Mais coisa menos coisa podemos considerar que Portugal já está em campanha para as próximas legislativas face à forma como nos últimos dias se tem intensificado as acções de propaganda e a presença dos lideres partidários nas sessões, comícios e afins.
Á esquerda nada de novo.
CDU e BE repetem até à exaustão os discursos, os chavões, as obsessões até.
E se a CDU provavelmente obterá um resultado idêntico aos das ultimas eleições veremos até que ponto o "Livre" vai fracturar o Bloco de Esquerda com a ajuda de outros recentes partidos dessa área politica.
O PS, esse, entretém-se nos seus já conhecidos exercícios de amnésia.
Criou a Portugal um gigantesco problema, durante quatro anos em nada ajudou a resolvê-lo, e discursa como se apenas houvesse um hoje e um amanhã e o ontem nunca tivesse existido.
Com António Costa a prometer tudo e o seu contrário conforme os auditórios a que se dirige.
Quanto ao PAF (PSD+CDS) depois de um período de alguma inércia está finalmente a movimentar-se preparando a campanha propriamente dita e começando a mostrar algumas ideias e propostas para o futuro programa de governo.
Sendo desejável (falo como apoiante da coligação) que para a campanha cumpra quatro requisitos pelo menos:
1) Centre o discurso nacional em Passos e Portas reduzindo a intervenção de outros dirigentes ao estritamente necessário.
2) Apresentem listas de deputados profundamente renovadas (tudo que seja menos de 70% é pouco) mostrando outras caras e outros protagonistas.
3) Motivem fortemente o aparelho de ambos os partidos na campanha, muito especialmente os autarcas, realçando a ligação umbilical entre estas eleições e as autárquicas de 2017.
4) Evitar todos os factores de possível embaraço, susceptíveis de fragilizarem a posição e a imagem da coligação, às aparições públicas de Passos Coelho e Paulo Portas em actos partidários.
Há muito mais para fazer é claro.
Mas se fizerem isto...já não é mau!
Depois Falamos
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