Miguel Pinto Lisboa foi eleito no sábado passado presidente do Vitória Sport Clube.
Será o vigésimo terceiro da nossa História quase centenária e o segundo (o primeiro foi Vítor Magalhães), em mais de cinquenta anos, que chega ao cargo sem qualquer experiência anterior nos orgãos sociais nem actividade vitoriana minimamente conhecida.
O que não sendo nada normal para os padrões do clube também pode não ser defeito!
Os desafios que tem pela frente são claros.
O primeiro, e mais importante de todos por paradoxal que pareça, é unir a massa associativa em torno do Vitória e acabar com divisões que já vem do início do século e que tanto tem prejudicado o clube ao longo dos anos.
O segundo é tornar o futebol competitivo.
Na equipa A ninguém lhe exigirá o mínimo de responsabilidade, como é evidente, na disputa das eliminatórias da Liga Europa mas já quanto ao plantel que vai iniciar a Liga daqui a mês e meio tem de deixar a sua marca.
Há tempo para isso.
No resto há que fazer a equipa B regressar ao segundo escalão e devolver ao futebol de formação uma competitividade que se tem vindo a perder nas duas últimas épocas.
Nas modalidades espera-se que consiga no basquetebol e no voleibol ter o Vitória a disputar o que já disputou no passado e dar às restantes modalidades condições de treino e de competição condignas com o emblema que representam.
O ecletismo tem de ser prioridade!
Finalmente, e este não será um desafio menor, tem de encontrar forma de clube, SAD e accionista maioritário trabalharem em conjunto para que o Vitória possa , em termos de futebol, dar um salto em frente devidamente estruturado e assumir o tal quarto lugar que para já só consegue de forma continuada...nas bancadas em termos de média de assistência.
Depois Falamos
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