Com grande pena minha nunca tive a mínima queda para a música.
E embora goste de vários tipos de música, mal estava, a verdade é que nunca tive o mínimo jeito para tocar qualquer instrumento, cantar fosse o que fosse ou até dançar a mais corriqueira das músicas em qualquer bailarico daqueles que na juventude ia frequentando.
"Duro de ouvido", "desafinado" e "pé de chumbo" foram realidades com as quais me habituei a conviver, sem qualquer problema diga-se de passagem, e que me acompanham ao longo da vida com uma presença regularissíma.
Tenho, apesar disso, pena de não ter jeito para tocar um instrumento.
E dentro dessa pena o piano marca um lugar de destaque porque é , de longe, o instrumento musical que mais gosto de ouvir e porventura o mais completo de todos eles pelo que muito gostaria de o saber tocar.
Mas não sei.
E por isso limito-me a ouvir e admirar aqueles que o sabem fazer dando tantas vezes provas de um virtuosismo que causa espanto.
Esses são os pianistas que merecem admiração.
Embora agora exista outra espécie de "pianistas".
Aqueles que diariamente compõe "música" nos teclados dos computadores e nos ecrans de telemóveis, a um ritmo esgotante,e que em muitos casos resulta em "composições" horrorosas, desafinadas sob qualquer ponto de vista e impossíveis de ver sem causarem algumas sensações de náusea.
E infelizmente essa é uma espécie que não parece estar em vias de extinção.
Depois Falamos
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