Esta história já se repetiu tantas vezes que é fastidioso ver a sua repetição uma vez mais.
O Vitória foi a melhor equipa, a única que jogou futebol, teve mais posse de bola (65%), teve mais remates (13 contra sete), mais cantos (11 contra 1), sofreu mais faltas (21 contra 14) e apenas não conseguiu superiorizar-se ao adversário num "pequeno" aspecto chamado eficácia; Os golos marcados (0 contra 2) e por isso perdeu mais uma vez neste péssimo inicio de segunda volta.
Depois de ter perdido em casa com o Rio Ave (na primeira volta empatara em Vila do Conde) agora nova derrota face ao Boavista que na primeira volta tinha ido arrancar um "miraculoso" empate a Guimarães com um golo em tempo de descontos.
Segue-se uma difícil visita a Famalicão e a recepção ao Porto.
Estamos em sétimo lugar a sete pontos do quinto e a quatro do sexto o que conjugado com o difícil calendário das próximas duas jornadas adensa as nuvens negras sobre o apuramento para a liga Europa salvo se as más surpresas forem substituídas por boas surpresas.
Sobre o jogo de hoje, em que o guarda redes boavisteiro foi o melhor em campo com algumas defesas de grande valia, não valerá a pena dizer muito mais até porque a equipa se bateu bem, Ivo Vieira arriscou o que tinha de arriscar mas com tanta ineficácia não é possível fazer melhor.
Carlos Xistra é de há muito um caso perdido como apitador e cada vez que sobe a um relvado é um crime lesa futebol.
No primeiro golo há clara falta sobre João Teixeira no inicio do lance mas ele não viu e o VAR claro que também não viu porque quando se trata do Vitória a cegueira é generalizada nos lances que deviam decidir a nosso favor.
Depois há dois lances , um sobre Davidson e outro sobre Lucas Evangelista em que a entrada a varrer sobre o primeiro e a pisadela intencional (Boavista é Boavista...) no segundo mereciam cartão vermelho que Xistra obviamente não mostrou.
Mas desculpar a derrota e o mau momento com Xistra seria querer tapar o sol com uma peneira.
Os problemas são outros.
Depois Falamos.
2 comentários:
Uma equipa que promete muito mas nunca chega a lado nenhum.
Uma equipa que tem lacunas a nível defensivo.
Uma equipa demasiado heterogénea na qualidade dos jogadores.
Uma equipa pouco pragmática.
O Vitória não é uma equipa realista.
Um treinador que aparenta nunca ter um plano b.
Os jogos do Vitoria não são sempre contra o Arsenal ou Frankfurt. A liga portuguesa é muito fraca, 95% dos intervenientes são de muito fraca qualidade. A mentalidade é pequenina e mesquinha. Joga-se no erro do adversário, qualquer pontinho ganho dá uma festa. O produto é mal defendido.
Jogar feio não é jogar mal. Temos adversários que o sabem muito bem. É nunca falham nesse tipo de abordagem.
O Vitória precisa de se adaptar ao futebol português porque é aqui que joga. Ninguém quer saber de quem joga bem, ou dos bons jogadores.
Querem é ganhar.
Seja de que forma seja.
Se é com este treinador? Não sei.
Sei que o Treinador, assim como os jogadores, não são os responsáveis por tudo o que se vai passando no Vitoria.
A discussão é seria e urgente, e ultrapassa a simples analise de um resultado de um jogo de futebol.
Caro Anónimo:
Sintetizando diria duas coisas:
A esta equipa, que normalmente joga bem, faltam duas ou três"peças" que permitam que às exibições correspondam os resultados.
Um defesa central de verdadeira categoria que se já fazia falta com Tapsoba agora faz aimda mais.
Um ponta de lança que faça golos com regularidade.
E um jogador que já temos, mas que está lesionado há quase um ano, chamado Wakaso que tem feito uma falta tremenda a uma intermediária onde falta músculo com classe.
Continuo a pensar que é mais fácil ganhar se jogarmos bem mas para ganhar temos de marcar com outra regularidade e não rematar treze vezes (nove defesas do GR) e não marcar um golo.
Depois a tal reflexão que refere e que também considero absolutamente necessária. Espero que haja espaço para a fazer.
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