O triunfo do Liverpool na Liga dos Campeões, para além de justo, significa de certa forma o regresso do mais famoso "caneco" do mundo do futebol, a nível de clubes, a uma casa onde já tinha cinco congéneres mas com o anterior titulo a ostentar já a provecta idade de catorze anos o que no futebol é muito tempo.
Significa também o primeiro título para o seu treinador Jurgen Klopp,após seis finais perdidas consecutivamente na taça da Alemanha (duas) na taça da liga inglesa, na liga Europa e na Liga dos campeões (duas com Dortmund e Liverpool), permitindo assim que um dos melhores técnicos do futebol mundial pudesse finalmente levantar uma liga dos campeões.
Significa ainda o triunfo de uma massa adepta absolutamente extraordinária que transforma cada jogo do Liverpool num espectáculo complementar ao espectáculo futebolístico propriamente dito.
Não foi um jogo de grande nível mas foi sem duvida alguma um jogo muito intenso, disputado sempre nos limites e em que a maior classe do Liverpool, também assente na qualidade do seu guarda redes manda a verdade dizê-lo, falou mais alto e fez jus a um troféu que lhe assenta muito bem.
É o sexto e com isso os "reds" isolam-se no terceiro posto entre os clubes com mais ligas dos campeões conquistadas ainda longe dos treze troféus do Real Madrid, que lidera, mas já à beira dos sete troféus do Milan que nos últimos anos tem andado arredado destas andanças.
Nota final para uma excelente arbitragem que numa final da liga dos campeões não teve qualquer problema em assinalar uma grande penalidade aos vinte segundos de jogo (a mais rápida de sempre numa final europeia) num lance que não mereceu qualquer contestação dos jogadores do Tottenham.
Outra cultura desportiva sem sombra de duvida.
Depois Falamos
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