ,antes de dar o tal passo, é avaliarmos de forma criteriosa, rigorosa e responsável a medida daquilo que consideramos ser o problema para tentar perceber qual a melhor forma de ele ser ultrapassado sempre com a preocupação de que o "doente" não morra da "cura" depois de estar ameaçado de morrer da doença.
E aí só há , basicamente, duas hipóteses.
Ou se considera que o problema não pode ser ultrapassado por quem está e aí há que tentar promover uma mudança total ou, em alternativa, se considera que quem está ainda pode resolver e aí as coisas mudam de figura.
Porque há várias possibilidades em aberto:
A primeira, e mais fácil, é optar pela via da crítica a esmo atirando a tudo que mexe e esperando que disso sejam tiradas as devidas conclusões por quem de direito.
Normalmente o resultado é criar ruído altamente improdutivo e que nada resolve.
A segunda, que já exige um esforço maior mais que não seja em termos de usar os neurónios para aquilo que eles realmente devem servir, passa por reflectir sobre os diversos aspectos do assunto em apreço e depois criticar de forma racional e assertiva aquilo que se entende estar mal.
E aí já estamos a falar de um contributo para a resolução do problema.
A terceira é analisando o problema e reflectindo sobre as soluções dar um apoio mais ou menos activo a quem tem por missão resolve-lo tornando-se assim parte da solução, ainda que apenas por "magistratura de influência", e contribuindo para que o assunto seja bem resolvido.
É apenas uma questão de equilíbrio mas que pode fazer toda a diferença.
Depois Falamos.
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