No Vitória costumamos dizer que somos únicos e dizemo-lo com imenso orgulho porque temos realmente características que nos distinguem de qualquer outros clube.
Desde a paixão com que apoiamos o Vitória até ao orgulho de Guimarães ser tão vitoriana que alguns que reinam noutras cidades aqui serem insignificantes.
Mas somos únicos noutras coisas.
Na forma discriminatória como os órgãos jurisdicionais nos tratam, na perseguição que alguns árbitros nos fazem, no tratamento que a comunicação social nacional nos dá em algumas circunstâncias específicas em que usa dois pesos e duas medidas consoante somos nós ou outros a estarem em causa. Fomos únicos quando em tempos tivemos o melhor complexo desportivo do país, quando nos roubaram uma taça de Portugal de forma maquiavélica, quando soubemos escolher o Rei para símbolo do clube e para denominação do estádio.
Somos de facto únicos em muita coisa.
Às vezes até em não sabermos interpretar da melhor forma o que são os reais interesses do clube. Recentemente, por estes dias, fomos únicos em mais duas coisas para acrescentar a um vasto e significativo rol.
Fomos únicos quando a nossa SAD, e muito bem, recusou aderir à campanha dos bilhetes Continente e quando ela contratou Paulo Turra.
Porquê?
Porque convidado pelo Filipe Oliveira para estar no seu programa na Rádio Fundação analisando a actualidade do Vitória tive a curiosidade de previamente fazer uma pesquisa sobre treinadores brasileiros a trabalharem na Europa.
E constatei que nas 55 federações inscritas na UEFA ( 54 europeias mais Israel que por questões políticas compete na Europa) em termos de clubes de primeira divisão de todos esses países apenas em Portugal e no Vitória há um treinador brasileiro!
Ou seja em mais nenhum país da UEFA há um treinador brasileiro a trabalhar num clube de primeira divisão.
É apenas uma curiosidade mas que reforça essa característica de sermos realmente únicos.
Depois Falamos.
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