Uma nação pobre com vícios de nação rica.
Uma comunidade em que a componente "inveja" é um factor de permanente desiquilibrio social e de inviabilização de coisas que parecem mais ou menos óbvias a troco de pretextos pouco convincentes.
Vem isto a propósito das presidenciais de 2016.
Onde são vários os candidatos a candidatos.
Mas em que só num país como o nosso nomes como António Guterres ou Durão Barroso se vêem quase rejeitados pelos próprios partidos.
Não estou com isto a manifestar nenhum tipo de preferência pelo candidato da minha área que vier a ser escolhido ou pelo seu adversário na esquerda moderada.
Tenho a minha opinião sobre isso.
Mas de forma geral e abstracta devo dizer que quer Guterres quer Barroso tem currículos, experiência politica e contactos internacionais que fariam de qualquer deles um bom presidente.
Foram lideres dos seus partidos, foram primeiros ministros, ocupam cargos internacionais de imenso relevo.
Já sei qual é a objecção primeira:
Ambos deixaram os mandatos a meio.
Uma para fugir do pântano e o outro para ser presidente da comissão europeia.
Pergunto:
Mas será que o exercício dos cargos que ocuparam durante a ultima década tornou algum deles menos capaz de exercer a função de PR?
Pelo contrário.
Qualquer um deles tem hoje, fruto dessa experiência internacional, muito melhores condições para ser Presidente da República.
Creio, contudo, que nenhum deles o será!
Depois Falamos
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