Hoje apeteceu-me escrever umas linhas sobre o meu amigo Joao Costeado.
Um rapaz da minha idade (poucos meses mais velho) , vimaranense e vitoriano de gema, pertencente a uma família que deu vários jogadores ao Vitória como o irmão Fernando e que me habituei a ver jogar com a nossa camisola desde os escalões de formação.
Quando se referem jogadores oriundos desse escalão fala-se sempre de Abreu, de Romeu, de Pedro Mendes, de Fernando Meira mas Costeado é também um dos tais exemplos de que vale bem a pena apostar no processo formativo.
Que fez no Vitória onde se estreou na primeira equipa antes de sair para rodar no Fafe e no Salgueiros antes do regresso a casa para cinco épocas de grande brilho tendo como corolário as de 1986/1987 em que a equipa fez terceiro lugar e um belo percurso na Taça UEFA e a seguinte em que foi quatro vezes internacional A por Portugal.
Depois sairia do Vitória, demasiado cedo do meu ponto de vista, e continuaria a carreira no Beira Mar, Estrela da Amadora (onde venceu a Taça de Portugal) e Penafiel passando ainda já no término pelo Juventude de Ronfe.
Finalizada a carreira de jogador continuou no futebol como treinador de guarda redes e treinador adjunto (em boa parte desse tempo na equipa técnica de Augusto Inácio) com passagens por vários clubes destacando-se os seis anos que esteve no "seu" Vitória mas registando também passagens por Paços de Ferreira, Moreirense, Beira Mar, Gil Vicente, Leixões, Naval e Desportivo das Aves, último clube português em que trabalhou, tendo também uma passagem pelo Al Taawon da Arábia Saudita.
É pois um homem do futebol, com larga experiência como jogador e como treinador, e um exemplo de vitoriano formado no clube e que com a sua camisola teve sucesso como jogador e integrando equipas técnicas.
Um percurso que seguramente o orgulha e orgulha também o Vitória e Guimarães.
E que não é um percurso acabado porque nesta caixinha de surpresas que é o mundo do futebol o melhor pode estar sempre para vir.
Depois Falamos.
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