É tão normal acabar-se o ano a fazer um balanço dos 365 dias passados
como começa-lo alinhavando um conjunto de desejos para os 365 dias que se vão
seguir e esperando-se que ao menos alguns deles se confirmem.
Não fugirei a essa tradição e por isso aqui deixo, sem me preocupar em
hierarquiza-los por ordem de importância, alguns dos meus principais desejos
públicos para 2017 porque aquilo que desejamos para nós próprios connosco deve
permanecer.
Começando pela política internacional há um desejo que avulta sobre
todos os outros pela importância de que se reveste e que pode ter, directa ou indirectamente.
Na vida de todos nós.
E ele é esperar que a presidência de Donald Trump não seja tão
horrível como ameaça ser por tudo que tem dito e feito, pelas escolhas já
conhecidas para o seu governo e por…ele próprio e a notória impreparação para o
cargo que vai exercer.
Ainda no plano internacional espero que as eleições em França, e
sobretudo na Alemanha, corram dentro de parâmetros que não ponham em causa o
que tem sido o espaço de construção de uma verdadeira União Europeia.
Na política nacional tenho três desejos fundamentais:
Um é no sentido de que o Presidente da República, sem prejuízo da
leitura correcta que tem feitos dos seus poderes expressos na Constituição
(Como Cavaco Silva já o tinha feito também), seja menos tolerante para com um
governo que manifestamente não merece tanta tolerância e tanto benefício da
dúvida.
O outro tem a ver com o governo.
Que governe mais e melhor, que faça menos demagogia e propaganda, e
que pare de tratar os portugueses como se fossem um bando de parvos que não
percebam que a única ideia que norteia a geringonça é manter-se no poder a
qualquer preço.
O terceiro vai para o meu partido, o PSD.
Que escolha bons candidatos (onde isso ainda não se verificou) para
merecer a confiança das populações e com isso poder ganhar as eleições
autárquicas do próximo Outono na certeza de que tal contribuirá para a melhoria
do nosso Poder Local.
Dentro de um espirito de unidade e convergência de esforços de que
nenhum militante deve estar dispensado.
No futebol, e em termos internacionais, espero que Portugal possa
vencer a Taça das Confederações, em Junho na Rússia, dando sequência à
brilhante conquista do Europeu de futebol afirmando a valia da nossa selecção.
Em termos nacionais, e sendo-me indiferente quem vença a Liga (um dia
não será indiferente mas ainda não é este ano infelizmente…), espero que os
nossos campeonatos profissionais tenham muito mais verdade desportiva, muito menos
erros dos árbitros, mais justiça e menos facciosismo dos órgãos disciplinares e
muito mais isenção dos órgãos de comunicação social no tratamento dos diversos
clubes.
Dois desejos finais que para mim são os mais importantes.
Um tem a ver com o Vitória e o outro com Guimarães.
Em relação ao Vitória são vários os desejos do futebol às modalidades.
No futebol espero que a equipa A consiga o quarto lugar, que é o
“nosso” enquanto não puder ser melhor, e vença a Taça de Portugal e a Taça CTT
que são duas competições em que estamos na luta pelos troféus.
Assim como espero que a equipa B alcance a manutenção e continue a
fornecer a equipa A com jovens valores como vem fazendo desde 2012.
No basquetebol, a fazer excelente temporada, espero que seja possível
a conquista de troféus a par de uma classificação em linha com as dos últimos
anos.
O mesmo para voleibol, em que o Vitória já foi uma potência nacional, e
que tem vindo a recuperar gradualmente de anos menos bons criando a expectativa
de que dentro de algum tempo poderá voltar ao topo.
E, naturalmente, o desejo de muitos sucessos para as outras
modalidades e atletas do clube.
Para Guimarães tenho um desejo fundamental.
Que André Coelho Lima seja o próximo presidente da câmara de
Guimarães!
Depois de vinte e oito anos de poder absoluto do PS acredito que
chegou a hora de os vimaranenses darem uma oportunidade ao PSD e à coligação
“Juntos por Guimarães” no exercício de uma saudável alternância democrática que
certamente contribuirá para a chegada aos Paços do Concelho de novas pessoas,
novas ideias, novos projectos e nova vontade de desenvolver o município.
Depois de oito anos como vereador da oposição, percorridos milhares de
quilómetros pelas ruas, avenidas, estradas e caminhos municipais de Guimarães,
contactadas centenas de instituições, estudados a fundo os grandes problemas do
município, feito um trabalho que nunca ninguém fez de preparação para o exercício
da função de liderar a Câmara, acredito que André Coelho Lima está preparado
para ser presidente.
Desejo por Guimarães e pelos vimaranenses que 2017 seja o seu tempo.
São estes alguns dos meus principais desejos para este ano que agora
se inicia e espero que lá para Dezembro possa constatar que muitos (de preferência
todos) se cumpriram.
2 comentários:
Para Guimarães, eu gostava muito que o Rio Ave deixa-se de correr ora vermelho, ora azul e que os escroques responsáveis por esses actos de vandalismo fossem severamente punidos.
Gostava que a cidade desse um salto maior rumo a uma verdadeira capital verde!
Muito mais pode ser feito de modo a que a cidade melhore nesse sentido...
Gostaria imenso de ver na cidade a criação de emprego qualificado, coisa que praticamente não existe e temos vindo a perder terreno para cidades com muito menos potencial.
Parece-me evidente que a Câmara Municipal de Guimarães oferece menos incentivos ao investimento, que outros municípios circundantes...
Gostaria também de verificar que os dinheiros do município em obras de requalificação fossem melhor investidos.
Finalmente (para não me alongar muito), gostava de ver os trabalhos efectuados na zona de couros terminados, já que a obra me parece ter ficado a meio...
Acho por isso que tem de haver mudança. Nesse aspecto estou de acordo consigo...
Caro Mr Karvalhovsky:
Creio que estamos de acordo em tudo que manifestou como seus desejos para 2017.
Especialmente na mudança que é bem necessária
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